Especialistas da Dynatest participam de seminário sobre pavimentação sustentável

Especialistas da Dynatest participam de seminário sobre pavimentação sustentável

Recentemente, integrantes da equipe técnica da sede da Dynatest em São Paulo esteve presente no II Seminário Técnico de Reciclagem de Misturas Asfálticas, realizado pelo Departamento de Engenharia de Transportes e o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. O seminário, ocorrido entre os dias 20 e 21 de agosto, no campus da USP de São Carlos/SP, discutiu as Experiências em curso e o futuro da técnica.

As vinte palestras que compunham o seminário trouxeram discussões importantes aos profissionais do setor rodoviário, às concessionárias de rodovias e aos professores e estudantes da área. Os tópicos abordados eram relacionados à prática de reciclagem de misturas asfálticas, e contavam com especialistas do Brasil, Alemanha, Estados Unidos e Itália.

Nas discussões, os palestrantes traçaram uma perspectiva histórica da reciclagem no Brasil, que ainda está engatinhando, já que atualmente recicla apenas 3% dos resíduos produzidos com potencial para ser reciclado. Além disso, foram debatidos termos técnicos como:

• a dosagem de misturas asfálticas contendo Reclaimed Asphalt Pavements (RAP);

• o uso de diferentes agentes na reciclagem: agentes rejuvenescedores convencionais, biorejuvenescedores, agentes de misturas mornas, emulsões rejuvenescedoras e poli-rejuvenescedores;

• a operação das usinas e adaptações necessárias para incorporação do RAP;

• a recuperação e análise reológica do asfalto oriundo do RAP;

• a reciclagem de misturas asfálticas com geogrelhas;

• a aplicação de LCA na reciclagem de pavimentos;

• a reciclagem de misturas asfálticas com cimento;

• a reciclagem de polímeros na pavimentação.

Luciana Ribeiro, gerente de projetos da Dynatest e engenheiros integrantes de sua equipe Vitor Canato, , João Pinho e Bruno Lopes, estiveram presentes no seminário e ressaltaram a importância do evento para conhecimento técnico, atualizações do setor e troca com outros profissionais do mercado.

Luciana cita que o evento apresentou elevado nível técnico, em que além de abordar excelentes conteúdos e pesquisas nacionais, incluiu palestrantes internacionais especializados e tecnologias aplicadas no exterior.

Para Vitor Canato, o que mais lhe chamou a atenção foi que a reciclagem de misturas asfálticas tem vantagens além da sustentabilidade, pois podem ser financeiramente vantajosas para as empresas construtoras, sendo algo totalmente viável e já aplicado em outras partes do mundo.

João Pinho acredita que se houver uma regulamentação por parte de órgãos públicos, é possível melhorar as soluções propostas nos projetos da empresa. A Dynatest já utiliza ações sustentáveis como: reciclagem de pavimento com adição de brita, reciclagem capa/base com adição de cimento e reaproveitamento de material fresado em rodovias de acesso não pavimentadas.

“A engenharia consultiva é um dos pilares fundamentais para a aplicação de novas técnicas e tecnologias para o setor de infraestrutura, principalmente para temas ligados à sustentabilidade, que tem sido algo de extrema importância na engenharia global. Através do domínio de novas técnicas sustentáveis, atribuição que deve iniciar pela engenharia consultiva, é permitido o desenvolvimento e aplicação de novos procedimentos e tecnologias que reduzam os impactos ambientais e o consumo de nossos recursos naturais em obras rodoviárias pelo país”, conclui Bruno Lopes.

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iRAP | Segurança em primeiro lugar: Dynatest realiza levantamentos em 5,8 mil km de rodovias do Tocantins

Como uma empresa de engenharia consultiva, a Dynatest atua não só no desenvolvimento, mas também na avaliação e inspeção de projetos rodoviários – sejam eles novos ou já existentes -, a fim de garantir a segurança e viabilidade deles.

Recentemente, um dos contratos fechados pela empresa designa levantamentos a serem realizados nas rodovias estaduais pavimentadas do Tocantins, com o objetivo de inspecionar e avaliar a segurança de cerca de 5,8 mil quilômetros para o Plano de Segurança Viária – Rodovias Mais Seguras.

O serviço utilizará a metodologia do Programa Internacional de Avaliação de Rodovias (iRAP), organização internacional sem fins lucrativos que atua na prevenção de acidentes e na redução de seus impactos. O escopo do trabalho envolve o levantamento (1) e codificação das rodovias (2), os dados de apoio (3) e o processamento e análise das especificações (4):

1. Levantamento das rodovias

É a primeira fase do projeto, que começa com a apresentação e calibração dos meios de inspeção. Depois, é feita a coleta de dados dos trechos rodoviários selecionados para verificação, seguida do processamento e organização dos dados coletados para a próxima etapa – a codificação.

2. Codificação das rodovias

Esta fase consiste em implantar os dados levantados das rodovias no software VIDA de codificação. O primeiro passo é a preparação dos profissionais por meio de um treinamento. Desta forma, a equipe segue preparada para as atividades de codificação, implantando no software os dados que seguem os requisitos técnicos e de qualidade.

Os resultados parciais obtidos são submetidos à avaliação do contratante e do Garantidor de Qualidade, e quando aprovados, são encaminhados à equipe de codificação. Por fim, após a conclusão desta etapa e o retorno positivo do iRAP, o Relatório Final de Codificação é elaborado e marca o fim do processo.

3. Dados de apoio

Neste procedimento, estão envolvidas algumas etapas: aidentificação dos órgãos e agentes locais, a identificação das interfaces operacionais e o planejamento da coleta de dados. Neste planejamento, há o refinamento do plano de trabalho, no qual as atividades de pesquisa são organizadas após a identificação das fontes de informação e seus agentes.

As informações coletadas podem ter diversas origens: dados públicos, da contratante, de órgãos e agentes locais; dados colhidos no levantamento da rodovia, dados de custo de contramedidas e estimativas de dados de fatalidades (se for o caso).

4. Processamento e análise das especificações

Por fim, o final do projeto inclui a revisão de garantia da qualidade dos dados de entrada, a fim de identificar e corrigir possíveis erros para manter a consistência dos resultados. Além disso, há a conversão dos dados codificados e criação de segmentos para implantá-los ou reprocessá-los, a análise e revisão dos resultados preliminares no software VIDA e avaliação dos índices junto ao iRAP. Após todas as correções e reprocessamento nos dados, o relatório técnico completo será elaborado, seguido da revisão dos resultados preliminares junto ao departamento contratante.

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Concessionárias de rodovias de SP investem em medidas de preservação ambiental

Uma preocupação constante em projetos rodoviários tem se ampliado em relação à segurança ambiental, além da segurança física de passageiros e profissionais na via. Tomar precauções ecológicas e buscar soluções sustentáveis vem sendo cada vez mais indispensável à engenharia consultiva.

O cuidado com o meio ambiente é uma das prioridades de concessionárias de rodovias e agências reguladoras do Estado de São Paulo. Diversas ações ecológicas são implantadas diariamente por concessionárias que fazem parte do Programa de Concessão de Rodovias do Estado de São Paulo e da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

Os editais de concessão precisam incluir procedimentos que assegurem a viabilidade do projeto em termos ambientais, seguindo a legislação vigente na implantação de obras e na operação das rodovias. É de responsabilidade das concessionárias arcar com a execução e custos dos estudos de impacto ambiental necessários para licenciar novos projetos.

Dentre as exigências, estão a implantação de sistemas de captação para líquidos perigosos derramados nas pistas, estações de tratamento para águas provenientes das obras e caixas separadoras de óleos e graxas. Outra medida que integra a lista de necessidades é a regeneração de árvores da faixa de domínio e a realização de programas com foco em educação ambiental.

Além das medidas citadas acima, existem treinamentos e exercícios em andamento para atender acidentes com carga perigosa nas rodovias sob concessão. As empresas envolvidas nos projetos também devem apresentar planos táticos e operacionais para emergências (incêndios, neblina, acidentes com produtos perigosos, desabamentos e inundações, entre outras).

Risco de acidente envolvendo animais

Outro ponto importante e de responsabilidade das concessionárias é a prevenção de acidentes causados por animais na pista. As concessionárias e agências reguladoras devem promover ações de monitoramento das pistas através de câmeras, além da construção de passagens de faunas, que são túneis construídos por baixo das pistas, para que animais possam atravessar as estradas sem o risco de serem atropelados.

Em caso de o acidente ser provocado por animais domésticos, a responsabilidade é do proprietário. Segundo o Código Civil Brasileiro, o artigo 936 define que “em eventuais acidentes causados pelos animais, o dono, ou detentor, ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou forças maiores”. 

As medidas de segurança também englobam programas de conscientização de moradores de regiões próximas às rodovias, para que mantenham animais longe das pistas. No Estado de São Paulo, há o mapeamento dos animais existentes em propriedades ao entorno das vias e visitas constantes a esses locais, com orientações sobre os riscos de acidentes, a necessidade de manutenção e conserto de cercas e alambrados das casas.

Fonte: Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP)

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Semana Nacional de Trânsito (18 a 25/09): prevenção à vida no trânsito

No Brasil, a cada uma hora, cinco pessoas morrem em acidentes de trânsito, segundo o Conselho Federal de Medicina. Nos últimos dez anos, foram 1.636.878 vítimas graves no País, sendo que 60% delas envolveram pessoas entre 15 e 39 anos. Os dados são alarmantes, uma vez que 90% dos acidentes ocorrem por falha humana, incluindo a desatenção dos condutores e o desrespeito às leis de trânsito, segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV).

A fim de envolver a sociedade em ações de prevenção e controle de acidentes, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) vem investindo em campanhas de conscientização entre maio de 2019 e abril de 2020, com o lema “No trânsito, o sentido é a vida”. Neste mês, de 18 a 25 de setembro, a iniciativa se fortifica ainda mais com a Campanha da Semana Nacional de Trânsito.

Neste período, órgãos e entidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito promovem eventos e ações educativas com uma única finalidade: conscientizar os cidadãos para que contribuam com as iniciativas de segurança e valorização da vida propostas pela legislação de trânsito.

De outubro a dezembro, segundo o Portal do Trânsito, o foco será nos ciclistas, abordando temas como:

  • Outubro: Bicicletas como meio de locomoção, o que saber para se proteger e proteger o ciclista;
  • Novembro: Campanha de conscientização de preservação da vida no trânsito pelo Dia Mundial em Memória às Vítimas do Trânsito;
  • Dezembro: Bicicleta nas férias escolares e o seu convívio no trânsito.

De janeiro a abril de 2020, os temas estarão relacionados a motociclistas:

  • Janeiro: Respeite o motociclista, respeite a vida;
  • Fevereiro: Valorização da Lei Seca e a sua importância na redução de acidentes;
  • Março: Capacete é vida;
  • Abril: Campanha de educação sobre utilização do celular quando estamos em movimento, nos papéis de pedestre/ciclista/condutor.

Como uma empresa de engenharia consultiva, diversos serviços prestados pela Dynatest são voltados à infraestrutura rodoviária, nos quais a segurança é prioridade para passageiros, pedestres e condutores. Por isso, apoiamos a iniciativa e buscamos cada vez mais aprimorar estudos e projetos rodoviários pela preservação da vida.

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Trem-bala: conheça a estrutura e projeto por trás do modal

Imagine a possibilidade de viajar 270 quilômetros por hora em média sem enfrentar engarrafamentos no trânsito, esperas ou atrasos em aeroportos. Poder se locomover através de um tipo de transporte que ofereça segurança, praticidade e, sobretudo, grande economia de tempo aos passageiros.

Amplamente utilizado em países como China, Japão e Alemanha, o trem-bala é esse modal, que utiliza um sistema integrado de material rodante (vagões e locomotivas) especializado e linhas específicas. Ainda que não haja um padrão estabelecido internacionalmente, são consideradas de alta velocidade, em sua maioria, linhas existentes que operam a partir de 200km/h e novas linhas a 250km/h.

A necessidade de aliviar o tráfego aéreo e rodoviário foi o impulso para a criação do trem-bala, que acaba sendo mais econômico e menos poluente que outros modais de transporte. O primeiro sistema foi inaugurado em 1964, no Japão, e é conhecido como Shinkansen. O trem ligava as cidades de Tóquio e Osaka e circulava a 210 quilômetros por hora.

No entanto, para a construção de linhas ferroviárias existem características técnicas específicas a serem seguidas e, por isso, é necessário o investimento em estudos e projetos, serviços prestados pela Dynatest, que conta com uma equipe multidisciplinar altamente capacitada. Cada quilômetro de extensão da malha ferroviária precisa abranger parâmetros como: (1) o relevo das áreas envolvidas; (2) obras de arte especiais a serem construídas (pontes, viadutos, túneis ou passarelas); (3) o tipo de linha prevista (reservada a passageiros e cargas ou somente aos trens-bala) e (4) a inserção na paisagem e cumprimento da legislação ambiental local.

Para garantir a velocidade e segurança do modal, as linhas ferroviárias precisam ser as mais retas possíveis, com curvas abertas. Para isso, é necessário construir túneis e pontes para que o trem, movido por energia elétrica, possa circular de maneira rápida e segura.

No Brasil, há 10 anos discutia-se o TAV (Trem de Alta Velocidade), projeto de trem-bala que ligaria São Paulo ao Rio de Janeiro e operaria na velocidade de 285 quilômetros por hora. A previsão era que a obra fosse entregue em 2014, antes da Copa do Mundo FIFA, no entanto, as etapas iniciais de aprovação do projeto não avançaram.

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Você sabia que a maioria dos serviços prestados pela Dynatest em aeroportos é realizada no período noturno?

A segurança aeroviária não é válida somente quando estamos fora do chão, sendo imprescindível a manutenção minuciosa e constante dos pavimentos aeroportuários para garantia de pousos e decolagens seguros aos passageiros e à tripulação.

No entanto, é complexo conciliar obras e manutenções com o tráfego das aeronaves e passageiros durante o dia, especialmente em aeroportos com fluxo muito intenso. Por esse motivo, surge o direcionamento para a prestação de serviços preferencialmente durante o período noturno, devido ao tráfego aéreo ser menos intenso, facilitando a movimentação de profissionais durante os serviços sem comprometer em demasia as operações do terminal.

Além disso, alguns aeroportos têm a quantidade de pousos e decolagens reduzida, ou até pausada, durante a madrugada.

Manutenção e gerenciamento de pavimentos

Serviços de reparo e manutenção, principalmente nos pavimentos aeroportuários, em sua maioria, utilizam equipamentos e softwares para realizar escaneamentos, medições, levantamentos, avaliações e teste de resistência, aderência, flexibilidade e durabilidade. Por isso é imprescindível que as pistas de pouso e decolagem estejam desimpedidas e permitam o trânsito desses equipamentos dentro do sítio aeroportuário.

Vista do Heavy Weight Deflectometer Dynatest 8081

Dentre os serviços prestados pela Dynatest, todos podem ser realizados tanto no período diurno quanto noturno, envolvendo estudos, gerenciamento, monitoramento e controle de qualidade de obras aeroportuárias. E para garantir a segurança dos pavimentos, os serviços incluem procedimentos como: levantamento deflectométrico com FWD (Falling Weight Deflectometer) e HWD (Heavy Weight Deflectometer), análise de pavimentos aeroportuários com o Pavement Scanner, avaliação da resistência e aderência entre os pneus das aeronaves e o pavimento com o Grip Tester; entre outros.

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Conheça o programa com o intuito de salvar vidas através de rodovias mais seguras, o iRAP

O International Road Assessment Programme é uma organização não lucrativa dedicada a salvar vidas através da classificação das rodovias mais seguras. O iRAP trabalha em parceria com governos e organizações não governamentais para:

  • Inspecionar as rodovias de maior risco e desenvolver uma classificação por estrelas e planos de intervenção.
  • Proporcionar treinamento, tecnologia e suporte técnico para uma qualificação em nível nacional, regional e local.
  • Acompanhar a segurança rodoviária para avaliar os benefícios obtidos pelas intervenções.

O programa está presente em mais de 80 países com representantes em todos os continentes.

A iniciativa é constituída por uma aliança entre os principais atuantes locais e especialistas internacionais com o objetivo de trabalhar juntos para implementar rodovias mais seguras. O iRAP tem o apoio de:

De forma resumida, o principal objetivo do International Road Assessment Program (iRAP) é atuar na prevenção de acidentes e na redução de seus impactos, através de inspeção das vias, de forma a fornecer um plano de investimento economicamente viável que aumente a segurança dos usuários.

O método iRAP considera que um sistema seguro, conforme figura abaixo, é composto por usuários conscientes, veículos mais seguros e vias que possam amenizar ou extinguir a possibilidade de erros dos demais.

As avaliações das vias ocorrem de forma qualitativa e quantitativa quanto à segurança rodoviária que um segmento fornece aos usuários e, mediante a atribuição de pontuações, obtém-se a classificação por estrelas (Star Rating Score) em uma escala de 1 a 5 estrelas. Esta quantificação visa identificar as contra medidas mais apropriadas, visando aumentar a pontuação de segurança rodoviária da infraestrutura.

Classificação por estrelas por tipo de usuário

Ao final das avaliações, pode ser elaborado um Plano de Investimentos para Estradas Mais Seguras, incluindo todas as contra medidas que comprovadamente forneçam a maior capacidade de segurança e maximizem o benefício sobre o custo dos investimentos planejados. A Dynatest teve a oportunidade de contribuir através desses serviços, em conjunto com a TIS, RACC e STE, para a avaliação de diversos trechos pertencentes à malha rodoviária administrada pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Governo do Estado do Rio Grande do Sul (DAER/RS). Para mais informações, contate-nos e/ou visite o site: www.irap.org.

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Georadar: método não destrutivo para investigações geotécnicas que une qualidade e economia

A Dynatest Engenharia está sempre investindo em equipamentos e softwares de última geração para continuar desenvolvendo projetos com extrema qualidade e segurança. Dentre os equipamentos, está o GPR (Ground Penetrating Radar), ou Georadar, um método geofísico de investigação que consiste na emissão contínua de ondas eletromagnéticas no solo, possibilitando ainda mais agilidade e precisão no levantamento das informações.

Metodologia

O GPR é um dos equipamentos mais sofisticados para sondagens e investigações em baixas profundidades. O método utilizado pelo Georadar consiste em uma técnica de reflexão de ondas eletromagnéticas de alta frequência: uma antena transmissora emite um pulso eletromagnético que é propagado no solo e reflete em interfaces que apresentam propriedades eletromagnéticas contrastantes. E tudo isso é captado por uma antena receptora no aparelho.

O maior diferencial do equipamento em relação aos outros métodos é o levantamento de dados ocorrer por meio de um método não destrutivo – pois a frequência das ondas emitidas está diretamente relacionada à profundidade de penetração no solo -, além de ser realizado de maneira dinâmica, com velocidade média de 8km/h.

A resolução vertical varia de alguns centímetros a um metro. Além disso, conforme o equipamento se desloca pela superfície, ele registra um conjunto de reflexões que geram um radargrama, apresentando a quantidade de energia recebida (eixo vertical) em função do avanço da antena (eixo horizontal). Abaixo, segue exemplo de apresentação dos resultados, cadastro de interferências e estudo de espessura das camadas, respectivamente.

Reflexão pontual gerada por uma tubulação

Reflexão plana típica de camadas de terreno

Aplicação

É possível utilizar o Ground Penetrating Radar para:

– Obter seções de alta resolução do solo e de rochas subjacentes;

– Avaliar a estratificação de materiais geológicos;

– Determinar o nível d’água;

– Detectar zonas anômalas associadas à presença de contaminantes;

– Localizar materiais enterrados, tais como tanques e utilidades.

Para a investigação de contaminantes orgânicos, este método é o que apresenta maior potencialidade de aplicação. A técnica também é aplicável em áreas submersas rasas (com água pouco condutiva) e os dados são apresentados em formas de seções ou mapas.

A utilização do Georadar se faz fundamental na elaboração de projetos de restauração de pavimentos rodoviários, e os resultados obtidos apontam a possibilidade de complementar a metodologia de avaliação de pavimentos disponível no Brasil atualmente. O equipamento reúne viabilidade técnica e econômica, sendo uma excelente opção para órgãos rodoviários que buscam qualidade e segurança aliadas ao planejamento orçamentário.

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Novo leilão de rodovias acontecerá em 18 de setembro de 2019

O leilão das rodovias BR-364 e BR-365 foi marcado para o dia 18 de setembro de 2019, segundo edital da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), na sede da Bolsa de Valores B3, em São Paulo. O trecho leiloado possui 437 quilômetros de extensão e está situado entre as divisas de Minas Gerais e Goiás, ligando Uberlândia (MG) e Jataí (GO). Esta será a primeira concessão rodoviária do governo atual.

A tarifa máxima de pedágio será de R$7,02, segundo informações da ANTT, e o vencedor do leilão deverá oferecer o maior desconto a partir dessa tarifa. A concessão tem prazo de 30 anos e prevê sete praças de pedágio: quatro em Minas Gerais (nas cidades de Uberlândia, Monte Alegre de Minas, Ituiutaba e Santa Vitória) e três em Goiás (Paranaiguara, Cachoeira Alta e Jataí).

Os investimentos previstos na extensão leiloada somam 4,57 bilhões de reais: 2,51 bi em custos operacionais e 2,06 bi em obras. As principais obras previstas são a duplicação de 44,2 km de faixa rodoviária e 134,30 km de faixas adicionais. A concessão também compreende a operação, manutenção, monitoramento, conservação e implantação de melhorias.

Continue acompanhando a DynaNews e o DynaBlog para saber as próximas etapas da concessão.

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Cinco rotas para uma viagem de carro inesquecível pelo Brasil

Além de atuar como uma das principais empresas responsáveis por gerenciar e supervisionar obras de pavimentação em cada canto do Brasil, a Dynatest é, sobretudo, uma grande apreciadora das estradas e rotas terrestres. Por isso, o DynaBlog traz hoje cinco opções de roteiros ideais para uma viagem de carro, com duas características em comum: belas paisagens e trajetos em que a própria estrada é uma atração turística.

Rota das Emoções

(Parque Estadual dos Lençóis Maranhenses. Foto: Destinos Imperdíveis)

A Rota das Emoções compreende três estados brasileiros: Maranhão, Ceará e Piauí. O percurso, que pode ser feito em um período de dez ou quinze dias, inclui dezenas de opções de paradas e atrativos, dentre os quais destacam-se Jericoacoara, Barra Grande, as ilhas do Delta do Parnaíba – o único delta em mar aberto das Américas –, São Luís – maior acervo de casarões coloniais do Brasil – e os Lençóis Maranhenses.

A rota foi criada em 2005 pelo Sebrae, empresários e governos locais para estimular o turismo da região. Hoje, inclui 14 municípios em seus quase 500 quilômetros de extensão. Para o percurso, alugar um carro é recomendado. Passageiros podem usufruir de uma estrada inaugurada em janeiro deste ano, que facilita o trajeto entre os Lençóis Maranhenses e a praia de Jericoacoara. O novo trecho pavimentado, que liga os municípios de Barreirinhas e Paulino Neves, encurta em 400 quilômetros o trajeto entre o Maranhão e os outros dois estados da Rota.

Estrada Real

(Glaura, vilarejo na rota da Estrada Real. Foto: Creative Commons/Wikimedia Commons)

Com uma extensão de 1.630 quilômetros, a Estrada Real é uma viagem pela História do Brasil, passando por 163 cidades de Minas Gerais, oito do Rio de Janeiro e oito de São Paulo. O projeto foi inaugurado em 2001 pelo Instituto Estrada Real, uma entidade civil e sem fins lucrativos criada para valorizar o patrimônio histórico-cultural e estimular a revitalização das rotas coloniais, surgidas no século XVII para transportar ouro e diamantes.

O trajeto pode ser percorrido por quatro caminhos principais:

– Caminho Velho (Estrada Velha): primeira via aberta oficialmente pela Coroa para tráfego entre o litoral fluminense e a região mineradora;

– Caminho Novo: liga o Rio de Janeiro a Ouro Preto, passando por Petrópolis, Juiz de Fora e Barbacena;

– Caminho dos Diamantes: liga Ouro Preto a Diamantina;

– Caminho do Sabarabuçu: liga Catas Altas (Minas Gerais) a Glaura, um distrito de Ouro Preto.

Linha Verde

(Praia do Forte, Bahia. Foto: Projeto Tamar)

Composta por uma grande extensão do litoral norte da Bahia, a Linha Verde abrange 12 praias: Guarajuba, Itacimirim, Praia do Forte, Jacuípe, Costa do Sauípe, Sítio do Conde, Costa Azul, Praia do Diogo, Arembepe, Jauá e Mangue Seco. A rota turística é também conhecida como Estrada do Coco e começa na divisa de Salvador com Lauro de Freitas, seguindo até a divisa da Bahia com Sergipe. O grande atrativo da região é a diversidade das praias, entre as quais se destaca a Praia do Forte, que abriga os projetos Tamar e Baleia Jubarte.

Estrada da Graciosa

(Portal de entrada da Estrada da Graciosa. Foto: Marcos Guerra)

Esse é o apelido da rodovia PR-410, estrada estadual com 40 quilômetros de extensão que liga Quatro Barras, em Curitiba, à Baía de Antonina. A rodovia foi inaugurada em 1873 e servia como rota de escoamento da produção de café, erva-mate e madeira do Paraná aos portos de Paranaguá e Antonina. Durante esse percurso, é possível atravessar o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil, além de desfrutar de sete recantos com estruturas de lazer. A região foi reconhecida pela Unesco com o título de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em 1992.

Transpantaneira

(Transpantaneira. Foto: Bernard Dupont)

Uma das grandes atrações turísticas do Centro-Oeste brasileiro é uma estrada de 165 quilômetros de extensão entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A viagem é feita pela MT-060, rodovia estadual popularmente conhecida como Transpantaneira, que passa à margem do Rio Cuiabá. No caminho, é comum observar diversas espécies da fauna local, como jacarés, cobras, garças, entre outros. Por essa razão, a rota é indicada a quem quer explorar a biodiversidade desse bioma, e também para quem gosta de aventuras: recomenda-se um 4×4 para atravessar a estrada de terra batida e as mais de cem pontes de madeira sobre pântanos.

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