A importância da segurança de transporte em ferrovias

Para classificar um determinado sistema de transporte como seguro, é preciso avaliar se ele cumpre a sua função de forma adequada e eficaz. O transporte ferroviário é um sistema que, assim como as rodovias, também desempenha um papel estratégico para a economia brasileira, principalmente para o transporte de produtos como soja, açúcar, milho, grãos, carvão mineral e minério de ferro. A garantia da eficiência desse sistema passa, entre outros órgãos, pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

Entre suas competências, a ANTT acompanha o desempenho das concessões das ferrovias brasileiras, realiza inspeções de campo programadas e eventuais, controla as informações encaminhadas pelas concessionárias e executa estudos junto às empresas ferroviárias e aos serviços prestados. As concessionárias, por sua vez, avaliam todo o sistema para identificar e sanar os possíveis defeitos.

Na avaliação da malha ferroviária brasileira, estão em jogo três fatores principais: a dinâmica veicular (o comportamento dinâmico do veículo), a geometria da via (topografia do terreno, com suas retas, curvas e irregularidades da superfície) e a forma de condução (relações de causa e efeito ao conduzir o trem). Tendo isso em vista, um importante meio de definir a segurança operacional é por meio do Indicador de Desempenho, formulado pela ANTT. Esse índice revela o quanto a operação de uma ferrovia é segura por meio do cálculo o número de acidentes dividido por 1.000 km.

Metodologias como essas surgiram para evitar falhas nos sistemas ferroviários, como descarrilamentos, problemas de freio ou fratura de componentes mecânicos como o eixo ou as rodas. Durante o trajeto de trens longos, todo o sistema armazena uma enorme quantidade de energia cinética, o que explica o motivo de haver uma forte preocupação a respeito desses eventos.

A Dynatest aplica a sua expertise em projetos que se ocupam de etapas como planejamento, projetos, desenvolvimento, implementação e gerenciamento de programas na área ferroviária. Nesse processo, estão inseridos também Estudos de Viabilidade de Ferrovias, que seguem diretrizes elaboradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para garantir que novas ferrovias operem de maneira viável em termos econômicos, sociais e ambientais.