Presença internacional: Dynatest realiza levantamentos em pavimentos rodoviários da Bolívia

Presença internacional: Dynatest realiza levantamentos em pavimentos rodoviários da Bolívia

A presença da Dynatest Brasil já é conhecida internacionalmente por serviços de consultoria rodoviária. No começo de 2019, a empresa encarou um novo desafio: realizar levantamentos em 12 mil quilômetros de rodovias bolivianas.

O consórcio formado pelas empresas Dynatest e InSitu, por meio de seu contrato assinado em agosto de 2018 com a Administradora Boliviana de Carreteras (ABC), tem como responsabilidade realizar o Monitoramento, Inventário Viário e desenvolvimento de Sistema de Gestão Viário para as rodovias da Rede Rodoviária Fundamental (RVF), que engloba maior parte da malha da Bolívia.

Foto: Mapa da Rede Rodoviária Fundamental (RRF) da Bolívia

Os 12 mil quilômetros de vias avaliadas fazem parte dos quase 16 mil quilômetros que compõem a RVF boliviana, gerenciada pela Administradora Boliviana de Carreteras (ABC). Toda a extensão analisada foi dividida em três regiões, de acordo com a variabilidade climática e topográfica, a fim de otimizar a logística dos trabalhos de campo:

  • Regional I = Seções de Santa Cruz, Beni e Pando;
  • Regional II = Seções de Cochabamba, Chuquisaca e Tarija;
  • Regional III = Seções de La Paz, Oruro e Potosí.

Para a realização de qualquer ação sobre o patrimônio rodoviário, o conhecimento de todos os elementos físicos e geométricos é importante e quase essencial. Também é fundamental manter essas informações constantemente atualizadas e organizadas em bancos de dados que permitem acesso rápido e confiável.

Desta forma, o cadastro e inventário dos ativos rodoviários foram realizados por meio de capturas de imagens 360° georreferenciadas aliadas à pesquisa de campo e contemplaram: cercas metálicas, dados gerais das rodovias, dispositivos de segurança, drenagem superficial, praças de pedágio, acidentes na rodovia, marcos quilométricos, postes de iluminação, sinalização horizontal linear, sinalização vertical, sonorizadores, taludes e muros de contenção, travessias urbanas, obras de arte especial e Bueiros.

Com relação ao monitoramento das rodovias, a Dynatest possui equipamentos e softwares de alto desempenho com tecnologia avançada que permitem a coleta de informações de parâmetros estruturais e funcionais de pavimentos automaticamente, revolucionando métodos comuns que se tornaram obsoletos ao longo dos anos. Neste sentido, para a investigação e avaliação das condições atuais dos pavimentos, estão sendo utilizados equipamentos com tecnologia de ponta, como o Ground Penetrating Radar (GPR), Falling Weight Deflectometer (FWD) e Pavement Scanner. Os parâmetros levantados foram:

  • Deflexões recuperáveis do pavimento;
  • Raio de curvatura;
  • Espessura das camadas do pavimento;
  • Índice de Condição de Pavimento (PCI);
  • Índice Internacional de Irregularidade (IRI);
  • Macrotextura – Profundidade Média do Perfil (MPD);
  • Microtextura;
  • Índice Internacional de Atrito (IFI).
Foto: Pavement Scanner

Com base nos dados de inventário dos ativos rodoviários é possível planejar gestão da malha com a priorização técnica dos trechos que necessitam de intervenção, introduzida a um cronograma de execução com cenários de investimento.

Levando em conta os parâmetros funcionais e estruturais levantados dos 12 mil quilômetros é possível embasar a elaboração da gestão da manutenção rodoviária e plano orçamentário anual. Além de permitir a otimização dos investimentos e programar as intervenções a serem executadas.

Por meio do Sistema de Gerência Viária que está em implantação, plataforma que permitirá o estudo de cenários técnicos econômicos supracitados, em conjunto com o módulo SIG que armazenará e possibilitará a análise dos ativos viários das rodovias bolivianas, o corpo técnico da ABC poderá com esta ferramenta de tomada de decisões obter a melhor estratégia de gestão de sua malha.

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Conheça alguns dos serviços prestados pela Dynatest através dos folders inovados

Em julho de 2019 completamos 31 anos de atuação no mercado brasileiro. Fundada em 1988, a Dynatest Engenharia Ltda. é pioneira no país na utilização de equipamentos e softwares de última geração, além de ser reconhecida pela participação em grandes projetos, oferecendo serviços de alta qualidade e equipe técnica altamente capacitada.

A empresa oferece sua expertise no planejamento, projeto, desenvolvimento, implementação e gerenciamento de programas nas áreas aeroviária, rodoviária, ferroviária, portuária e viária urbana.

A Dynatest é agente exclusiva da Dynatest Internacional, empresa presente em todo o mundo e com matrizes na Dinamarca e Estados Unidos. No Brasil, possui sede em São Paulo e filiais no Rio de Janeiro e Brasília.

Para entender melhor sobre alguns dos serviços realizados, softwares e tecnologia desenvolvidos ao longo de três décadas de atuação da Dynatest, clique aqui.

Institucional

– Folder institucional

Serviços

– Concessões

– Estudos e Projetos

– Gerenciamento de Empreendimentos

Softwares

– Elmod

– MSManager

– Sistema de Gerenciamento dos Pavimentos (SGP)

Tecnologia

– Falling Weight Deflectometer (FWD)

– Grip Tester

– Light Weight Deflectometer (LWD)

– Mobile Mapping System (MMS)

– Pavement Scanner

– Pêndulo Britânico e Mancha de Areia

– Perfilômetro Laser (RSP)

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Pontes e a importância de manutenção e gerenciamento de qualidade

O desenvolvimento do projeto e a construção de obras de arte especiais como pontes e viadutos requer estudos minuciosos, profissionais capacitados e serviço de alta qualidade e tecnologia, a fim de garantir a segurança desses grandes empreendimentos.

Mas o cuidado precisa ir além do período de pesquisa, elaboração e finalização do projeto: grandes obras precisam de manutenção e gerenciamento para continuar oferecendo segurança e garantir a integridade física de seus usuários.

Não é difícil encontrar pontes e viadutos em estados de emergência pelo Brasil, e isso ficou evidente quando o viaduto da pista expressa da Marginal Pinheiros, próximo à ponte do Jaguaré, cedeu dois metros em novembro de 2018. Após o episódio, a Prefeitura de São Paulo organizou inspeções emergenciais em outras pontes com risco de colapso.

Esse caso evidencia a importância de manutenções frequentes e um gerenciamento de qualidade, a fim de corrigir eventuais problemas devido a fatores temporais e de uso que possam afetar a viabilidade da estrutura.

Gerenciamento de empreendimentos

Um dos serviços prestados pela Dynatest Engenharia envolve o gerenciamento de empreendimentos, feito de forma eficiente e a cumprir os objetivos de obras de infraestrutura do país. A Dynatest executa a implantação de uma estratégia produtiva que antecipa problemas e apresenta um plano de mitigação preventivo.

O alicerce ideal para o controle de qualidade na execução de um projeto compreende acompanhamento contínuo do cronograma sócio-financeiro e do fluxo de caixa da obra. São desenvolvidos softwares de gestão customizados para cada projeto, que tornam o gerenciamento mais efetivo.

A empresa também realiza supervisão de obras, que consiste no acompanhamento diário e local da construção. Nesta atividade, a empresa assegura que todas as etapas sejam contempladas de acordo com o projeto, por meio de fiscalizações com foco no cumprimento de prazos, especificações e na transparência durante todo o processo. Os laboratórios da Dynatest estão sempre presentes nas atividades de supervisão e fiscalização, com destaque para o uso de modernos equipamentos laboratoriais e avaliação estrutural, além de uma equipe com profissionais experientes, competentes e de elevado conhecimento técnico.

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Conheça o Programa para a Melhoria da Segurança Rodoviária

No Brasil, a cada uma hora, 5 pessoas morrem em acidentes de trânsito, segundo relatório divulgado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Em 2017, o número de pessoas mortas em acidentes de trânsito caiu 20% comparado a 2011, conforme dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, no entanto, a taxa ainda continua alarmante.

Para diminuir cada vez mais os índices de mortalidade nas rodovias, existe uma série de iniciativas que buscam conscientizar motoristas e passageiros sobre práticas seguras no trânsito. Uma delas é a Década de Ação pela Segurança no Trânsito, da Organização Mundial da Saúde (OMS), lançado em 2011, com o objetivo global de reduzir pela metade o número de feridos e mortos em acidentes de trânsito até 2020, nos 110 países participantes.

No Brasil, além do Maio Amarelo – mês de conscientização sobre mortes no trânsito –, existe também o Programa para a Melhoria da Segurança Rodoviária (PSMR) por Intermédio do Tratamento de Segmentos Críticos, desenvolvido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a fim de minimizar cada vez mais a taxa de mortalidade nas rodovias.

Com o mote “Não existe ninguém que não faça falta para alguém”, o programa faz uma (1) coleta de dados sobre acidentes sem vítimas, com vítimas e com óbitos e identifica segmentos críticos* de acidentes, (2) propõe uma matriz de intervenções e (3) prioriza as ações com base em três valores: gasto por veículo, importância da rodovia e potencial de redução de severidade.


Etapa de identificação de locais críticos (1)
Matriz de intervenções (2)
Priorização (3)

*Segmentos críticos são quaisquer localidades que possuem um alto valor esperado de acidentes em comparação a lugares similares, devido a fatores de risco locais.

O PSMR é fundamental para a manutenção correta de rodovias e prevenção de acidentes, uma vez que incentiva serviços cada vez mais qualificados e seguros por parte das concessionárias de rodovias do país. Continue acompanhando o DynaBlog e saiba mais sobre os projetos de infraestrutura de transportes da Dynatest.

Fonte: G1.

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Especialistas da Dynatest participam de seminário sobre pavimentação sustentável

Recentemente, integrantes da equipe técnica da sede da Dynatest em São Paulo esteve presente no II Seminário Técnico de Reciclagem de Misturas Asfálticas, realizado pelo Departamento de Engenharia de Transportes e o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. O seminário, ocorrido entre os dias 20 e 21 de agosto, no campus da USP de São Carlos/SP, discutiu as Experiências em curso e o futuro da técnica.

As vinte palestras que compunham o seminário trouxeram discussões importantes aos profissionais do setor rodoviário, às concessionárias de rodovias e aos professores e estudantes da área. Os tópicos abordados eram relacionados à prática de reciclagem de misturas asfálticas, e contavam com especialistas do Brasil, Alemanha, Estados Unidos e Itália.

Nas discussões, os palestrantes traçaram uma perspectiva histórica da reciclagem no Brasil, que ainda está engatinhando, já que atualmente recicla apenas 3% dos resíduos produzidos com potencial para ser reciclado. Além disso, foram debatidos termos técnicos como:

• a dosagem de misturas asfálticas contendo Reclaimed Asphalt Pavements (RAP);

• o uso de diferentes agentes na reciclagem: agentes rejuvenescedores convencionais, biorejuvenescedores, agentes de misturas mornas, emulsões rejuvenescedoras e poli-rejuvenescedores;

• a operação das usinas e adaptações necessárias para incorporação do RAP;

• a recuperação e análise reológica do asfalto oriundo do RAP;

• a reciclagem de misturas asfálticas com geogrelhas;

• a aplicação de LCA na reciclagem de pavimentos;

• a reciclagem de misturas asfálticas com cimento;

• a reciclagem de polímeros na pavimentação.

Luciana Ribeiro, gerente de projetos da Dynatest e engenheiros integrantes de sua equipe Vitor Canato, , João Pinho e Bruno Lopes, estiveram presentes no seminário e ressaltaram a importância do evento para conhecimento técnico, atualizações do setor e troca com outros profissionais do mercado.

Luciana cita que o evento apresentou elevado nível técnico, em que além de abordar excelentes conteúdos e pesquisas nacionais, incluiu palestrantes internacionais especializados e tecnologias aplicadas no exterior.

Para Vitor Canato, o que mais lhe chamou a atenção foi que a reciclagem de misturas asfálticas tem vantagens além da sustentabilidade, pois podem ser financeiramente vantajosas para as empresas construtoras, sendo algo totalmente viável e já aplicado em outras partes do mundo.

João Pinho acredita que se houver uma regulamentação por parte de órgãos públicos, é possível melhorar as soluções propostas nos projetos da empresa. A Dynatest já utiliza ações sustentáveis como: reciclagem de pavimento com adição de brita, reciclagem capa/base com adição de cimento e reaproveitamento de material fresado em rodovias de acesso não pavimentadas.

“A engenharia consultiva é um dos pilares fundamentais para a aplicação de novas técnicas e tecnologias para o setor de infraestrutura, principalmente para temas ligados à sustentabilidade, que tem sido algo de extrema importância na engenharia global. Através do domínio de novas técnicas sustentáveis, atribuição que deve iniciar pela engenharia consultiva, é permitido o desenvolvimento e aplicação de novos procedimentos e tecnologias que reduzam os impactos ambientais e o consumo de nossos recursos naturais em obras rodoviárias pelo país”, conclui Bruno Lopes.

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iRAP | Segurança em primeiro lugar: Dynatest realiza levantamentos em 5,8 mil km de rodovias do Tocantins

Como uma empresa de engenharia consultiva, a Dynatest atua não só no desenvolvimento, mas também na avaliação e inspeção de projetos rodoviários – sejam eles novos ou já existentes -, a fim de garantir a segurança e viabilidade deles.

Recentemente, um dos contratos fechados pela empresa designa levantamentos a serem realizados nas rodovias estaduais pavimentadas do Tocantins, com o objetivo de inspecionar e avaliar a segurança de cerca de 5,8 mil quilômetros para o Plano de Segurança Viária – Rodovias Mais Seguras.

O serviço utilizará a metodologia do Programa Internacional de Avaliação de Rodovias (iRAP), organização internacional sem fins lucrativos que atua na prevenção de acidentes e na redução de seus impactos. O escopo do trabalho envolve o levantamento (1) e codificação das rodovias (2), os dados de apoio (3) e o processamento e análise das especificações (4):

1. Levantamento das rodovias

É a primeira fase do projeto, que começa com a apresentação e calibração dos meios de inspeção. Depois, é feita a coleta de dados dos trechos rodoviários selecionados para verificação, seguida do processamento e organização dos dados coletados para a próxima etapa – a codificação.

2. Codificação das rodovias

Esta fase consiste em implantar os dados levantados das rodovias no software VIDA de codificação. O primeiro passo é a preparação dos profissionais por meio de um treinamento. Desta forma, a equipe segue preparada para as atividades de codificação, implantando no software os dados que seguem os requisitos técnicos e de qualidade.

Os resultados parciais obtidos são submetidos à avaliação do contratante e do Garantidor de Qualidade, e quando aprovados, são encaminhados à equipe de codificação. Por fim, após a conclusão desta etapa e o retorno positivo do iRAP, o Relatório Final de Codificação é elaborado e marca o fim do processo.

3. Dados de apoio

Neste procedimento, estão envolvidas algumas etapas: aidentificação dos órgãos e agentes locais, a identificação das interfaces operacionais e o planejamento da coleta de dados. Neste planejamento, há o refinamento do plano de trabalho, no qual as atividades de pesquisa são organizadas após a identificação das fontes de informação e seus agentes.

As informações coletadas podem ter diversas origens: dados públicos, da contratante, de órgãos e agentes locais; dados colhidos no levantamento da rodovia, dados de custo de contramedidas e estimativas de dados de fatalidades (se for o caso).

4. Processamento e análise das especificações

Por fim, o final do projeto inclui a revisão de garantia da qualidade dos dados de entrada, a fim de identificar e corrigir possíveis erros para manter a consistência dos resultados. Além disso, há a conversão dos dados codificados e criação de segmentos para implantá-los ou reprocessá-los, a análise e revisão dos resultados preliminares no software VIDA e avaliação dos índices junto ao iRAP. Após todas as correções e reprocessamento nos dados, o relatório técnico completo será elaborado, seguido da revisão dos resultados preliminares junto ao departamento contratante.

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