Segurança e inovação: o que esperar do futuro da engenharia de transportes?

Segurança e inovação: o que esperar do futuro da engenharia de transportes?

Prever o futuro nunca foi uma tarefa fácil. Quando esta análise contempla um segmento cujos esforços, estudos e investimentos em tecnologia crescem a cada dia, como o mercado de engenharia civil, esse desafio se torna ainda maior. São inúmeras as variáveis tecnológicas, socioeconômicas e políticas que devem ser levadas em consideração: automação de veículos, maiores demandas por mobilidade e logística, agendas de sustentabilidade sendo debatidas ao redor do mundo, conectividade, entre muitos outros tópicos.

Em um período de reaquecimento da economia brasileira, todos os cenários apontam para uma grande necessidade de inovação constante da malha viária de todo o país, focada no progresso contínuo e no aumento da segurança dos brasileiros. De fato, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o setor de transportes apresenta taxas muito altas de crescimento em relação a outros segmentos de infraestrutura, na comparação de aportes de recursos públicos e privados durante os quadriênios de 2008-2011 e 2013-2016.

“Passamos por um momento de grandes transformações em diversas áreas do conhecimento, com inovações tão constantes e velozes que é difícil fazer projeções para os próximos 30 anos da Dynatest, por exemplo. A experiência que adquirimos permite que toda nossa equipe se mantenha atualizada e atenta às tendências globais, para que estejamos preparados para o futuro, independente de como ele será”, afirma Ernesto Simões Preussler, sócio proprietário da Dynatest Engenharia Ltda.

Pautada nesta abordagem, a Dynatest destaca tendências já adotadas pela empresa que devem temperar o mercado de infraestrutura de transportes nos próximos anos:

Inovação em pavimentos

Diversas iniciativas apostam em alternativas para otimizar o investimento de recursos nas estradas, com foco em asfaltos inteligentes e sustentáveis. Um exemplo disso é o asfalto borracha, uma solução que reduz a necessidade de manutenção na estrutura asfáltica e prolonga a vida útil das vias e rodovias. Por meio dessa alternativa, pneus descartados são retirados da natureza e sua matéria-prima é reaproveitada de uma maneira eficaz e vantajosa.

Além disso, a Dynatest aplica constantemente novas soluções para asfaltos e pavimentos, respeitando as particularidades e características de cada região em que se desenvolvem os empreendimentos. Essa estratégia é desempenhada com a proposição de asfaltos modificados, que utilizam polímeros como SBR, SBS, EVA e RET para geração de massas asfálticas mais abrasivas e que, por serem mais flexíveis, diminuem o surgimento de trincas, rachaduras, afundamentos e buracos.

Podemos citar também os asfaltos pelletizados, que são asfaltos na forma de agregados. A prática de adicionar este material na mistura tem sido uma excelente alternativa para concessionárias e construtoras, devido à durabilidade e ao excelente custo-benefício deste tipo de mistura. Outro benefício do investimento em asfaltos pelletizados está nos ótimos índices de segurança proporcionados aos usuários, bem como na redução significativa dos custos de estocagem e transportes.

“Outra projeção que consideramos válida para os próximos anos no Brasil é o aumento do uso do pavimento rígido (ou de concreto), que hoje apresenta um custo mais competitivo e oferece maior desempenho, durabilidade e custo-benefício às rodovias”, comenta Rui Margarido, sócio-diretor da Dynatest.

Projetos e soluções eficientes

As rodovias movimentam a economia e permitem o escoamento de grande parte da produção brasileira. O grande desafio consiste em acompanhar o progresso com redução de custos e sem agredir o meio ambiente e as comunidades locais. Essa preocupação já faz parte de todos os projetos executados pela Dynatest. Nos próximos anos, vale também atentar para soluções que permitirão potencializar esse processo.

Um exemplo disso consiste na adoção do Building Information Modeling (BIM) ou Modelo de Construção da Informação, em português. A Dynatest é uma das pioneiras no Brasil na implementação dessa nova metodologia, que permite integrar todos os dados multidisciplinares envolvidos no gerenciamento de um projeto.

O BIM é um processo integrado que explora digitalmente as principais características físicas do empreendimento antes de sua construção, possibilitando um maior detalhamento e controle do projeto e suas interferências. Informações coordenadas e consistentes são utilizadas durante todo o processo para criar projetos inovadores, melhorando a visualização, o desempenho e os custos da obra.

Em parceria com a Coordenação de Planejamento e Programação de Investimentos (CGPLAN) e o setor de Geotecnologias Aplicadas do DNIT, a equipe multidisciplinar de Projetos Viários da Dynatest estuda a estruturação e a construção de uma metodologia operacional para implantação do BIM durante as fases iniciais de um empreendimento rodoviário.

Tecnologia de ponta em benefício dos transportes

Inovações tecnológicas surgem a uma velocidade tão grande que se torna curioso avaliar o tipo de equipamentos e softwares utilizados há 30 anos, no início da história da Dynatest, e as funcionalidades existentes hoje. Assim como em todos os setores, diversos equipamentos são constantemente aprimorados e inseridos no mercado de infraestrutura de transporte para aprimorar os processos.

Atenta a essas inovações, a Dynatest, desde o seu surgimento, preocupa-se em incorporar ao seu portfólio os mais eficientes equipamentos e soluções. A mais recente aplicação desta missão é a inserção do FastFWD no mercado brasileiro. A empresa foi a primeira da América do Sul a empregar a tecnologia, que proporcionará maior eficiência e produtividade aos projetos rodoviários – o equipamento otimiza a análise de pavimentos em até 60%.

Nos casos de inventário funcional de pavimento, a Dynatest utiliza o equipamento Pavement Scanner, de tecnologia canadense, que emite radiação a laser sobre a superfície do pavimento e captura as imagens do perfil transversal da camada de seu revestimento, avaliando seus defeitos e imperfeições, além de medir a irregularidade dos perfis longitudinais, IRI – International Roughness Index, declividade e inclinação transversal.

Outras soluções incluem a utilização de drones para gerar imagens aéreas em alta resolução para mapeamento e topografia dos locais em que serão implementados novos empreendimentos.

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Práticas estratégicas de gestão definem alto padrão da Dynatest

Nas últimas três décadas, a Dynatest conquistou o reconhecimento do mercado graças ao pioneirismo na utilização de equipamentos e softwares de última geração, a ampla experiência adquirida na atuação em grandes projetos, bem como a qualificação de seus serviços e equipe técnica. Contudo, por trás de uma gama de atividades desempenhadas com rigor e alto padrão de qualidade, está uma gestão eficiente que, nestes 30 anos, executou ações estratégicas para a consolidação de um ambiente igualitário e favorável ao desenvolvimento constante de competências.

Como reflexo deste perfil, a Dynatest possui em seu quadro de funcionários profissionais que construíram sua carreira junto à empresa. Josiley Arnaldo do Prado, o mais antigo colaborador da empresa, faz parte da equipe de engenheiros desde 1993. “Tive a oportunidade de acompanhar cada passo da Dynatest no Brasil e de me desenvolver junto a ela. A capilaridade que a empresa adquiriu neste período, com a abertura de escritórios em São Paulo e em Brasília, a participação em projetos de destaque como o Programa CREMA e o Assessoramento à DIR do DNIT e todo o desenvolvimento neste período são reflexo de um ambiente de trabalho muito agradável e eficiente”, compartilha.

Políticas em consonância com novas demandas sociais

De acordo com o Conselho Nacional de Engenheiros e Agrônomos (Confea), as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço na engenharia civil, uma das carreiras mais procuradas pelos vestibulandos brasileiros. No entanto, atualmente apenas 19,7% dos profissionais de engenharia civil ativos no Confea são mulheres. Na contramão desta realidade, a Dynatest apoia desde a sua origem um ambiente igualitário: 41% de seus funcionários são mulheres. Em cargos gerenciais, elas representam os mesmos 41%.

De acordo com Karina Ribeiro, coordenadora de Recursos Humanos da Dynatest, “um dos destaques da gestão da Dynatest está em promover políticas que favoreçam o desenvolvimento e a performance de nossos funcionários. Romper com a visão de que o setor de engenharia seja desigual em termos de gênero e criar um ambiente igualitário faz parte desse processo”, comenta.

Reestruturação de canais de comunicação

Para mostrar ao mercado o que já é parte do DNA da Dynatest, a empresa deu início a uma série de estratégias de comunicação interna e externa, que teve início em outubro do ano passado, com a reformulação completa do site institucional, que compila grandes cases da empresa e o portfólio de serviços em um ambiente prático, responsivo e moderno.

O fortalecimento da imagem digital da empresa foi destaque também nas redes sociais. No Facebook, entre outubro de 2017 e junho deste ano, a Dynatest alcançou mais de 25 mil pessoas e teve seus conteúdos vistos cerca de 50 mil vezes. Em seu perfil institucional no LinkedIn, a companhia ultrapassou 2.500 seguidores e teve mais de 75 mil impressões de suas atualizações.

Foi criada também a DynaNews, newsletter bimestral que trata dos principais acontecimentos da empresa, além de engajar os colaboradores em edições temáticas, como o Mês da Mulher. Desde outubro do ano passado, foram produzidas cinco edições da DynaNews, acessadas mais de 2.500 vezes por clientes e funcionários da Dynatest.

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Os acontecimentos que marcaram o Brasil e o mundo há exatos 30 anos

Em 1988, há 30 anos, nascia oficialmente a Dynatest Engenharia Ltda., que se tornaria uma das mais respeitadas empresas brasileiras de engenharia consultiva. O início das atividades deu-se na região central do Rio de Janeiro, onde foi fundada a primeira sede da companhia.

Para além das paisagens estonteantes da Cidade Maravilhosa, que serviram de cenário para o início do legado construído pela Dynatest, diversos acontecimentos marcariam a história do Brasil e do mundo naquele ano. Foi em 1988 que, por exemplo, o Brasil viveu um dos grandes momentos de seu processo de redemocratização: a promulgação de uma nova Constituição Federal.

Mas o que acontecia no Brasil e no mundo no ano em que era dada a partida nas atividades da Dynatest no Brasil? Nesta DynaNews especial de aniversário, relembre fatos emblemáticos contemporâneos ao ano de fundação da empresa:

 

Brasil em processo de redemocratização


(Deputado Ulysses Guimarães mostra a Constituição brasileira, promulgada em 1988 | Arquivo Agência Brasil)

Uma nova Constituição brasileira foi promulgada em outubro de 1988. O documento ficou conhecido como “Constituição Cidadã”, pois marcava o retorno de garantias e direitos fundamentais suprimidos durante a ditadura militar. Ainda naquele ano, a Assembleia Nacional Constituinte aprovou o fim da censura e da tortura e a liberdade de expressão intelectual e de imprensa no Brasil.

 

Senna é campeão mundial de Fórmula-1 pela primeira vez


(Ayrton Senna | Norio Koike @ASE)

Em 30 de outubro de 1988, Ayrton Senna dava início à série de vitórias que o tornariam o maior e imortal ídolo do automobilismo brasileiro. Senna levantou a taça com uma prova de antecedência no circuito de Suzuka, no Japão, em disputa ferrenha com o piloto francês Alain Prost.

Também no mundo dos esportes, agora falando de futebol, o Brasil ficou pela segunda vez com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, após perder por 2 a 1 para a União Soviética em 1º de outubro de 1988. Na época, a derrota foi uma das grandes decepções do futebol nacional nas Olimpíadas. Romário, Edmar e Bebeto eram alguns dos grandes nomes da equipe brasileira.

 

Nos Estados Unidos, George. H. W. Bush vence as eleições presidenciais


(George H. W. Bush, discursa na Câmara Americana de Comércio em 1997 | Sebastião Moreira/AE)

Em disputa com o democrata Michael Dukakis, o republicano George H. W. Bush foi eleito em 1988 o 41º Presidente dos Estados Unidos. Atualmente, ele é o mais velho ex-presidente vivo. Ainda no campo político, Benazir Bhutto tomou posse neste mesmo ano como primeira-ministra do Paquistão – primeira mulher a ocupar este cargo em um estado muçulmano moderno.

No Chile, em um plebiscito ocorrido em 5 de outubro, a população disse “não” ao general Augusto Pinochet. O governo admitiu a derrota e abriu-se caminho para a restauração da democracia dois anos mais tarde, em 1990.

 

Caso de doping choca o mundo nas Olimpíadas de Seul


(Ben Johnson nos Jogos de 1988 | Getty Images)

Durante os Jogos de 1988, ocorridos na Coreia do Sul, o atleta canadense Ben Johnson bateu o recorde mundial na prova de 100 metros rasos e conquistou a medalha de ouro. No entanto, apenas três dias depois o atleta foi pego no exame antidoping por uso de esteroides anabolizantes. Ben devolveu a medalha de ouro, foi suspenso do esporte por dois anos, marcou negativamente a sua carreira e colocou em xeque a credibilidade do evento.

 

Estreiam clássicos do cinema, como “Duro de Matar”, de John McTiernan

Foi também em 1988 que entrou em cartaz o clássico aclamado pela crítica “Duro de Matar, dirigido por John McTiernan e estrelado por Bruce Willis. O longa obteve tanto sucesso que ganhou quatro sequências. Neste mesmo ano estrearam também os filmes “Rain Man”, vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator e Melhor Roteiro, e a comédia “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”, de Pedro Almodóvar.

Na música norte-americana, 1988 foi emblemático para Tina Turner, que naquele ano entrou para o livro dos recordes pelo maior público pagante de uma cantora solo na história da música, em um show ocorrido no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. No Brasil, o grupo Secos e Molhados lançavam seu quinto disco, “A Volta do Gato Preto”, e Marisa Monte estava prestes a lançar seu álbum de estreia, “MM”.

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30 anos de história: o surgimento e a evolução da Dynatest

No mês de julho de 1988, há exatos 30 anos, nascia oficialmente a Dynatest Engenharia Ltda. Como em qualquer boa história, diversos fatores levaram à fundação de uma das empresas de engenharia consultiva mais respeitadas e consolidadas do Brasil.

Ao longo das últimas três décadas, a Dynatest atua assiduamente em projetos de infraestrutura de transporte, além de acompanhar de perto os processos socioeconômicos e políticos brasileiros e seus consequentes reflexos nas demandas por investimentos na área. Essa postura faz parte do DNA da empresa, que adota o nome, a tecnologia e o padrão mundial de qualidade da Dynatest International, líder global em avaliação estrutural e funcional de pavimentos, com escritórios em diversos países – Dinamarca, Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Holanda, Nova Zelândia, Chile, Peru, Colômbia, Malásia e Índia.

A partir de 1990: transformar para evoluir

Entre 1990 e 2000, diversas mudanças delinearam o futuro da Dynatest. No início dos anos 90, funcionavam um escritório no Rio de Janeiro e uma filial em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Em 1992, junta-se à empresa um novo sócio, o engenheiro civil Rui Alves Margarido, funcionário da empresa desde 1990.

Larga experiência em estudos e projetos rodoviários

Foram inúmeros os projetos e serviços desempenhados pela Dynatest nos últimos 30 anos. A expertise de seus especialistas em projetos de infraestrutura de transporte foi responsável por fazer com que a empresa atuasse em algumas obras importantes do Brasil, com pleno atendimento a normas e exigências das Agências Reguladoras, além de técnicas e processos consagrados internacionalmente.

Um dos principais exemplos de contribuição da Dynatest para o país é o Projeto CREMA. Há mais de uma década, a empresa é responsável pelo gerenciamento do Projeto CREMA (Contrato de Restauração e Manutenção), concebido e desenvolvido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para assegurar a manutenção das boas condições das rodovias brasileiras. O programa é considerado um marco para a mudança do modelo de gestão para manutenção da malha rodoviária federal.

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