Prevenção e redução de acidentes: como garantir a segurança dos motoristas

Prevenção e redução de acidentes: como garantir a segurança dos motoristas

A segurança é um aspecto primordial no desenvolvimento e manutenção de qualquer empreendimento rodoviário. As concessionárias brasileiras, por exemplo, investem grandes quantias em campanhas de conscientização a motoristas e pedestres para prevenção e redução de acidentes nas vias. Além das práticas de segurança que podem – e devem – ser aplicadas pelos motoristas, há também medidas relacionadas à estrutura das rodovias que, com base em estudos e análises específicas, podem ser aplicadas para reduzir os riscos de acidentes.

De acordo com um levantamento da Polícia Rodoviária Federal, só em rodovias federais foram registrados 89.318 acidentes graves em 2017. A principal causa está relacionada à falta de consciência de segurança dos usuários, mas o nível de segurança de uma estrada depende também de sua construção, manutenção e operação. Uma rodovia segura, por possuir os dispositivos adequados de proteção, pode reduzir ainda mais a ocorrência de acidentes.

Veja abaixo alguns dos diversos elementos que, se empregados corretamente, conferem maior segurança aos motoristas nas rodovias:

1. Projeção de curvas

Durante a elaboração de projetos rodoviários, uma série de estudos realizada por equipes de engenharia determina a velocidade recomendada nas curvas para evitar, entre outros fatores, derrapagens e tombamentos de veículos. Uma curva não projetada corretamente pode ser a causa de acidentes graves, por isso é importante contar com profissionais qualificados para essa função. Além de reforço na sinalização em pontos de curvas acentuadas, obras corretivas em curvas onde há alto índice de acidentes também são indicadas.

2. Pavimentação

Com mais de 1,7 milhão de quilômetros de extensão, a malha rodoviária brasileira é responsável por 95% do transporte de passageiros e 61% do transporte de carga. A utilização em ampla escala dessas rodovias requer que a pavimentação tenha alta durabilidade e a manutenção adequada para assegurar que o fluxo intenso, pesado e constante de veículos ocorra com segurança. O bom pavimento permite menores distâncias de frenagem, evita efeitos como a aquaplanagem e pode proporcionar maior visibilidade ao motorista – pavimentos de concreto, por exemplo, são mais claros e produzem maior contraste quando está escuro, facilitando as viagens noturnas.

3. Sinalização e iluminação

A sinalização é o principal meio de comunicação entre a rodovia e seus usuários e, como qualquer “diálogo”, deve ser direta e de fácil compreensão. A falta de sinalização ou sua implementação incorreta pode gerar acidentes. O desenvolvimento de empreendimentos viários consiste também em verificar quando e onde devem ser aplicadas sinalizações horizontais (no pavimento), verticais (placas) e dispositivos auxiliares, como tachões reflexivos.

Além disso, a iluminação também é aliada da segurança. Sistemas anti-ofuscamento são extremamente importantes para reduzir o ofuscamento dos motoristas provocados pelos faróis dos carros que circulam no sentido oposto. Para isso, é necessário vedar ou difundir a luz que vem da pista contrária, o que pode ser realizado por telas de aço soldadas, redes de poliéster, lamelas verticais ou até mesmo pela própria vegetação.

4. Controle de tráfego

Não é só no pavimento e na estrutura da rodovia que se podem empregar medidas de segurança. Há também uma série sistemas que gerenciam e controlam os serviços e equipamentos para permitir o fluxo seguro das rodovias, como radares (controle de velocidade), call boxes (sistemas de telefonia de emergência), redes de comunicação, programas de simulação de tráfego, painéis de mensagens, registradores de infrações, entre outros.

5. Manutenção

O tráfego nas rodovias e o consequente desgaste causado pelo fluxo de veículos são que devem ser sempre acompanhados pelas concessionárias para verificar a necessidade de manutenção nas rodovias. A análise constante dos fatores descritos acima representa um grande pilar para evitar que as estradas apresentem problemas como falta de sinalização, buracos e outras patologias no pavimento.

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Cinco conceitos que vão tornar as rodovias mais inteligentes

Que a tecnologia está presente e em evolução constante na indústria automobilística, já se sabe – os carros autônomos serão em breve uma realidade no mercado. O que ainda está por vir são conceitos e inovações que devem tornar a experiência de dirigir mais segura, intuitiva e, acima de tudo, sustentável. Projetos americanos e europeus apostam em alternativas para otimizar o investimento de recursos nas estradas, com soluções que incluem energia solar, conectividade e asfaltos inteligentes.

Grande parte desses conceitos partem de mudanças na estrutura dos pavimentos para torná-los mais “inteligentes”. Quando pensamos na quantidade de luz solar absorvida pelas rodovias sem que seja reaproveitada energeticamente, ou no volume de águas pluviais que escoam sobre o asfalto, essa lógica faz todo o sentido. Selecionamos detalhes de algumas iniciativas estrangeiras que prometem segurança extra no transporte rodoviário. Veja abaixo:

 

1. Linhas brilhantes

(Testes na Holanda – Pim Hendriksen/Divulgação)

Criação de duas empresas holandesas, Heijmans e Studio Roosegaarde, as “Glowing Lines” (linhas brilhantes, em tradução livre) fazem com que os clássicos postes de luz nas rodovias sejam substituídos por faixas de tinta fotoluminescente que absorvem a energia proveniente do sol durante o dia e, à noite, brilham no escuro. Essa tecnologia permite que o pavimento emita luz por até dez horas, uma alternativa segura e sustentável para a iluminação de rodovias. As duas companhias desenvolvem em conjunto o conceito de “smart highways”, que integra também pistas específicas para recarregar carros elétricos, luzes controladas por sensores e marcadores de temperatura do pavimento.

 

2. Asfaltos porosos

A aquaplanagem é um dos fatores que sempre merecem atenção ao analisar a segurança de uma rodovia. Uma solução que evita esse fenômeno, prolonga a vida útil da estrutura dos pavimentos e ainda diminui os riscos de alagamento é o “Thirsty Concrete” (concreto sedento, em tradução livre), criado pela empresa inglesa Tarmac. Composto por uma superfície permeável, o asfalto absorve a água das chuvas a partir de um sistema de rochas e a armazena em um reservatório. Além das rodovias, a solução pode ser aplicada também em ruas, estacionamentos e calçadas.

 

3. Energia para carros elétricos

(Qualcomm)

A autonomia de carros elétricos é um dos pontos que gera dúvidas quanto à sua aplicabilidade em viagens de longa distância. A Qualcomm, conhecida por fabricar chips para smartphone, propôs carregamento wireless para esse tipo de veículos na própria estrada, sem a necessidade de fios ou de paradas durante a viagem. A tecnologia é composta por uma corrente de carregamento indutivo que ocorre enquanto o veículo se move sobre um pavimento especial. Apesar de parecer futurista, esse modelo de transmissão de energia sem fios tem mais de um século de história – por meio de um processo conhecido como “indução eletrodinâmica”, o inventor austríaco Nikola Tesla conseguiu, em 1899, acender uma lâmpada sem o uso de qualquer cabo de energia.

 

4. Estradas digitais

(Integrated Roadways)

O objetivo da startup americana Integrated Roadways envolve substituir o pavimento asfáltico por placas de concreto incorporadas com tecnologia digital e conexão por fibra ótica. Essas placas conectam os motoristas à internet e fornecem informações em tempo real sobre tráfego, condições da estrada e acidentes. A promessa é que o “Smart Pavement” sinta as posições, o peso, a velocidade e a localização exata dos carros. Em caso de acidentes, ela poderia ainda convocar ambulâncias até o local.

 

5. Rede inteligente para carros autônomos

(Amazon)

A criação de uma rede inteligente de rodovias também é um dos esforços da Amazon. Recentemente, a empresa criou uma tecnologia capaz de se comunicar com carros autônomos para regular o sentido e a velocidade das pistas de acordo com o volume de tráfego, além da possibilidade de adaptar o fluxo em caso de acidentes ou outros imprevistos. O objetivo da companhia é criar uma rede de logística automatizado com utilização de caminhões autônomos.

Acompanhe o DynaBlog! Nos próximos posts vamos falar sobre as soluções tecnológicas que já estão em operação nas rodovias brasileiras e o que podemos aprender com o conceito de “smart highways” empregado em outros países.

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Obras de duplicação e restauração beneficiará mais de 400 mil pessoas no perímetro urbano de São José do Rio Preto

Parte essencial do bom desempenho de empreendimentos rodoviários diz respeito à atenção constante dada às suas condições estruturais e às possíveis mudanças no fluxo de veículos que passa pela rodovia diariamente. Obras de duplicação, restauração e melhorias garantem que os motoristas trafeguem com boas condições e segurança garantida. É nesse sentido que a Dynatest atua como gerenciadora do empreendimento na BR-153, também conhecida como Rodovia Transbrasiliana, em trecho localizado no noroeste do estado de São Paulo, no perímetro urbano de São José do Rio Preto.

A Transbrasiliana é a quarta maior rodovia do Brasil e liga Marabá (PA) a Aceguá (RS). Com 4.355 km de extensão, apresenta um traçado Norte-Sul característico de estradas federais brasileiras, cujo intuito é integrar diretamente diversos estados. No trecho sob atuação da Dynatest, o tráfego local soma-se à circulação de caminhões de grande porte responsáveis pelo escoamento de produtos agrícolas do Centro-Oeste paulista para o Porto de Paranaguá, no estado do Paraná. O fluxo intenso e as interseções em nível da rodovia geravam índices elevados de acidente e congestionamentos na via em horários de pico.

Entre as medidas empregadas para solucionar estes pontos, a Dynatest atua nos Serviços Técnicos Especializados de Apoio e Assessoramento ao DNIT no Gerenciamento do Programa de Obras de Duplicação, Restauração com Melhoramentos, Implantação de Vias Laterais e Obras-de-arte Especiais na BR-153. Isso significa que a empresa é responsável pela análise dos projetos de todas as disciplinas do empreendimento, assim como pelo acompanhamento e desenvolvimento da obra.

Neste trabalho, participam ainda o Consórcio Construtor, a Gestora Ambiental e a Supervisora de Obras. A Dynatest é responsável pela interface não apenas com essas empresas, mas também com órgãos municipais e federais, como a Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto, a Polícia Rodoviária Federal, a ANTT, além da Concessionária que administra o trecho, a Triunfo-Transbrasiliana.

Projetos disciplinares como este são compostos por estudos prévios de viabilidade técnica, econômica e ambiental, com levantamentos topográficos, geológicos, geotécnicos e socioambientais. Esses estudos detalham e justificam as soluções adotadas, quantificam os serviços, materiais e equipamentos necessários, prazos de execução, custos do empreendimento e medidas para mitigar impactos ambientais e sociais resultantes da obra. No vídeo abaixo é possível visualizar a maquete digital do projeto:

Com a finalização do empreendimento, serão beneficiados milhares de motoristas de caminhões que realizam diariamente viagens de longas distâncias, além de cerca de 400 mil habitantes das cidades de São José do Rio Preto, Bady Bassitt, Cedral, Engenheiro Schmitt, Mirassol, Bálsamo, Guapiaçu, Ipiguá e Neves Paulista.

Para informações atualizadas, acesse o site de Gerenciamento desenvolvido pela Dynatest (www.siga153.com.br), no qual é possível visualizar as fotos e andamento da obra.

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A importância da sustentabilidade em obras de infraestrutura de transporte

A atenção aos aspectos ambientais durante a elaboração de projetos para a construção de rodovias, ferrovias e outras obras de infraestrutura viária é fundamental. No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Dynatest descreve as principais medidas tomadas em seus empreendimentos para que todos estejam de acordo com a legislação ambiental vigente, por meio de práticas sustentáveis de controle e mitigação de impactos.

O licenciamento ambiental, imprescindível para a execução de qualquer projeto, leva em consideração elementos como a localização das obras e possíveis impactos ambientais, fatores que indicam a necessidade de estudos e programas a serem desenvolvidos. Esses estudos são realizados durante o desenvolvimento do projeto de engenharia e identificam medidas mitigadoras aos impactos do empreendimento. Como resultado, obtém-se uma compilação de dados sobre a biodiversidade local, que inclui o meio físico, biótico e aspectos socioeconômicos da região.

Um dos serviços desempenhados pela Dynatest nesse sentido são os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que têm como objetivo identificar as alternativas mais viáveis para a execução das obras de pavimentação e demais empreendimentos viários. Trata-se do mais importante e completo dos estudos prévios realizados antes do projeto executivo de uma obra. Uma equipe de especialistas analisa impactos e benefícios sociais, econômicos e ambientais da ação, determinando as alternativas mais viáveis para a sua implantação.

Para a execução de uma obra sustentável, os projetos devem levar em consideração a conservação ambiental por meio de técnicas e métodos que evitem e mitiguem possíveis degradações. Esse trabalho diz respeito tanto às etapas de implantação da obra (abertura de acessos, terraplenagem, transporte de materiais, pavimentação, entre outros) quanto à fase de operação da rodovia, com medidas que incluem controle de ruídos, redução de emissão de poluentes, garantia à saúde e ao bem-estar da comunidade envolvida, identificação e análise de possíveis processos erosivos, resgate à fauna e à flora, supervisão ambiental etc.

Nos últimos dez anos, a Dynatest desenvolveu estudos e projetos de EVTEA em mais de 3 mil quilômetros de rodovias com altos volumes de tráfego, com trabalhos de destaque em obras de duplicação e outras melhorias na capacidade das rodovias.

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Centro de calibração da Dynatest instalado em Jacareí, para equipamentos tipo Falling Weight Deflectometer (FWD)

Com o compromisso de garantir a máxima qualidade na avaliação de pavimentos, as equipes de Engenheiros da Dynatest Brasil, junto com o Engenheiro da Dynatest Americana, executaram no último mês a calibração de três equipamentos Falling Weight Deflectometer (FWD) no centro de calibração Dynatest estabelecido em Jacareí, na região metropolitana do Vale do Paraíba. O FWD tem como finalidade conhecer a bacia de deflexão de pavimentos rígidos e flexíveis, simulando o impacto de uma roda em movimento a partir da aplicação dinâmica de cargas.

Assim como recomendado nas especificações do fabricante, para equipamentos do tipo deflectômetro de impacto é necessário que sejam feitas calibrações anuais, chamadas calibrações de referência, a fim de garantir a acurácia e confiabilidade nas informações coletadas com o equipamento.

As calibrações garantem a confiabilidade nos resultados dos levantamentos deflectométricos ao longo da vida útil do equipamento, pois a utilização contínua do equipamento FWD afeta a precisão na coleta de informações, prejudicando os resultados das avaliações.

Para padronizar e regulamentar os métodos de calibração do FWD e de outros equipamentos de medição, segue-se a norma R-32 da American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO).

A calibração é feita na célula de carga e nos sensores do equipamento, conhecidos como geofones que são os responsáveis pelas leituras das deflexões do pavimento. Ao final do processo, é emitido um certificado de calibração, que garante que o equipamento está apto para uso e com a confiabilidade recomendada pelo fabricante.

A Dynatest conta com profissionais certificados com proficiência para calibração do FWD reconhecidos pela AASHTO.

Abaixo podem ser visualizados a listagem dos três equipamentos da Dynatest, bem como os certificados recentemente revisados pelo engenheiro Juan Jose Garcia Espinosa da Dynatest Americana, certificado como Técnico do Centro de Calibração de FWD (Dynatest North America Inc.) pela AASHTO de acordo com a norma AASHTO R 32.

  • FWD 1: CGL-8967 – Serial Number 8002-147
  • FWD 2: KKA-6556 – Serial Number 8002-314
  • FWD 3: KLO-9775 – Serial Number 8002-210

Os procedimentos realizados pelos especialistas resultam em fatores de calibração que são aplicados no software dos deflectômetros FWD como multiplicadores para correção das deflexões medidas. Quando as medidas dos deflectômetros são multiplicadas pelos fatores de calibração, o resultado é um conjunto de medidas aferidas e consistentes com a instrumentação do FWD. Veja abaixo um pequeno trecho do processo:

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Guia de Padronização de Documentos: mais uma contribuição do Consórcio Accenture-Dynatest para a CGDESP

Preocupada em garantir a máxima eficiência nos trabalhos executados pela Coordenação Geral de Desenvolvimento de Projetos (CGDESP), o consórcio formado por Dynatest e Accenture vem realizando uma série de projetos estruturantes para aprimorar os processos executados pela entidade em projetos rodoviários. A última DynaNews trouxe os detalhes sobre a elaboração do novo Guia de Análise de Projetos Rodoviários, que tem como objetivo uniformizar relatórios necessários à análise de cada projeto.

Em um novo projeto estruturante, o Consórcio Accenture-Dynatest anuncia a criação do Guia de Padronização de Documentos, que, como o próprio nome denuncia, propõe melhorar o desempenho da CGDESP em todos os processos que exigem a elaboração e a análise de documentos técnicos e administrativos. Essas mudanças influenciarão positivamente nos indicadores da Coordenação voltados aos processos internos.

Entre os objetivos específicos do Guia de Padronização de Documentos estão:

  • Reduzir a variedade e simplificar os documentos
  • Reduzir o tempo de elaboração dos documentos
  • Aumentar a qualidade do trabalho
  • Reduzir o número de revisões de documentos técnicos
  • Gerar boa vontade por parte dos destinatários
  • Reduzir a possibilidade de erros

A equipe responsável por sua elaboração foi coordenada por Elmer Ponte e é composta por Barbara Avena, Hendrika de Oliveira, Raisa Rego e Rosely Rufo. “Por meio dessa iniciativa, permitimos que processos diários sejam mais dinâmicos, produtivos e, por consequência, de maior qualidade. Entendemos a documentação como uma etapa essencial do esforço intelectual de todos os profissionais da Coordenação, e padronizar esse processo garante que os estudos sejam interpretados exatamente como pretendido”, afirma Elmer Ponte.

O Guia é composto por um conjunto de elementos que permite não apenas padronizar, mas também automatizar os trabalhos de formatação. Em uma primeira etapa, foram estabelecidos os valores de formatação a serem aplicados nos documentos da CGDESP. Em seguida, criaram-se os estilos que permitiriam a aplicação desses padrões em um único clique. Por fim, foram criados também modelos e gabaritos (os templates) já formatados e contemplando documentos de uso frequente na Coordenação. O diagrama abaixo ilustra o fluxo do trabalho executado:

Para saber mais sobre outros cases de sucesso da Dynatest, visite: www.dynatest.com.br.

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Multifuncionalidade, liderança e capacidade de supervisão: aprendizados da maternidade aplicados à profissão

Na foto de capa: Daliana de Oliveira, engenheira civil na Dynatest e os filhos Rafaela (21), Vinicius (18), Manuela (13) e Bernardo (6).

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres que estão no mercado de trabalho dedicam 73% mais horas que os homens aos cuidados e afazeres domésticos. Para celebrar o Mês das Mães, a Dynatest, uma das mais respeitadas empresas de engenharia consultiva do mundo, conversou com algumas de suas colaboradoras sobre os desafios e gratificações de conciliar anseios e demandas profissionais à maternidade.

Com um quadro de funcionários formado por 41% de mulheres, sendo 41% dos cargos gerenciais também ocupados por elas, a empresa adota o compromisso de apoiar suas colaboradoras nas responsabilidades familiares e, como consequência, contribuir para seu desenvolvimento e conquistas profissionais. “A Dynatest é uma ótima empresa para se trabalhar, me apoiando com a flexibilização de horários algumas vezes necessária por conta da maternidade, bem como demais benefícios – convênio médico, odontológico e auxílio creche até os cinco anos”, conta Luciana Ribeiro, gerente de projetos da Dynatest e mãe da Marina (7) e do Rafael (5).

Luciana sempre teve o desejo de ser mãe e realizou o sonho em 2009, aos 30 anos. Para ela, a maternidade compreende um processo de constante transformação. “Quando retornei da licença-maternidade da minha filha, foi uma etapa de adaptação delicada. Conciliar a vida profissional com a maternidade é um desafio presente no cotidiano de toda mãe que tem uma carreira profissional, e isso nos desafia a nos reinventar a cada dia”, comenta Luciana.

Daliana de Oliveira, engenheira civil na Dynatest há oito anos também sempre desejou construir uma grande família, e por isso a maternidade lhe trouxe algo muito especial. “Ser mãe é um processo complexo, constante e desafiador”, conta. Formada há 22 anos, Daliana ressalta o fato de o número de engenheiras ter crescido substancialmente desde quando se graduou, e compara características desenvolvidas durante a maternidade que são extremamente benéficas em seu trabalho.

“O engenheiro precisa ter a habilidade de lidar com várias funções. Essa multifuncionalidade é um traço muito forte em nós, mulheres e mães. Outras características importantes em um engenheiro são a liderança, a capacidade de inspirar e supervisionar sua equipe, administrar recursos da obra, gerenciar prazos, assegurar padrões de qualidade e garantir a segurança de todos, atividades que uma mãe faz diariamente com sua família”, reflete Daliana.

Karina Ribeiro, assessora administrativa há 11 anos na Dynatest e mãe da Marina (15) e da Isabela (4), reconhece que conciliar a carreira e a criação dos filhos é algo desafiador, mas elogia o “superpoder” das mães de conciliar diversas funções ao mesmo tempo. “Sabemos que a dupla jornada não é fácil: cuidar do trabalho e ao mesmo tempo da família e da casa. Amamos nossos filhos da mesma forma que mães que não trabalham fora de casa”, conta.

Para Luciana, o maior desafio ainda enfrentado por mulheres que são mães e estão no mercado de trabalho “é a falta de compreensão das empresas em relação a conciliação entre a vida profissional e a maternidade”. Para encerrar as comemorações de Dia das Mães neste mês de maio, a Dynatest homenageia suas profissionais mães, com os votos e o compromisso de um ambiente de trabalho mais igualitário.

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Dynatest propõe atualização de metodologia para estudos geológicos e geotécnicos

Atenta à dinâmica que a evolução das geotecnologias traz para a análise geográfica de projetos viários, a equipe técnica do contrato de Caracterização Topográfica, Consórcio Dynatest/SD, com a coordenação técnica do engenheiro cartógrafo da Dynatest, Verner Riebold, apresentou uma proposta de atualização da metodologia de geração de informações sobre diretrizes básicas para estudos geológicos e geotécnicos. A iniciativa faz parte de uma trajetória de apoio e assessoramento técnico à CGPLAN/DNIT e atende às determinações descritas nas Instruções de Serviços 202 e 206 publicadas no IPR 726 do DNIT em 2016.

A proposição utiliza ferramentas de geotecnologia capazes de reunir informações coletadas por diferentes métodos de projeção, e permite que sejam compatibilizadas em softwares de simulação de traçados de última geração. Essa integração de informações compila dados de projeções, referências geográficas e análises espaciais sobre modelos digitais de elevação para interpretação de lineamentos estruturais.

No início deste ano, o DNIT viu nessa inovação uma oportunidade de aprimorar os Estudos de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA) para novos traçados ou adequações no sistema viário. Para isso, incluiu uma Instrução de Serviço, que tem como objetivo definir as diretrizes e procedimentos a serem adotados para realização de Mapeamento Geológico Geotécnico Expedito. A nova metodologia indica o estudo de ocorrências minerais de materiais para construção (pedreiras, areias e empréstimos), a estimativa de categorias de material de escavação e a delimitação de manchas de solo compressíveis (solo mole) como subsídios para estudos técnicos preliminares de obras de infraestrutura de transportes. Esse estudo agrega informações de um levantamento de campo para o reconhecimento geológico expedito, realizado por um especialista na área de geologia.

Outra finalidade da atualização de metodologia consiste em instituir o Mapeamento Geológico Geotécnico Expedito como uma ferramenta no estudo e indicação de reservas minerais, no auxílio do desenvolvimento de planos de sondagens e estudos geotécnicos nas áreas afetadas pelo empreendimento. Como consequência, são minimizados custos no projeto e previstas possíveis situações críticas.

A metodologia deve produzir um Mapeamento Geológico Geotécnico Expedito na escala de 1:100.000.

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Mobile Mapping System identifica soluções para Rodovia Presidente Dutra

Um dos equipamentos amplamente utilizados pela Dynatest é o Mobile Mapping System (MMS), responsável por efetuar a modelagem digital dos terrenos e a medição de uma determinada superfície. A partir de uma base terrestre móvel, o MMS utiliza laser para irradiar pontos que possibilitam a virtualização do terreno. Com os dados coletados, nossa equipe de engenheiros prepara as melhores alternativas às solicitações do contratante.

Em um projeto recente, a Dynatest aplicou as funcionalidades do MMS na análise da atual curva do km 220 da Rodovia Presidente Dutra, operada pela Concessionária Nova Dutra (CCR Nova Dutra). O principal objetivo da ação foi analisar as condições geométricas existentes no trecho em termos de raio de curvatura e superelevação, para avaliar quais características que poderiam causar acidentes e propor as melhorias necessárias.

Na imagem abaixo é possível visualizar o levantamento topográfico planialtimétrico realizado pela Dynatest com uso do MMS. A partir da análise, nossa equipe propôs à CCR Nova Dutra duas soluções para corrigir os problemas de geometria da curva 220 e garantir máxima segurança aos motoristas que trafegam pelo trecho:

  1. A primeira solução, e de caráter mais emergencial, consiste em diminuir a velocidade do trecho para 50 km/h, corrigindo a sinalização vertical e radares de controle de velocidade, visto que a superelevação existente e raio de curvatura atenderão aos critérios de projetos, caso a velocidade seja modificada;
  2. A segunda solução prevê a retificação do raio de curvatura para atender à velocidade regulamentada de 80 km/h. Essa solução implicará em obras complementares, como talude com elevadas alturas de corte ou algum outro sistema de contenção, sendo uma solução bem mais onerosa em relação à primeira.

O MMS é também responsável por coletar informações de elementos de sinalização, segurança, gabaritos, avaliações de áreas pavimentadas, canteiros centrais, áreas verdes, acessos avaliação de áreas pavimentadas e muitas outras. Conte com profissionais capacitados para obter o melhor desempenho do seu projeto. Fale conosco!

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Pavimento flexível: diversidade e tradição no Brasil

Os pavimentos rodoviários de modo geral são classificados em rígidos e flexíveis. Pode-se definir pavimento flexível como uma estrutura de múltiplas camadas, cujo objetivo é resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego, melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança do usuário e impermeabilizar as camadas inferiores da estrutura. Quando o carregamento é aplicado sobre pavimento flexível, todas as camadas trabalham em conjunto, de forma que a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes.

A camada de rolamento desse tipo de estrutura é constituída por concreto asfáltico, podendo-se utilizar diversos tipos de misturas asfálticas em função da especificidade de cada construção, tais como as convencionais CBUQ, tratamento superficial, micro revestimento asfáltico, bem como as misturas de maior resistência, como SMA, SAMI, GAP GRADED ou OPEN GRADED.

O setor rodoviário brasileiro dispõe de elevado know-how, técnicas e equipamentos para concepção desse tipo de estrutura, caracterizada por um custo inicial relativamente baixo, além de prazos menores de execução em relação a outros tipos de concepção estrutural. No Brasil, dos aproximadamente 213.000 km de rodovias pavimentadas, cerca de 96% são constituídas por pavimentos do tipo flexível.

A definição do tipo de estrutura a ser concebida deve ponderar diversos fatores inerentes às condições singulares do local onde será implantada a obra, tais como:

  • Materiais: Disponibilidade de materiais na região, bem como a qualidade dos materiais disponíveis;
  • Tráfego: Volume de tráfego, caracterização das cargas e tipos de veículos solicitantes;
  • Geometria: Impacto de possíveis manutenções na via à fluidez do tráfego e limitações de aumento de cota da via em casos de intervenções (túneis, obras de arte, serras);
  • Técnica: Disponibilidade de equipamentos e mão de obra especializada para a execução, controle e manutenção da concepção adotada;
  • Executiva: Verificação do que é viável para a obra em questão, atentando-se para as limitações de diversas naturezas que possam existir;
  • Econômica: Análise dos recursos disponíveis para a implantação da solução, bem como custos decorrentes de manutenções intrínsecas a cada tipo de pavimento. Deve-se considerar a melhor estratégia para empregar os bens e serviços disponíveis em curto, médio e longo prazos.

Contar com uma empresa séria e capacitada garante a adoção da melhor concepção estrutural do pavimento. Profissionais especializados são capazes de observar a especificidade de cada obra e assegurar a melhor aplicação de recursos, bem como a comodidade e segurança dos usuários do sistema viário.

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