Conheça a Estratégia DynaBIM

Conheça a Estratégia DynaBIM

Em acompanhamento as tendências inovadoras presente no mercado, a fim de evoluir em qualidade e produtividade os projetos rodoviários e aeroportuários, a Dynatest está desenvolvendo a Estratégia DynaBIM, partindo dos conceitos da metodologia BIM (Building Information Modeling), aliada com as experiências obtidas em projetos desenvolvidos e expertise da equipe técnica.

O Building Information Modeling (BIM) é um processo inovador de elaboração de projeto integrado, com o objetivo de explorar digitalmente as principais características de um projeto antes de sua execução, além de garantir melhor qualidade e maior rapidez na elaboração.

Por meio desta metodologia, é possível desenvolver projetos com parâmetros fiéis à realidade, a partir de modelos 3D, analisando diversos cenários, fornecendo uma série de características mensuráveis que ajudam na tomada de decisão.

Leia também: Projetos Dynatest: Restauração do BRT TransOeste no Rio de Janeiro

Entenda como opera um Simulador de Tráfego (ATP)

Um projeto conforme metodologia BIM contém uma grande variedade de elementos e informações gráficas e/ou técnicas, assim para melhor organização e planejamento de suas atividades, visando atender o objetivo previsto no serviço, são divididos os níveis de informação em LODs, com escala iniciando no LOD 100, utilizado em estudos de viabilidade com modelagem 3D, ao LOD 500, em projetos de alto nível para programas de exploração de infraestrutura com tecnologia avançada 7D.

Projeto de Geometria e Sinalização em LOD 300

A implementação da metodologia no Brasil é apoiada pelo governo federal que, por meio do decreto registrado em 2018, instituiu a Estratégia Nacional de Disseminação do BIM. Essa medida tem como finalidade oferecer diretrizes e promover um ambiente propício ao investimento da tecnologia a longo prazo.

O DNIT, por meio da Diretoria de Planejamento e Pesquisa (DPP), está à frente da elaboração de um planejamento estratégico para adoção da metodologia BIM nos serviços de engenharia de infraestrutura de transporte. Essa iniciativa visa abrigar nesse método todo o processo de elaboração, construção, gerenciamento e manutenção dos empreendimentos rodoviários.

Compreendido estes conceitos e aliada as experiências obtidas na aplicação do BIM em cases de sucesso, a Dynatest investiu no aprimoramento e planejamento de suas atividades de projeto com uso da metodologia BIM, a partir do mapeamento do processo de dimensionamento, desenvolvimento de novos modelos e templates, organização dos métodos de análise de conflito e da disposição das informações necessárias, além de demais ações de otimização que gerou a estratégia de aplicação do BIM, denominada DynaBIM.

Os principais objetivos alcançados nessa metodologia é o atendimento as normativas pertinentes, redução de conflitos entre disciplinas de projeto, melhora na acurácia, promoção de ambientes de comunicação eficiente entre os stakeholders, bem como a garantia na qualidade dos nossos produtos.

Análise de Conflito entre Disciplinas – Clash Detective

Tal estratégia tem como projeto piloto, em fase final de desenvolvimento, junto a prefeitura do Rio de Janeiro, porém tendo como base as experiências obtidas nos projetos BIM desenvolvidos ao DNIT, Arteris, SEDUR e entre outros nos últimos 5 anos.

Projeto de Contenção em BIM

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Projetos Dynatest: Restauração do BRT TransOeste no Rio de Janeiro

O Bus Rapid Transit – BRT é um sistema viário que proporciona ao tráfego urbano maior mobilidade com rapidez, conforto e eficiência, através da implantação e utilização de faixas exclusivas para ônibus, garantindo fluidez em sua operação.

Tendo em vista que, devido aos esforços causados pelo ônibus em tráfego sobre a BRT, ocorrem os desgastes das vias pavimentadas, podendo chegar à situação de fadiga dos materiais e camadas constituintes, tornando prejudicial à locomobilidade dos veículos. Faz-se necessário a realização de análise da situação atual e, posteriormente, a execução da reabilitação do sistema, objetivando elevar o desempenho operacional do sistema e garantir as condições ideais de conforto e segurança do usuário.

Levantamento de via degrada – BRT TransOeste

Visando apoiar a Prefeitura do Rio de Janeiro em tal desafio, em janeiro de 2022, a Dynatest entregou o estudo e projeto de reabilitação do corredor viário urbano, BRT TransOeste, buscando identificar e especificar soluções de restauração a serem aplicadas de forma imediata, contemplando o quantitativo dos materiais/equipamentos, bem como o plano de execução das obras, além da definição de atividades para desenvolvimento do ciclo de manutenção e avaliação técnica durante todo o período de vida útil, o qual foi considerado no projeto de 20 anos.

BRT TransOeste – km 0+480

O desenvolvimento do projeto teve duração de 4 (quatro) meses, oscilando o tempo entre a pesquisa de campo e a entrega das soluções de restauração/manutenção das estruturas de pavimento.

Inicialmente, o escopo do estudo contratado estaria apenas concentrado na reabilitação da BRT TransOeste, apresentando soluções de restauração das camadas superficiais e definições de ciclos de manutenção com maior viabilidade técnica, utilizando modelos de desempenho em ciclos de quatro a cinco anos, de acordo com a análise da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Porém, após análise da equipe técnica da Dynatest, considerando sua experiência e expertise em projetos de pavimentação, o estudo foi desenvolvido além das expectativas, em que ao invés de utilizar modelos empíricos, através de um planejamento intensivo e uso de tecnologias de ponta, realizou a contagem e pesagem dos ônibus que trafegam no corredor, ao longo de sete dias por 24 horas, utilizando a balança dinâmica CM-PD com indicador eletrônico CSP-10 CI, obtendo assim o valor real da carga e do fluxo de tráfego local, sendo estes utilizados para embasar o dimensionamento e a proposição das soluções de pavimento.

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Pesagem de ônibus

Utilizando como ferramenta o HDM-4 (Highway Development and Management), software desenvolvido pelo Banco Mundial para projetos e estudos de rodovias, foram compiladas e analisadas as informações e dados de caraterização do trecho da BRT estudo, o que possibilitou a definição e identificação das soluções que garantirão a maior viabilidade técnica e financeira.

O corredor viário da BRT Transoeste é constituído por uma via de pavimento heterogênea, com extensão total aproximada de 62 (sessenta e dois) quilômetros, onde para melhor desenvolvimento do projeto, foram divididos em 5 (cinco) lotes de análise.

Lotes de Projeto

Em destaque no lote 02, situado entre o km 23+100 (fim do túnel) e km 37+000 (Estação Pingo D’água), com extensão de quase 14 (catorze) quilômetros, anterior as análises de reabilitação dos pavimentos, foi realizada a avaliação da presença de solos compressíveis através de estudos geológicos e geotécnicos, prevendo possíveis soluções para se evitar recalques e afundamentos. Desta forma, foram realizados sondagens e ensaios para investigação, em que após análise, resultou na proposição de adequações geométricas do corredor, bem como na apresentação de soluções geotécnicas com o objetivo de tornar a via mais duradoura e segura aos usuários.

Veja também: Por trás de uma boa obra há um bom projeto: o que são projetos multidisciplinares

Lotes 02
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Entenda como opera um Simulador de Tráfego (ATP)

Entre os maiores desafios dos engenheiros de infraestrutura rodoviária está a tentativa de estimar de forma eficaz o desempenho e a vida útil das estruturas de pavimentos (novos ou a serem restaurados) das rodovias brasileiras. Com o objetivo de observar de forma acelerada e com índices reais o desempenho do pavimento a longo prazo, a Dynatest/Simular, contratada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), vem acompanhando o ensaio com utilização do Simulador de Tráfego em trecho rodoviário da BR-116/RS. A iniciativa e gestão são do diretor da Diretoria de Planejamento e Pesquisa (DPP/DNIT), engenheiro PhD Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, com apoio do Exército Brasileiro.

Veja também: A influência da infraestrutura rodoviária para caminhoneiros

Historicamente, no Brasil, a primeira tentativa de utilizar o Simulador de Tráfego ocorreu na década de 1990, em programa de avaliação do comportamento do pavimento da Rodovia Carvalho Pinto SP-070. A iniciativa foi frustrada por conta da dificuldade de importação do equipamento.

Visita técnica ao simulador de tráfego

A utilização do simulador das condições previstas de tráfego tem como objetivo aprimorar os modelos de desempenho a partir do aumento de sua precisão, contribuindo assim para um melhor dimensionamento durante o desenvolvimento dos projetos de pavimentação.

O equipamento consiste em um semieixo rodoviário de rodas duplas com possibilidade de carga variável até 15 tf, cuja movimentação unidirecional ou bidirecional é capaz de produzir esforços de compressão e de tração nas camadas do pavimento da seção de teste e, desta forma, permitir a avaliação estrutural e funcional do pavimento com expectativas de vida útil.

Leia mais: Como funciona o FWD (Falling Weight Deflectometer)

O procedimento de ensaio inicia-se na instalação do equipamento sobre uma seção-teste de pavimento definida, onde são realizadas experimentações aceleradas no pavimento em escala real, a partir da aplicação controlada da carga de roda igual ou superior ao limite legal permitido, com velocidade que compatibilize ao período de projeto estimado.

Durante o ensaio, para obtenção dos parâmetros essenciais na determinação do desempenho, é realizada a monitoração da seção-teste através das medições periódicas de deflectometria, afundamento de trilha de roda, aderência, irregularidade longitudinal e defeitos de superfície. A partir das observações obtidas durante o ensaio e dados de monitoração, são realizadas análises que resultam na estimativa real da vida útil e curva de desempenho da estrutura analisada.

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Inscrições abertas – 24º Encontro de Asfalto

Referência em engenharia consultiva, a Dynatest estará presente no 24º Encontro de Asfalto, realizado tradicionalmente pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás). A primeira edição de 2022 terá a participação de nosso CEO, Leonardo Preussler, como mediador dos debates. O tema principal será “Pavimentos Sustentáveis: Atualidades Nacionais e Internacionais na Reciclagem de Pavimentos com Ligantes Asfálticos”.

Leia também: Conquistas e desafios das mulheres na Engenharia 

A influência da infraestrutura rodoviária para caminhoneiros

O encontro será online e irá debater a tecnologia de pavimentação asfáltica, que deve ser cada vez mais ecológica, mas também manter as propriedades mecânicas e reológicas da estrutura. Serão discutidos os aspectos técnicos, econômicos e ambientais sobre o emprego da reciclagem desses materiais.

Confira os detalhes:

Data: 3 de maio (terça-feira)
Horário: a partir das 14h
Inscrições gratuitas pelo link: https://cloud.crm.ibp.org.br/24-encontro-de-asfalto

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Conquistas e desafios das mulheres na Engenharia 

O Dia Internacional da Mulher é celebrado desde 1908 e surgiu nos Estados Unidos com o objetivo de combater a desigualdade salarial e a violência de gênero. Mas foi apenas em 1977 que o dia 8 de março foi reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas), assim se destacando ao longo dos anos como o Mês da Mulher. Março traz reflexões necessárias e atemporais sobre igualdade de gênero. Por isso, o Dynablog ouviu duas engenheiras da Dynatest que destacaram suas conquistas e desafios em um setor masculinizado por muitos anos, mas que segue em constante transformação com a ocupação de lideranças femininas.  

Luciana Barbosa, gerente de Projetos da Dynatest

A gerente de Projetos da Dynatest, Luciana Barbosa, relata como é trabalhar com engenharia tendo uma grande presença de homens na área. “Atualmente, esse percentual entre homens e mulheres está mais equilibrado. Nos últimos 10 ou 15 anos, houve um aumento expressivo de mulheres na engenharia civil. Há 20 anos, quando me formei, havia uma discrepância muito grande e o mercado de construção tinha um comportamento machista’’, comenta. 

No setor da engenharia, as mulheres ainda precisam lidar com desafios e preconceitos que surgem no dia a dia, mas conquistam cada vez mais o seu espaço profissional. Apesar da perspectiva positiva, a porcentagem de mulheres graduadas em cursos de engenharia é de apenas 28%, segundo a UNESCO. 

Veja também: Mês da Mulher Dynatest: mulheres que fazem a diferença na engenharia 

Para a gerente de Projetos e Engenheira Civil da Dynatest, Paloma Fialho, a questão de gênero não foi uma diferença durante sua vida acadêmica e profissional. “Na época da faculdade de engenharia, a grande maioria era de homens, e isso para mim não tinha importância, pois eu estava estudando algo que eu gostava, e fiz grandes amigos. Quando iniciei a trajetória profissional, fui trabalhar em obra, o que era visto como muito ‘masculino’. Isso não me abalou e, de maneira natural, ao conhecerem minha forma de trabalhar, tal fato não teve mais importância’’, diz. 

A valorização da mulher no setor empresarial está ganhando visibilidade nos últimos anos. Segundo a Organização Nacional do Trabalho (OIT), o lucro das corporações comandadas por mulheres chega a ser 15% superior ao das empresas lideradas por homens. Luciana Barbosa está fazendo sua parte na Dynatest: “Durante alguns anos, eu fui a única engenheira da empresa. Hoje, a minha equipe possui mais engenheiras do que engenheiros. De qualquer forma, percebo que na engenharia civil, em especial no setor rodoviário, ainda há um percentual pequeno de mulheres em cargo de alta liderança’’. 

Leia mais: Conheça as mulheres que fizeram história na engenharia

As engenheiras da Dynatest finalizam dando um conselho para outras mulheres que queiram construir carreira na engenharia. Segundo Paloma Fialho, “as mulheres estão cada vez mais se interessando por profissões antes conhecidas como ‘masculinas’.  Isso é muito bom e mostra que estamos evoluindo como sociedade. Demonstra que as pessoas estão entendendo que independentemente de ser mulher ou homem, o importante é o diferencial que cada indivíduo possui’’. Já Luciana Barbosa sugere que as mulheres não permitam ser avaliadas por seu gênero, mas sim por sua capacidade técnica, competências e habilidades para lidar com os desafios da carreira: “Não se deixem abater por preconceitos que ainda existem e defendam a igualdade de gênero que ainda não é uma realidade na Engenharia’’.   

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A influência da infraestrutura rodoviária para caminhoneiros

Passar horas consecutivas na estrada é a função de muitos brasileiros todos os dias. Autônomos ou não, caminhoneiros precisam lidar com prazos curtos de entrega, trânsito, sono, cansaço e, muitas vezes, com vias precárias, pavimentos deteriorados e sem sinalização. Por isso, a  influência da infraestrutura das rodovias brasileiras é muito grande para os motoristas, interferindo em sua qualidade de vida e de trabalho.

Pavimentos danificados por efeitos do clima, falta de manutenção e desgaste podem encurtar a vida útil dos caminhões e também afetar a saúde dos caminhoneiros. Pistas esburacadas geram maior trepidação, o que contribui para o surgimento de sintomas como: perda do equilíbrio, lentidão de reflexos, taquicardia, vasoconstricção, alterações na liberação de enzimas e hormônios, dor localizada e difusa, dor de cabeça, mal estar, tonturas, alterações da frequência e capacidade respiratória, falta de concentração, distúrbios visuais e gastrintestinais, cinetose, degeneração de tecido neuromuscular e articular, desmineralização óssea e alterações cardiocirculatórias.

Leia mais: Verão nas estradas: o impacto do calor sobre pavimentos

Em relação aos caminhões, a trepidação causa desgaste prematuro dos amortecedores, como a perda de estabilidade em curvas, balanço excessivo em arranques e freadas, vazamento de óleo, barulhos anormais e dano nas rodas. Além disso, o eixo do veículo também fica comprometido, causando desalinhamento e instabilidade durante a direção. Tratam-se de consequências da má qualidade do pavimento que colocam em risco a segurança do motorista e dos demais passageiros da via.

Outro fator relevante ao trabalho dos caminhoneiros é a infraestrutura das rodovias. A falta de postos de gasolina, restaurantes, hotéis e pousadas ao longo das estradas dificulta o rendimento e entrega dos motoristas. Esse é também um fator de risco, já que a falta de descanso apropriado favorece a ocorrência de acidentes na via, assim como a má alimentação pode desencadear doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. 

Veja também: Como funciona o FWD (Falling Weight Deflectometer)

Caminhoneiros são profissionais fundamentais para a sociedade e a economia do país. Investir na manutenção regular dos pavimentos e na infraestrutura rodoviária é necessário para que esses profissionais essenciais exerçam sua função plenamente. Assim, é possível garantir a qualidade de vida dos motoristas e do serviço que prestam.

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Verão nas estradas: o impacto do calor sobre pavimentos

Durante o verão, o fluxo nas estradas se torna muito mais intenso, principalmente devido ao período de férias. Esse fator, por si só, representa um motivo para cuidado redobrado nas estradas. Por outro lado, as condições climáticas da estação também são outros elementos a se observar nos primeiros meses do ano, uma vez que o calor e o regime de chuvas são mais intensos. Além dos motoristas, as próprias estradas também sofrem com essas interferências.

Revestimentos asfálticos são escuros e, por isso, absorvem muito calor – o pavimento chega a armazenar mais de 80% da energia proveniente da radiação solar. Assim como qualquer elemento, o asfalto dilata quando exposto a elevadas temperaturas e, no Brasil, há períodos e regiões em que a temperatura supera facilmente os 30ºC. Nesse processo de dilatação e contração, podem ocorrer fissuras e rachaduras que prejudicam o nível e o alinhamento do pavimento das vias.

Leia também: Como funciona o FWD (Falling Weight Deflectometer)

Depois dessas agressões causadas pelo calor, as chuvas, também comuns durante o verão, podem ter outros impactos no pavimento já fragilizado. As rachaduras favorecem a infiltração da água por baixo do asfalto, o que pode ocasionar um descolamento. Com o tempo, esse desgaste pode gerar outros tipos de patologia do asfalto, como buracos pequenos ou grandes crateras, caso não sejam realizados procedimentos adequados de manutenção.

Como evitar o desgaste e prolongar a vida útil do pavimento?

A durabilidade do pavimento de uma rodovia está diretamente ligada a três elementos principais, que dizem respeito sobretudo às fases de elaboração do projeto. O primeiro deles está ligado à qualidade da estruturação, que deve especificar quais camadas do pavimento são necessárias de acordo com as condições locais e com o volume de tráfego. Em segundo lugar, está a execução rigorosa das obras, com monitoramento adequado da qualidade dos serviços e materiais utilizados.

Veja mais: O que é CQP e qual sua importância?

Em terceiro lugar, está a necessidade de manutenção preventiva e corretiva do pavimento, essencial para evitar que uma patologia simples evolua para um problema estrutural, com custos de correção muito mais elevados. Uma maneira de aumentar a durabilidade do pavimento e reduzir o tempo de manutenção consiste no uso de selantes asfálticos, que impermeabilizam o pavimento e fornecem proteção contra os raios ultravioleta (UV).

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Como funciona o FWD (Falling Weight Deflectometer)

Equipamento oferecido pela Dynatest, o FWD (Falling Weight Deflectometer) avalia a bacia de deflexão de pavimentos rígidos e flexíveis. Ele é construído sobre um sistema de reboque e possui uma tecnologia que simula o impacto de uma roda em movimento por meio da aplicação dinâmica de cargas.

Em seu interior, o FWD possui um conjunto de massas em queda livre, a partir de uma altura preestabelecida, que atuam sobre um sistema de amortecedores de borracha. Sua base resistente auxilia na transmissão de impacto sobre uma placa circular apoiada sobre o pavimento.

Leia também: O que é CQP e qual sua importância?

A deflexão recuperável, formada na superfície do pavimento (bacia de deflexões), é obtida por meio de sete geofones – ou seja, transdutores de velocidade – instalados na placa de carga e distribuídos ao longo de uma barra metálica. Para apresentar a geometria completa da bacia de deflexão, as distâncias entre os geofones e o centro da placa de carga são posicionadas de forma que os deslocamentos reflitam o comportamento e deformabilidade das diversas camadas do pavimento.

Veja mais: Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP)

O ensaio do FWD dura cerca de um minuto e pode ser executado em todas as faixas de tráfego da rodovia e em qualquer espaçamento desejado. Os resultados, combinados com as espessuras e os tipos de materiais das camadas do pavimento, podem ser utilizados na determinação dos módulos de elasticidade in-situ da estrutura. A partir do relatório, é possível identificar a necessidade de reforços estruturais. Essas informações podem ser utilizadas em análises para determinar a capacidade de suporte, estimar a vida remanescente e as necessidades de recuperação do pavimento.

Vantagens do FWD

  • Equipamento de ensaio não destrutivo;
  • Operado por apenas um técnico;
  • Precisão e rapidez (até 60 ensaios/hora);
  • Ampla faixa de carga: FWD (7-120 kN);
  • Adaptado para diversos tipos de pavimentos, variando desde estradas de terra até pistas de aeroporto;
  • Excelente precisão;
  • Ideal para sistemas mecanísticos e analíticos de dimensionamento.
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Inscrições abertas – 23º Encontro de Asfalto 3ª edição

Referência em engenharia consultiva, a Dynatest acompanhará o 23º Encontro de Asfalto, realizado tradicionalmente pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás). A terceira e última edição deste ano acontecerá em 24 de novembro, a partir das 8h. O evento, em formato virtual, terá como tema principal “Sustentabilidade – Reciclagem de materiais e plásticos no setor de pavimentação e a experiência ao redor dos continentes”.

Os painéis trarão discussões sobre o cenário favorável do Brasil como produtor de commodities agrícolas, fator que demanda investimento e eficiência em operações de logística no setor rodoviário. Neste contexto, destacam-se novas tecnologias construtivas alinhadas às iniciativas sustentáveis.

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Entenda como funciona o Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP)

Entre os tópicos de destaque estarão soluções inovadoras para implementação de boas práticas de SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança) na cadeia produtiva de asfalto, incluindo seus benefícios e a relação com custos de saúde ocupacional e a segurança das empresas do segmento.

Para participar do evento, basta se inscrever gratuitamente pelo link: https://cloud.crm.ibp.org.br/23o-encontro-de-asfalto-3a-edicao

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O que é CQP e qual sua importância?

Além de prezar pela segurança, os projetos rodoviários precisam oferecer as melhores condições de infraestrutura para oferecer uma boa experiência aos usuários, o que demanda acompanhamento contínuo das diretrizes de qualidade técnica e econômica. Por isso, é essencial contar com uma consultoria especializada em serviços como o CQP: Controle de Qualidade de Projeto.   

Leia maisEntenda o que é o SGP (Sistema de Gerência de Pavimentos)

CQP é uma etapa importante que avalia as particularidades de cada planejamento, o que garante o andamento de processos e atividades, desde o gerenciamento do orçamento até o cumprimento de parâmetros técnicos. A ação identifica eventuais necessidades de adequações e otimizações ainda na fase de projetos, o que evita prejuízos com obras adicionais.

Veja também: Informações básicas sobre materiais asfálticos – IBP

A execução do projeto é realizada por meio de diversos processos, incluindo testes, ensaios de campo e de laboratório, seguindo as normas exigidas em cada cenário. Por isso, é necessária a atuação de uma equipe com expertise em projetos que necessitam de controles geométricos e tecnológicos, por exemplo.

Confira abaixo 6 atividades de CQP (Controle de Qualidade de Projeto) realizadas pela Dynatest:

  • Vistoria do local das obras, realizada por equipe multidisciplinar;
  • Análise conceitual dos projetos, indicando pontos de atenção e oportunidades de melhoria sob os aspectos técnicos e econômicos;
  • Análise das investigações geotécnicas e demais levantamentos realizados em campo;
  • Validação de parâmetros, metodologias de cálculo e dimensionamento de cada uma das disciplinas de projeto rodoviários pertinentes;
  • Avaliação de interferências com infraestruturas existentes/projetadas;
  • Revisão dos quantitativos e orçamentos apresentados no projeto.
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