Chuvas e pavimentação: o que as “águas de março” nos alertaram e como a Dynatest pode auxiliar na prevenção da degradação dos pavimentos

Chuvas e pavimentação: o que as “águas de março” nos alertaram e como a Dynatest pode auxiliar na prevenção da degradação dos pavimentos

No Brasil, durante todo o verão – estação de chuvas, foram recorrentes notícias sobre a paralisação de atividades de pavimentação nas cidades brasileiras. Isso porque projetos de implementação e reparo de asfaltos requerem que o solo esteja seco. Além disso, problemas podem surgir nas vias em decorrência da ação das águas pluviais. Nesta DynaNews, reunimos pontos de análise a respeito da importância de um bom projeto para evitar desgastes e outras consequências que recaem sobre os pavimentos em períodos chuvosos.

De modo geral, os defeitos que surgem no asfalto durante as chuvas estão relacionados a dois fatores: problemas ligados à qualidade dos materiais utilizados no projeto e, principalmente, à falta de manutenção preventiva nos períodos indicados. A combinação desses fatores contribui para o surgimento de trincas, rachaduras e buracos nas vias. Com as chuvas, as consequências negativas são ainda maiores, uma vez que aumentam os riscos de acidentes mais graves.

Quando isso ocorre, o mais indicado, a curto prazo, é aguardar pelo fim do período de chuvas para providenciar os reparos. Isso porque realizar correções durante as chuvas, com todo o desgaste a que o pavimento está sujeito, compromete a durabilidade do trabalho. De qualquer modo, a melhor forma de garantir o máximo desempenho do pavimento requer dar atenção à vida útil dos pavimentos, respeitando os prazos em que são recomendados reparos. Para isso, a Dynatest disponibiliza às empresas o Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP), ferramenta de armazenamento e análise de dados que possibilita ao usuário o diagnóstico dos pavimentos e a elaboração de estudos e planejamentos plurianuais de investimentos.

Com a manutenção devidamente executada, em dia, diminui-se a probabilidade de novos problemas surgirem nos pavimentos, mesmo durante o período de chuvas.

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Os hobbies das engenheiras da Dynatest

A presença de mulheres na engenharia é crescente nas organizações. No mês passado, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, conversamos com Aline Suzuki e Laís Ferreira, engenheiras da Dynatest, para saber um pouco mais sobre a sua trajetória profissional e, também, para conhecer quais são suas principais atividades nos momentos livres. Confira:

Aline Hayashi Suzuki

Aline possui 33 anos, formou-se em Engenharia Ambiental e é mestra em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo. Há 1 ano e 9 meses ocupa o cargo de engenheira na Dynatest, e acredita que houve bastante evolução da mulher no mercado de trabalho nos últimos tempos. Aline enfatiza que hoje há um número significativo e crescente de mulheres formadas, especializadas e em cargos de liderança, como é visto, por exemplo, na Dynatest. No entanto, endossa que o mercado ainda mostra que as diferenças existem. “Creio que se trata de um processo lento e ainda há, com certeza, muita luta pela frente. Paradigmas estão aí para serem quebrados, e seguimos nos esforçando”, afirma.

Em seu tempo livre, Aline costuma ver filmes e nadar. A engenheira pratica natação por ser uma atividade física completa, que trabalha a parte cardíaca e motora. “É uma atividade na qual posso sempre melhorar e me superar, e pratico principalmente porque me faz bem. Gosto de água”, completa. Outra atividade que adora é viajar, assim pode conhecer novos lugares, culturas e realidades.

Aline Suzuki considera muito importante buscar o equilíbrio entre a saúde, a vida profissional e social. Ela acredita que atividades diversas auxiliam nessa busca e agregam benefícios ao trabalho também.

Laís Ferreira D’Isep

Laís tem 26 anos, é formada em Engenharia Civil e atua há mais 4 anos na Dynatest. Atualmente, ocupa o cargo de engenheira trainee, e afirma ter conhecido profissionais incríveis nos últimos anos, que colaboram para seu crescimento pessoal e profissional.

Fora do trabalho, Laís juntou a paixão por viagens e fotografias e criou um perfil no Instagram com fotos e dicas para ajudar e inspirar quem está planejando a próxima viagem. “Independentemente de estar em horário de trabalho ou não, somos engenheiras 24 horas por dia e 7 dias por semana, então eu valorizo a importância de ter esses hobbies para me conectar comigo mesma, olhar com atenção para outras coisas, admirar o novo, explorar o desconhecido e me surpreender com o universo além das dificuldades e prazeres que a profissão nos dá diariamente”, enfatiza.

Quando questionada sobre as conquistas que as mulheres ainda têm pela frente no ramo da engenharia, Laís afirma que a engenharia tem deixado de ser um ambiente majoritariamente masculino, mas ainda pode ser um ambiente machista. “Me sinto motivada a enfrentar o machismo inserido na profissão para provar que vai ter mulher fazendo projeto, vai ter mulher coordenando a obra e vai ter mulher dirigindo altos cargos, para que lá na frente todos sejam reconhecidos pela sua competência e não pelo seu gênero. Enquanto tiver conquistas pela frente, estaremos lá”, completa Laís.

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Asfalto reciclado: mais um aliado à sustentabilidade

Formado a partir de derivados do petróleo, o plástico pode levar de 50 anos – no caso de copos plásticos – a 500 anos – sacolas plásticas, por exemplo – para se decompor. De forma semelhante, o asfalto, que também apresenta substâncias do petróleo em sua composição, é um tema de grande preocupação quando o assunto é degradação ambiental e sustentabilidade. Por essa razão, o uso de materiais recicláveis é extremamente interessante para a área de construção civil, e diversas iniciativas pelo mundo já empregam o chamado asfalto reciclado.

Uma das técnicas mais utilizadas para reciclagem do asfalto é a conhecida como fresagem. A partir dela, o asfalto envelhecido que seria descartado – chamado de fresado – e que demora a se degradar é renovado a partir de novas misturas. Nessa técnica, o revestimento é peneirado e granulado para atender às necessidades do trecho a ser reparado. Depois de aquecido por raios infravermelhos, ocorre a adição de substâncias como cimento asfáltico de petróleo (CAP) ou emulsões asfálticas (EAP).

Desenvolvida na Europa na década de 1990, a fresagem já foi adotada em partes da América do Norte e tem muitos exemplos de aplicação no Brasil. Em Vancouver, no Canadá, a técnica foi aprimorada com a incorporação de plástico velho à mistura, como uma estratégia para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. No Brasil, um exemplo do emprego desse método foi realizado pela CCR NovaDutra, que utilizou mais de três mil toneladas de asfalto reciclado em operações de recuperação do pavimento da Via Dutra.

Iniciativas internacionais

De acordo com a ONU Meio Ambiente, o mundo produz cerca de 300 milhões de toneladas de lixo plástico por ano. Até hoje, somente 9% de todo o lixo plástico gerado foi reciclado. Embora não haja solução imediata, a reciclagem do asfalto, um material utilizado em larga escala mundialmente, representa uma discussão que pode render frutos. Não à toa, a utilização de plástico reciclado em pavimentos também é uma tendência em outros países.

Na Holanda, por exemplo, as empresas KWS, que constroem estradas, e Wavin, fabricante de tubos de plástico, implementaram no ano passado uma ciclovia de 30 metros cujo pavimento é composto por 70% de plástico reciclado e 30% de polipropileno, um termoplástico reciclável. O projeto é um protótipo para a PlasticRoad, desenvolvida pelas duas holandesas em parceria com a Total, companhia francesa que fornece gás e petróleo. Essa estrada sustentável deve ter uma vida útil até três vezes maior que as tradicionais, com custo mais baixo de implementação, uma vez que o tempo de construção pode ser reduzido em até dois terços.

Outra empresa responsável por aplicar resíduos plásticos no asfalto é a britânica MacRebur. A empresa desenvolveu uma mistura de polímeros que melhoram a resistência e durabilidade do asfalto, reduzindo a quantidade de betume necessário na mistura. O local de teste foi o distrito de Enfield, em Londres, em uma estrada com alto volume de tráfego. A iniciativa contribui para a reciclagem do plástico – o lixo utilizado é o que os londrinos separam na coleta seletiva – e evita o uso de materiais poluentes, incluindo os derivados do petróleo.

Um último exemplo de referência foi empregado em Rayfield Avenue, um subúrbio de Melbourne, na Austrália. Um trecho de 300 metros foi pavimentado a partir de 200 mil sacolas plásticas e embalagens, além de 63 mil garrafas de vidro trituradas e 4.500 cartuchos de impressora. Com o uso de 50 toneladas de asfalto, foram geradas 250 toneladas de material para pavimentação das estradas.

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Verão nas estradas: saiba qual o impacto das altas temperaturas sobre os pavimentos

No verão, o fluxo nas estradas se torna muito mais intenso, graças ao período de férias. Esse fator, por si só, representa um motivo para cuidado redobrado nas estradas. Por outro lado, as condições climáticas da estação também são outros elementos a se observar nos primeiros meses do ano, uma vez que o calor e o regime de chuvas são mais intensos. Além dos motoristas, as próprias estradas também sofrem com essas interferências. No post de hoje, veja como as altas temperaturas interferem no comportamento do pavimento.

Revestimentos asfálticos são escuros, e por isso absorvem muito calor – o pavimento chega a armazenar mais de 80% da energia proveniente da radiação solar. Assim como qualquer elemento, o asfalto dilata quando exposto a elevadas temperaturas e, no Brasil, há períodos e regiões em que a temperatura supera facilmente os 30ºC. Nesse processo de dilatação e contração, podem ocorrer fissuras e rachaduras que prejudicam o nível e o alinhamento do pavimento das vias.

Depois dessas agressões causadas pelo calor, as chuvas, também comuns durante o verão, podem ter outros impactos no pavimento já fragilizado. As rachaduras favorecem a infiltração da água por baixo do asfalto, o que pode ocasionar um descolamento. Com o tempo, esse desgaste pode gerar outros tipos de patologia do asfalto, como buracos pequenos ou grandes crateras, caso não sejam realizados procedimentos adequados de manutenção.

Como evitar o desgaste e prolongar a vida útil do pavimento?

A durabilidade do pavimento de uma rodovia está diretamente ligada a três elementos principais, que dizem respeito sobretudo às fases de elaboração do projeto. O primeiro deles está ligado à qualidade da estruturação, que deve especificar quais camadas do pavimento são necessárias de acordo com as condições locais e com o volume de tráfego. Em segundo lugar, está a execução rigorosa das obras, com monitoramento adequado da qualidade dos serviços e materiais utilizados.

Em terceiro lugar, está a necessidade de manutenção preventiva e corretiva do pavimento, essencial para evitar que uma patologia simples evolua para um problema estrutural, com custos de correção muito mais elevados. Uma maneira de aumentar a durabilidade do pavimento e reduzir o tempo de manutenção consiste no uso de selantes asfálticos, que impermeabilizam o pavimento e fornecem proteção contra os raios ultravioleta (UV).

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HWD é empregado em levantamento deflectométrico no Aeroporto Tom Jobim

Para assegurar a preservação do pavimento e garantir a aplicação eficiente dos recursos, a Dynatest disponibiliza equipamentos de alto desempenho e softwares com tecnologia avançada que permitem coleta de informações de parâmetros estruturais e funcionais dos pavimentos de forma automatizada. Uma recente aplicação dessa inteligência se deu no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro – RJ, com o levantamento deflectométrico do pavimento aeroportuário, utilizando o Heavy Weight Deflectometer (HWD).

O HWD é reconhecido mundialmente como um equipamento eficiente para avaliar a capacidade de cargas de pavimentos rígidos e flexíveis em estradas e aeroportos. Desenvolvido pela Dynatest International, o equipamento é o primeiro do gênero disponibilizado comercialmente, com capacidade muito superior ao Falling Weight Deflectometer (FWD) em relação à aplicação de cargas.

O projeto, executado em dezembro do ano passado, consistiu em levantamentos para caracterizar as condições estruturais dos pavimentos do Aeroporto Tom Jobim. O objeto de estudo foram as cabeceiras em concreto de Cimento Portland 15/33 da pista de pouso e decolagem –medindo 315 e 151 metros, respectivamente. O trecho total de pavimento asfáltico analisado foi de 2.714 metros de comprimento.

O levantamento deflectométrico com o HWD permite aplicar cargas entre 30 kN e 320 kN. O equipamento simula com maior precisão a carga de roda das maiores aeronaves em operação, tal como o Boeing 777, o Airbus 340 ou ainda o Airbus 380. “Qualquer intervenção em um pavimento gera um aumento significativo nos custos de operação e requer investimentos para sua recuperação. Por isso é tão importante que se executem análises apropriadas para levantamentos de dados precisos, eficientes e seguros”, destaca Leonardo Preussler, responsável técnico pelo relatório e sócio proprietário da Dynatest.

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Dynatest avalia condição de pavimentos no Aeroporto de Porto Alegre

No último trimestre do ano passado, a Dynatest concluiu um estudo que teve como objetivo determinar a condição funcional dos pavimentos do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre – RS. A metodologia utilizada demandou duas etapas: a primeira com o Pavement Scanner, tecnologia 3D que detecta e classifica de forma automatizada os defeitos dos pavimentos, e posteriormente o estudo de Índice de Condição do Pavimento (PCI), responsável por determinar a condição funcional dos pavimentos.

A avaliação dos pavimentos teve como norma de referência a ASTM D5340 (12 Standard Test Method for Airport Pavement Condition Index Surveys), que estabelece o PCI. Esse índice tem como objetivo caracterizar a condição de pavimentos flexíveis e rígidos a partir de inspeções de suas superfícies. Os defeitos avaliados são convertidos em valores numéricos que classificam e indicam a integridade do pavimento em uma escala que varia de 0 (pavimento em condição de ruptura) e 100 (pavimento em condições excelentes), conforme imagem abaixo.

Estudos de PCI são essenciais para a gerência dos pavimentos. É natural que o pavimento se deteriore ao longo do tempo devido ao tráfego e às intempéries. Esse tipo de metodologia, aplicada no Aeroporto Internacional de Porto Alegre, representa um instrumento valioso para identificar problemas no pavimento e tomar medidas efetivas para garantir a segurança do sistema.

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A importância da segurança de transporte em ferrovias

Para classificar um determinado sistema de transporte como seguro, é preciso avaliar se ele cumpre a sua função de forma adequada e eficaz. O transporte ferroviário é um sistema que, assim como as rodovias, também desempenha um papel estratégico para a economia brasileira, principalmente para o transporte de produtos como soja, açúcar, milho, grãos, carvão mineral e minério de ferro. A garantia da eficiência desse sistema passa, entre outros órgãos, pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

Entre suas competências, a ANTT acompanha o desempenho das concessões das ferrovias brasileiras, realiza inspeções de campo programadas e eventuais, controla as informações encaminhadas pelas concessionárias e executa estudos junto às empresas ferroviárias e aos serviços prestados. As concessionárias, por sua vez, avaliam todo o sistema para identificar e sanar os possíveis defeitos.

Na avaliação da malha ferroviária brasileira, estão em jogo três fatores principais: a dinâmica veicular (o comportamento dinâmico do veículo), a geometria da via (topografia do terreno, com suas retas, curvas e irregularidades da superfície) e a forma de condução (relações de causa e efeito ao conduzir o trem). Tendo isso em vista, um importante meio de definir a segurança operacional é por meio do Indicador de Desempenho, formulado pela ANTT. Esse índice revela o quanto a operação de uma ferrovia é segura por meio do cálculo o número de acidentes dividido por 1.000 km.

Metodologias como essas surgiram para evitar falhas nos sistemas ferroviários, como descarrilamentos, problemas de freio ou fratura de componentes mecânicos como o eixo ou as rodas. Durante o trajeto de trens longos, todo o sistema armazena uma enorme quantidade de energia cinética, o que explica o motivo de haver uma forte preocupação a respeito desses eventos.

A Dynatest aplica a sua expertise em projetos que se ocupam de etapas como planejamento, projetos, desenvolvimento, implementação e gerenciamento de programas na área ferroviária. Nesse processo, estão inseridos também Estudos de Viabilidade de Ferrovias, que seguem diretrizes elaboradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para garantir que novas ferrovias operem de maneira viável em termos econômicos, sociais e ambientais.

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Sustentabilidade: a palavra do ano para a engenharia de transporte

A preocupação com o meio ambiente não é novidade, tanto no segmento de infraestrutura de transporte e mobilidade urbana como em todas as outras esferas da indústria. Nas últimas décadas, consumidores e usuários passaram a se conscientizar sobre produção e consumo sustentável, e a cobrar que as empresas tenham um posicionamento mais responsável em relação a questões ambientais. Nesta DynaNews, analisamos como essa tendência deve impactar o setor de transportes.

“Uma das premissas que devem ser assumidas por empresas responsáveis por projetos de infraestrutura de transporte é a de que os empreendimentos precisam se preocupar não apenas com a mobilidade, mas também com as questões climáticas e ambientais envolvidas”, comenta Ernesto Preussler, sócio proprietário da Dynatest. “Parte desse processo passa também por acompanhar tendências mundiais e empregar práticas inovadoras que, com uso de tecnologia de ponta, possibilitam a implementação e manutenção de vias de maneira sustentável”, completa.

A diminuição da frota de veículos particulares representa uma grande preocupação para aprimorar a mobilidade urbana. Para incentivar a mudança de comportamento nos grandes centros, é preciso que as cidades se tornem inteligentes. “Quando sistemas de informação e de comunicação são interligados, é possível planejar melhor a infraestrutura”, ressalta Ernesto. Essa ampliação da consciência sobre sustentabilidade apresenta como resultado o surgimento de diversas startups com soluções inovadoras, como aplicativos para caronas e compartilhamento de carros, além de bicicletas e patinetes disponíveis para aluguel em grandes centros urbanos do Brasil e do mundo.

Fora das capitais, há o transporte de cargas, principal meio de escoamento da produção e que, consequentemente, tem um importante papel para o desenvolvimento econômico do País. Em alguns países, caminhões autônomos estão perto de se tornar uma realidade. Nos próximos anos, é natural que esse cenário de mudanças tenha mais reflexos nas rodovias, com inovações que se relacionam com os apps popularizados nas cidades.

Tornar os sistemas de transporte inteligentes e sustentáveis passa, principalmente, pelo aprimoramento da circulação de veículos, pela exploração de fontes de energia alternativas e por um melhor aproveitamento de recursos naturais. Iluminação com uso de luz solar e pavimentos que absorvem a água das chuvas são alguns dos conceitos de “rodovias inteligentes” já estudados e aplicados em outros países. Acompanhe a DynaNews e os canais da Dynatest nas redes sociais para acompanhar as tendências do setor.

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Saiba quais são os principais equipamentos para adequada gestão de pavimentos rodoviários

O processo de implementação, manutenção e conservação de uma rodovia requer a correta execução de uma série de metodologias. Além de interferirem diretamente na circulação de mercadorias e indivíduos, as intervenções nas rodovias envolvem investimentos que precisam ser aplicados de forma eficaz. Para garantir análises acuradas que alcancem o máximo aproveitamento dos recursos, a Dynatest realiza levantamentos de campo com a ajuda de diversos equipamentos. Conheça os principais deles:

  • Pavement Scanner

O Pavement Scanner consiste em um equipamento que utiliza linhas de projeção de laser e câmeras de alta velocidade para executar um escaneamento do pavimento de forma contínua. A radiação captura imagens do perfil transversal do revestimento e, com isso, permite avaliar seus defeitos e imperfeições. A análise dos dados e imagens coletadas pela tecnologia resultam em parâmetros de desempenho do pavimento, em conformidade com as normas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

  • Falling Weight Deflectometer (FWD)

O FWD realiza estudos para conhecer a bacia de deflexão de pavimentos rígidos e flexíveis. Essa análise ocorre a partir da simulação do impacto de uma roda em movimento sobre o pavimento, a partir da aplicação dinâmica de cargas. Trata-se do equipamento mais utilizado atualmente para avaliar a estrutura dos pavimentos de forma não-destrutiva. A sua utilização em monitoramento de rodovias confere maior confiabilidade e economia.

  • Grip Tester, Pêndulo Britânico e Mancha de Areia

Estes estudos estão relacionados à avaliação da resistência da pista à derrapagens e à aderência entre os pneus dos veículos e a pista, elemento fundamental para garantir a segurança dos usuários. O Grip Tester consiste em um equipamento que avalia a microtextura do revestimento, simulando a pior situação de atrito entre pneu e pavimento, ou seja, com a pista úmida. Com ele, é possível determinar o coeficiente de atrito (Grip Number) do pavimento analisado.

O Pêndulo Britânico também executa ensaios de resistência de superfícies úmidas à derrapagem, a partir da simulação do deslizamento do pneu a uma velocidade aproximada de 50 km/h sobre o pavimento. Os ensaios de Mancha de Areia, por sua vez, determinam a macrotextura do pavimento a partir da distribuição de um volume conhecido de material sobre o pavimento, com o auxílio de um disco. Quando se torna impossível espalhar ainda mais o material, mede-se o diâmetro do círculo formado e, assim determina-se a altura média da “mancha de areia” – a macrotextura do pavimento.

  • Perfilômetro Laser (RSP)

O Perfilômetro Laser foi desenvolvido para obter medidas automáticas de alta precisão e para realizar testes rigorosos sobre a irregularidade superficial dos pavimentos. O instrumento é instalado a um veículo, o qual coleta medidas contínuas, em velocidade de tráfego, dos perfis longitudinais e transversais do trecho em análise.

A Dynatest disponibiliza às empresas o Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP), uma ferramenta de armazenamento e análise de dados, como uma forma de gerenciar todas essas informações coletadas durante os estudos sobre as condições do pavimento e permitir que se elabore um plano estratégico de ação.

Quer saber mais? Fale com nossos especialistas: contato@dynatest.com.br.

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Conheça as principais obras de arte especiais brasileiras

Na área de engenharia rodoviária e ferroviária, construções desenvolvidas por artífices são denominadas obras de arte “especiais” (OAEs) por se oporem às construções comuns, como casas ou edifícios. Obras de grande importância, como pontes, viadutos, túneis e passarelas estão dentro dessa categoria.

As principais obras de arte especiais brasileiras são de grande valor à indústria de infraestrutura de transportes, destacando-se por características como tamanho, materiais usados ou pioneirismos. Abaixo, conheça algumas das principais construções especiais brasileiras:

Ponte Rio-Niterói (RJ)

A ponte Rio-Niterói, localizada na baía de Guanabara, liga a Ponta do Caju, no Rio de Janeiro, à Avenida do Contorno, em Niterói. É considerada a maior ponte de concreto protendido do Hemisfério Sul, e a sexta maior do mundo.

A obra possui 13,29 quilômetros de comprimento e 72 metros de altura no maior pilar, sendo a 11ª ponte mais extensa do planeta. A inauguração da ponte ocorreu em 1974, após seis anos de trabalho, com projeto idealizado por Mario Andreazza, ministro dos Transportes na época.

Atualmente, a ponte recebe mais de 150 mil passageiros em dias de fluxo normal, segundo a concessionária Ecoponte. São mais de 2.150 km de cabos em seu interior, e o vão central é o maior em viga reta contínua do mundo, com 300 metros de comprimento.

Ponte Rodoferroviária (SP/MS)

Créditos: Cacobianchi

A Ponte Rodoferroviária liga os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo sobre o Rio Paraná, unindo Aparecida do Taboado (MS) a Rubinéia (SP). Foi inaugurada em maio de 1998 e custou mais de 800 milhões de reais aos governos federal e do estado de São Paulo.

A estrutura possui quatro faixas de rolamento para veículos rodoviários na parte superior, duas em cada sentido, ligando as rodovias Euclides da Cunha (SP-320) e BR-158 – importante ligação entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Na parte inferior há uma via ferroviária. A extensão da ponte é de 3.700 metros, o que a configura como a maior ponte fluvial do Brasil. Cada vão possui 100 metros de comprimento.

Ponte Ayrton Senna (PR/MS)

Inaugurada em janeiro de 1988 como continuação da BR-163, a Ponte Ayrton Senna situa-se entre as cidades de Guaíra (PR) e Mundo Novo (MS). É a única ponte no mundo em curva na parte central com tobogã. Possui 2,8 quilômetros de extensão, 7,2 metros de largura e altura máxima no canal de navegação de 13 metros. O maior pilar da ponte possui 52 metros de altura.

Ponte do Rio Negro (AM)

Também conhecida como Ponte do Jornalista Phelippe Daou, é a maior ponte fluvial estaiada do país. Faz parte da Rodovia Manoel Urbano (AM-070), que liga Manaus a Iranduba, ambas no estado de Amazonas.

Inaugurada em outubro de 2011, é a primeira e única ponte que atravessa o trecho brasileiro do Rio Negro. Possui 11 km de extensão total, sendo 3,6 km sobre o Rio Negro, 2 km na margem esquerda e 5,5 km na margem direita. Trata-se da maior ponte estaiada em águas fluviais do Brasil, graças a seus 400 metros de seção suspensa por cabos.

Terceira Ponte (ES)

Com o nome oficial Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça, a obra liga os municípios de Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo. Localizada na Baía de Vitória, ficou conhecida como Terceira Ponte por ser a terceira construção do tipo que liga as duas cidades.

Com 3,33 km de extensão, é a quinta maior ponte em extensão do Brasil. Seu vão principal tem 70 metros de altura, além de possuir 260 metros de distância entre os pilares, o que permite a navegação de embarcações de grande porte na baía.

Viaduto 13, Vespasiano Corrêa (RS)

Créditos: Pliniodemarco

Também conhecido como Viaduto do Exército, é o mais alto das Américas, e o terceiro mais alto do mundo, ficando atrás do viaduto Mala Rijeka, em Montenegro, e a ponte de Beipanjiang, na China. Inaugurado em 1978, faz parte da Ferrovia do Trigo, no trecho que conecta as cidades de Muçum e Vespasiano Corrêa, no Rio Grande do Sul.

A obra tem 143 metros de altura e 509 de extensão, com fundações de sapata corrida, enterradas a 21 metros abaixo do nível do solo. Quatro paredes de 80 centímetros de espessura formam os pilares do viaduto. Inaugurada em 1978, a denominação “13” decorre do fato de ser o 13º viaduto de uma sequência que se inicia no centro da cidade de Muçum, a “Princesa das Pontes”.

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