Novas regras de segurança sanitária para aeroportos brasileiros

Novas regras de segurança sanitária para aeroportos brasileiros

O mundo mudou com a pandemia do novo coronavírus. As companhias aéreas (e o setor de aviação no geral) foram muito afetadas pela dinâmica de distanciamento social. Agora, passam por readaptações necessárias para a segurança das pessoas e a sobrevivência do setor.

Em 19 de maio de 2020, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) atualizou as regras de segurança sanitária em aeroportos brasileiros. As medidas vêm sendo implementadas pelo Grupo de Trabalho coordenado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a pedido do Ministério de Infraestrutura.

Aeronaves mais modernas já contam com um sistema tecnológico de filtragem de ar, o HEPA, que faz a captura de 99,7% de partículas e renova o ar a cada três minutos. No entanto, a cartilha criada pela ANAC é ainda mais rigorosa com as atuais recomendações de órgãos sanitários, como a higienização de aeroportos e aviões e o uso de equipamentos de proteção individual por funcionários e passageiros.

Abaixo, verifique quais diretrizes as empresas aéreas e aeroportos precisam adotar:

  • Utilização de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) por funcionários e servidores públicos;
  • Incentivo as campanhas de comunicação visando a prevenção e combate ao Covid-19;
  • Divulgação de avisos sonoros nos voos, áreas de embarque e desembarque nacionais e internacionais;
  • Distanciamento de 2 metros entre pessoas no aeroporto;
  • Desestímulo a aglomerações nas praças de alimentação de aeroportos e em espaços de check-in de embarque e, especialmente, desembarque dentro das aeronaves;
  • Uso de máscara por passageiros e funcionários em geral;
  • Desinfecção de toda a área de movimentação de passageiros, pontes de embarque, aeronaves, ônibus e demais espaç​os de uso comum;
  • Organização criteriosa do procedimento de embarque de passageiros e especialmente desembarque da aeronave até o solo, orientando para que os passageiros permaneçam sentados na aeronave no pouso e informados que o desembarque será realizado por filas, iniciando pelos assentos situados mais à frente da aeronave; 
  • Recomendada a suspensão do serviço de bordo nos voos nacionais. No caso de manutenção desse serviço, priorizar alimentos e bebidas em embalagens individuais, higienizadas antes do serviço. Nos voos internacionais, deve ser priorizado alimentos e bebidas em embalagens individuais, higienizadas antes do serviço.

Com estes novos posicionamentos, a prioridade é a segurança de passageiros e tripulação para uma retomada nas atividades aéreas, que sofreram redução de 90% no mercado doméstico e quase 100% internacionalmente.

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A poluição no ar durante a pandemia

O novo modo de viver imposto pela pandemia do novo coronavírus trouxe inúmeros desafios. A forma como trabalhamos e convivemos socialmente teve de ser rapidamente alterada devido às políticas de distanciamento social. No entanto, os mais otimistas defendem os frutos positivos deste período intenso, como o estreitamento de laços, a possibilidade de autoconhecimento e os impactos ambientais positivos – sendo um deles a redução da poluição no ar nos últimos meses.

Com produção industrial e tráfego reduzidos, diminuiu-se a queima de combustíveis fósseis. Segundo dados da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA), os satélites de monitoramento de poluição detectaram reduções importantes de dióxido de nitrogênio (NO²) e CO² sobre a China. Abaixo, confira os índices de NO² na China de 1o a 20 de janeiro de 2020, antes da quarentena, e de 10 a 25 de fevereiro, durante o isolamento:

Fotos: NASA Earth Observatory com dados modificados do satélite Copernicus Sentinel 5P processados pela Agência Espacial Europeia.

Já no Brasil, dados de maio do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) demonstram queda nos níveis de poluentes na atmosfera na região metropolitana de São Paulo. O nível de partículas inaláveis finas apresentou reduções significativas a partir da segunda quinzena de março deste ano.

Em contrapartida, os níveis de ozônio no período, na mesma localidade, são muito parecidos com os registros de anos anteriores. O ozônio é um poluente secundário, portanto, não é emitido diretamente da queima de combustíveis – sua formação ocorre a partir da combinação de outros poluentes e de condições atmosféricas específicas.

O que se pode concluir é que a qualidade no ar apresentou uma melhora significativa com a desaceleração da economia mundial. No entanto, a retomada das atividades pode fazer com que esse cenário volte ao habitual, segundo artigo do Instituto de Geociências da UNICAMP.

A sociedade já viveu períodos de redução de emissões de gases poluentes durante crises e recessões econômicas, como a de 2008. Porém, após a retomada das atividades, os esforços para retomada da economia fizeram com que os níveis de poluição fossem ainda maiores. O que determina a real diminuição dos impactos nocivos à natureza é a mudança nas decisões e estruturas de produção de bens e energia de modo global, a partir de novas leis e regulamentações.

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Retrospectiva DynaBlog: no mês do meio ambiente, confira 4 conteúdos sobre o tema

No dia 5 de junho comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, pauta relevante para a Dynatest, especialmente no momento atual: no primeiro trimestre de 2020, os índices de desmatamento da Amazônia aumentaram 63%.

Dentro da engenharia consultiva, garantir a preservação ambiental faz parte da legislação do setor, no qual as tecnologias sustentáveis são grandes aliadas. Abaixo, confira a retrospectiva do DynaBlog sobre sustentabilidade na engenharia consultiva:

1. A importância da sustentabilidade em obras de infraestrutura de transporte

A atenção aos aspectos ambientais durante a elaboração de projetos para a construção de rodovias, ferrovias e outras obras de infraestrutura viária é fundamental. No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Dynatest descreve as principais medidas tomadas em seus empreendimentos para que todos estejam de acordo com a legislação ambiental vigente, por meio de práticas sustentáveis de controle e mitigação de impactos.

2. Asfalto reciclado: mais um aliado à sustentabilidade

Formado a partir de derivados do petróleo, o plástico pode levar de 50 anos – no caso de copos plásticos – a 500 anos – sacolas plásticas, por exemplo – para se decompor. De forma semelhante, o asfalto, que também apresenta substâncias do petróleo em sua composição, é um tema de grande preocupação quando o assunto é degradação ambiental e sustentabilidade. Por essa razão, o uso de materiais recicláveis é extremamente interessante para a área de construção civil, e diversas iniciativas pelo mundo já empregam o chamado asfalto reciclado.

3. Tecnologia aliada à sustentabilidade no setor rodoviário

Pensar a sustentabilidade é garantir o futuro. Segundo estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de gases do efeito estufa, causadores da destruição da camada de ozônio e, consequentemente, pelo aquecimento global. Portanto, para assegurar às próximas gerações um planeta mais seguro de se viver, é necessário aliar a tecnologia à sustentabilidade no setor rodoviário.

4. Concessionárias de rodovias de SP investem em medidas de preservação ambiental

Uma preocupação constante em projetos rodoviários tem se ampliado em relação à segurança ambiental, além da segurança física de passageiros e profissionais na via. Tomar precauções ecológicas e buscar soluções sustentáveis vem sendo cada vez mais indispensável à engenharia consultiva.

Conte com a Dynatest para garantir soluções ambientais em obras de engenharia consultiva. Entre em contato para saber como podemos ajudar o seu projeto!

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Soluções em análise de pavimentos: conheça o ELMOD 6®

A Dynatest Engenharia possui amplo portfólio em tecnologias e serviços voltados para a engenharia consultiva. Reconhecida por seu empenho em apresentar soluções confiáveis em gerenciamento rodoviário e aeroviário, a empresa desenvolveu o ELMOD 6®, um dos mais modernos programas de análise mecanicista de pavimento disponíveis no mercado.

Visualização do software ELMOD 6®

O que é?

Diante da dificuldade de generalizar uma ampla gama de tipos de pavimentos, cargas e condições ambientais em modelos práticos, a Dynatest desenvolveu uma metodologia com o objetivo de reduzir a dependência de abordagens empíricas.

Em muitos métodos atuais de avaliação e restauração de pavimentos, o dimensionamento fundamenta-se quase exclusivamente em modelos empíricos. O ELMOD 6® disponibiliza módulos que permitem a análise de tensões atuantes em pontos críticos na seção de pavimento sob o efeito da solicitação de carga.

O software foi criado com base em pesquisas atuais com utilização do Heavy Vehicle Simulator (HVS) – equipamento utilizado para aplicação de cargas associadas à ação de tráfego, capaz de simular até 20 anos de deterioração das rodovias – e graças aos mais de 35 anos de experiência da Dynatest em consultoria mundial.

A partir dos dados obtidos pelo Falling Weight Deflectometer (FWD), o ELMOD 6® utiliza métodos de retroanálise para gerar um panorama estrutural do pavimento, levando em consideração o módulo de elasticidade de suas diferentes camadas, através de uma interface rápida e prática para o usuário.

Além disso, o programa permite definir a solução ideal de reabilitação e manutenção para uma seção de pavimento com base no módulo LCCA (Life Cycle Cost Analysis), e, ainda, um módulo para calcular os valores de ACN/PCN com base nos métodos utilizados pela ICAO (International Civil Aviation Organization) e pela FAA (Federal Aviation Administration).

Vantagens do programa

  • Compatibilidade total com arquivos gerados pelo Falling Weight Deflectometer (FWD);
  • Interface estrutural, com controle das características dos materiais aplicados;
  • Processamento de Ground Penetrating Radar (GPR) automático, inclusive com definições de seção;
  • Determinação das alternativas de reabilitação mais adequadas;
  • Consideração sobre a influência das condições ambientais locais nos materiais aplicados;
  • Determinação de efeitos de sobrecarga, facilitando a previsão de custos adicionais de manutenção e restauração;
  • Comparação de vários cenários de reabilitação em um período de 20 a 25 anos através do módulo LCCA¹;
  • Interação com parâmetros como as propriedades do material de pavimento, tráfego irrestrito e outro através do módulo PCN², que inclui uma base de dados de mais de 100 aeronaves (em casos do setor aeroviário).

Aplicação do ELMOD 6®

O programa computacional ELMOD 6® é um software específico para cálculos mecanísticos e avaliações estruturais, cujos dados de entrada são os arquivos de leitura do FWD, a estrutura do pavimento e os módulos de resiliência de cada camada (ou a relação entre os módulos das diferentes camadas).

Abaixo, confira algumas das telas do programa computacional:


Visualização do software ELMOD 6® (2)

Ficou com alguma dúvida ou gostaria de saber mais sobre as tecnologias e serviços oferecidos pela Dynatest? Entre em contato e saiba mais sobre a nossa operação.

¹ O módulo LCCA (Life Cycle Cost Analysis) permite ao usuário selecionar a solução ideal de restauração e manutenção para a seção do pavimento. Parâmetros de desempenho como rugosidade, profundidade de trilha de roda, aderência e condição visual de superfície podem ser incluídos na modelagem.

² O PCN (Pavement Classification Number) é um módulo adicional que utiliza os parâmetros de deformabilidade obtidas pelos equipamentos de FWD/HWD para calcular os valores ACN/PCN com base nos métodos utilizados pela ICAO (International Civil Aviation Organization) e pela FAA (Federal Aviation Administration). O método define o tipo de pavimento, resistência, pressão admissível e método de avaliação.

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Fluxo em aeroportos durante a crise e medidas de prevenção

O avanço do coronavírus (COVID-19) mudou radicalmente a sociedade que até então conhecemos. Em pouco tempo, fomos obrigados a reinventar a forma de nos relacionar, fazer negócios, trabalhar, estudar e socializar. Além das consequências na saúde, a pandemia trouxe diversas condições à humanidade.

O impacto da Covid-19 nos mais variados segmentos econômicos já é visível. No setor Aeroviário não é diferente: de acordo com dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), diante da crise ocasionada pelo coronavírus, a demanda em passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK, na sigla em inglês) no último mês, apresentou queda de 52,9%, ante ao mesmo período em 2019. Com o resultado, houve um retrocesso no volume global de passageiros, comparado aos níveis de 2006.

Com um importante papel na sociedade, além de garantir a mobilidade urbana, o transporte aéreo é responsável pela movimentação de carga e mercadorias urgentes ou de alto valor, além da geração de empregos diretos e indiretos. Embora o setor esteja passando por momentos difíceis, já é possível notar uma mudança no cenário.

Como o fluxo de usuários diminui, algumas companhias aéreas estão transportando cargas (dentre elas medicamentos e máscaras) nos assentos que até então eram destinados aos passageiros. A operação emergencial foi autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), apenas enquanto estiver vigente o período de emergência da Covid-19.

Em 01/05, Dia do Trabalho, a companhia área Gol disse que aumentará a frequência de voos domésticos no Brasil.  Já a Azul, que até o mês de abril tinha em seu portfólio 25 destinos brasileiros, aumentou o atendimento em mais quatro cidades.

Combate

Para conter o avanço do vírus, principalmente durante os voos, muitas ações estão realizadas. Recentemente, 52 terminais se uniram e realizaram uma campanha educativa para alertar as pessoas sobre o impacto do novo coronavírus. Nas redes sociais, os aeroportos usaram a hashtag #aeroportosunidoscontraovirus e postaram a seguinte mensagem: “O voo mais importante da nossa história: juntos contra o vírus! Rodas no chão para depois decolarmos mais alto!” A ideia era mostrar que o setor está unido, e que neste momento, é importante reduzir os voos para conter a disseminação do vírus.

Na última sexta-feira (08/05), o Aeroporto Internacional de Florianópolis – Hercílio Luz passou por uma sanitização. Junto com a empresa que administra o complexo, Floripa Airport, militares do Exército brasileiro limparam o local. Em Três Lagoas (MS), o Aeroporto Municipal Plínio Alarcon também foi sanitizado. A ação aconteceu no dia 06 deste mês.

Na Bahia, os aeroportos de Porto Seguro, Vitória da Conquista e Ilhéus também tomaram medidas. Atualmente estão operando com capacidade reduzida, e a exemplo de outros equipamentos, estão realizando medição de temperatura dos passageiros dos voos nacionais vindos de São Paulo e Rio de Janeiro e internacionais de países com casos confirmados da Covid-19.

Os equipamentos fiscalizados pela Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa) adotaram medidas mais energéticas, como a desativação de terminais e portões de embarque; ampliação dos cuidados com a limpeza e higienização dos ambientes; fechamento de pistas e ampliação de espaços para estacionamento de aeronaves; bem como medição de temperatura de passageiros e fornecimento de EPIs para colaboradores que ficam em contato próximo com os usuários.

Além das ações que visam proteger a saúde e o bem-estar de todos, pensando no impacto econômico, ainda, realizaram acordos com sindicatos do setor, que visam assegurar os postos de trabalho, minimizando os impactos nos salários dos colaboradores.

Como atores fundamentais, além de importantes para locomoção, os aeroportos brasileiros têm desempenhado um importante papel social no combate à proliferação do novo coronavírus.

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Rodovias concedidas: saiba quais são os benefícios ao utilizá-las

Segurança nunca é demais, principalmente quando o assunto diz respeito ao tráfego nas rodovias. Estradas esburacadas, sem manutenção ou mal sinalizadas prejudicam os usuários de diversas maneiras. O aumento do trajeto e da jornada de trabalho, no caso dos veículos utilitários, são um dos fatores que afetam toda a cadeia de negócio, trazendo grandes prejuízos econômicos. Uma rodovia mal pavimentada pode ser crucial no tempo de vida dos automóveis, pois causa desgaste nos veículos. Além disso, somados ao impacto na saúde física e mental dos motoristas e passageiros, a ocorrência de acidentes, em alguns casos, até mesmo fatais, são consequências da falta de planejamento.

De acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Transporte (CNT), o Brasil registra 14 mortes por dia nas rodovias federais. A cada ano, são mais de 50 mil acidentes com vítimas, muitos deles com o envolvimento de caminhões. Dentre as principais causas estão problemas de infraestrutura rodoviária, além dos fatores humanos, como por exemplo condução inapropriada.

Por que usar as rodovias concedidas?

Neste cenário tão complexo, as rodovias concedidas, ou seja, as que são de responsabilidade privada por um determinado período, são benéficas pois oferecem vantagens aos que trafegam nelas, influenciando diretamente na segurança e bem-estar dos motoristas.

Além de fazer manutenção, sinalizar e operar as vias, as concessionárias que são fiscalizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) oferecem serviços aos usuários como estacionamento, banheiros, fraldários áreas de descanso, telefones públicos, socorro mecânico, guincho, troca de pneus e atendimento à veículos envolvidos em acidentes.

Por possuir Centrais de Controle Operacionais (CCOs) que dão suporte aos usuários 24h, as viagens tornam-se mais tranquilas e prazerosas. Utilizando painéis de
mensagens variáveis, as CCOs orientam e fornecem informações a respeito das condições de tráfego dos ativos. Estas centrais também coordenam e monitoram os recursos operacionais por meio de câmeras que captam imagens que são transmitidas em tempo real.

Com um importante papel, as unidades móveis das concessionárias atuam como “salva-vidas” nas rodovias concedidas, removendo os veículos afetados para locais seguros, e possibilitando que sejam adotados procedimentos adequados para a resolução dos problemas.

Em caso de acidentes, são utilizados dois tipos de socorro médico. Um deles é o resgate, destinado a urgências pré-hospitalares, com diversos equipamentos de salvamento e UTI Móvel; e inspeção de tráfego, ou seja, veículos que circulam no trecho concedido, com o objetivo de prestar auxílio.

Os que trafegam nas rodovias concedidas também são beneficiados com caminhões-pipa que tem o objetivo de combater possíveis incêndios. É válido destacar que tais ocorrências podem prejudicar a visibilidade da pista comprometendo o tráfego, até mesmo ocasionando acidentes graves. Outro auxílio realizado pelas concessionárias em tais vias é o resgate e proteção de animais, evitando que os transeuntes se acidentem.

Além dessas vantagens, os contratos de concessão preveem a realização de outras ações como as de cunho sociais, educacionais e ambientais.  Por meio dos benefícios ofertados, é possível garantir a segurança e a satisfação dos usuários que trafegam nas rodovias concedidas. 

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A influência da infraestrutura das rodovias para os caminhoneiros

Passar horas consecutivas na estrada é a função de muitos brasileiros todos os dias. Autônomos ou não, caminhoneiros precisam lidar com prazos curtos de entrega, trânsito, sono, cansaço e, muitas vezes, com vias precárias, pavimentos deteriorados e sem sinalização. Por isso, a  influência da infraestrutura das rodovias brasileiras é muito grande para os motoristas, interferindo em sua qualidade de vida e de trabalho.

Pavimentos danificados por efeitos do clima, falta de manutenção e desgaste podem encurtar a vida útil dos caminhões e também afetar a saúde dos caminhoneiros. Pistas esburacadas geram maior trepidação, o que contribui para o surgimento de sintomas como: perda do equilíbrio, lentidão de reflexos, taquicardia, vasoconstricção, alterações na liberação de enzimas e hormônios, dor localizada e difusa, dor de cabeça, mal estar, tonturas, alterações da frequência e capacidade respiratória, falta de concentração, distúrbios visuais e gastrintestinais, cinetose, degeneração de tecido neuromuscular e articular, desmineralização óssea e alterações cardiocirculatórias.

Em relação aos caminhões, a trepidação causa desgaste prematuro dos amortecedores, como a perda de estabilidade em curvas, balanço excessivo em arranques e freadas, vazamento de óleo, barulhos anormais e dano nas rodas. Além disso, o eixo do veículo também fica comprometido, causando desalinhamento e instabilidade durante a direção. Tratam-se de consequências da má qualidade do pavimento que colocam em risco a segurança do motorista e dos demais passageiros da via.

Outro fator relevante ao trabalho dos caminhoneiros é a infraestrutura das rodovias. A falta de postos de gasolina, restaurantes, hotéis e pousadas ao longo das estradas dificulta o rendimento e entrega dos motoristas. Esse é também um fator de risco, já que a falta de descanso apropriado favorece a ocorrência de acidentes na via, assim como a má alimentação pode desencadear doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. 

Caminhoneiros são profissionais fundamentais para a sociedade e a economia do país. Investir na manutenção regular dos pavimentos e na infraestrutura rodoviária é necessário para que esses profissionais essenciais exerçam sua função plenamente. Assim, é possível garantir a qualidade de vida dos motoristas e do serviço que prestam.

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Saiba quais são os impactos ambientais gerados pelas rodovias

A construção de novas rodovias é essencial para o avanço da infraestrutura de transportes no país. Por meio delas, produtores das pequenas cidades conectam-se aos grandes centros urbanos, levando suprimentos necessários à população de um canto ao outro. No entanto, o avanço do modal rodoviário traz efeitos ao meio ambiente. Saiba quais são os principais impactos ambientais gerados pelas rodovias:

Significado e origens

Segundo a definição do Manual Rodoviário do DNER, a definição de impacto ambiental é a reação da natureza frente a elementos estranhos no ecossistema afetado, que resulta em modificações estruturais no ambiente ou região em questão. Os impactos ambientais podem ter resultados positivos ou negativos, dependendo do somatório geral de impactos gerados. Em relação à origem dos efeitos, eles podem ser de ordem socioeconômica, física ou biótica:

  • Impactos socioeconômicos

Acontecem quando há alterações nas atividades econômicas do local da rodovia, mudanças na condição de empregos, na qualidade de vida dos habitantes e problemas relacionados à emissão de gases poluentes que afetam diariamente animais e seres humanos no entorno;

  • Impactos físicos

Dizem respeito às características geomorfológicas do terreno, como erosão, assoreamento e inundação, uma vez que os efeitos negativos podem causar instabilidade de cortes, taludes ao longo da pista e alagamentos devido à má execução ou obstrução do sistema de drenagem da via etc.

  • Impactos bióticos

Efeitos causados pelos organismos da região, como por exemplo, o atropelamento de animais na pista que também acarretam perigo aos motoristas, a redução da cobertura vegetal presente na faixa de domínio da via e a proliferação de vetores, reservatórios de doença e acúmulo de resíduos.

Para determinar quais são os impactos causados pelo empreendimento rodoviário são feitos Estudos de Impactos Ambientais (EIA), da Resolução CONAMA 001/86, com o objetivo de mitigar possíveis riscos ao meio ambiente e maximizar os benefícios do projeto. O objetivo dos EIA é identificar, classificar, interpretar e prever a magnitude dos impactos decorrentes de um empreendimento. A classificação pode ser quanto:

– Ao tipo: positivo ou negativo;

– Ao modo: direto ou indireto;

– À magnitude: pequena, média ou grande intensidade;

– À duração: temporário, permanente ou cíclico;

– Ao alcance: local, regional, nacional ou global;

– Ao efeito: curto (imediato), médio ou longo prazo;

– À reversibilidade: reversível ou irreversível.

Os estudos também devem incluir (1) um diagnóstico dos recursos ambientais e suas interações da área do empreendimento, incluindo o meio físico, o meio biológico, ecossistemas naturais e o meio socioeconômico; (2) uma análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas; (3) medidas de contenção de impactos negativos e (4) a elaboração do programa de monitoramento de impactos positivos e negativos.

A avaliação dos impactos ambientais deve acompanhar cada etapa do projeto rodoviário, como: estudos, desenvolvimento, construção, entrega e fase de operação; uma vez que cada fase da obra possui caracterísitcas específicas e parâmetros de análise. É necessário levar em conta, também, que os projetos rodoviários se destacam por sua grande influência em comparação a outros meios de transporte, principalmente no Brasil.

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Como a engenharia consultiva pode beneficiar usuários de rodovias

A engenharia consultiva está presente em todas as fases de desenvolvimento, implantação e manutenções de obras rodoviárias. Ao contratar os serviços de uma empresa de consultoria para projetos rodoviários, os maiores beneficiados serão os cidadãos. Mas você sabe, afinal, como a engenharia consultiva pode beneficiar os usuários de rodovias?

Investir em uma boa infraestrutura de transportes é essencial para o desenvolvimento econômico de um país, uma vez que aproxima as distâncias entre regiões e fornece o acesso a bens e serviços pela população. No Brasil, um dos países com maior extensão territorial do mundo, o transporte rodoviário é o modal mais utilizado. Para aproximar os produtores e consumidores, o setor de transportes necessita de projetos estruturados, capazes de impulsionar o crescimento econômico e social do país.

E é aqui que entra a engenharia consultiva: um empreendimento civil, principalmente rodoviário, necessita de profissionais aptos a analisarem o panorama da obra. Os engenheiros consultivos devem garantir o cumprimento de prazos, o orçamento estabelecido e seguir normas técnicas e ambientais para assegurar o bom funcionamento da via. Além disso, a equipe tem a função de realizar estudos técnicos, ambientais e econômicos para a elaboração do projeto final da obra.

Um exemplo de pesquisa são os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que reúnem informações obtidas em pesquisas de campo, coleta de dados e avaliações para um futuro projeto, além do diagnóstico de problemas e definição das melhores soluções para o contratante e os usuários. Veja abaixo os benefícios que os cidadãos podem obter do desenvolvimento, implantação e gestão corretas dos empreendimentos rodoviários:

Estruturação do projeto. A construção de estradas a partir de um planejamento estruturado, levando em consideração detalhes técnicos, sociais e ambientais, proporciona qualidade à obra, evitando quaisquer problemas durante a execução, como aditivos financeiros, atrasos ou acidentes. Além disso, pode proporcionar crescimento econômico e/ou mudanças na rotina da população no entorno do empreendimento.

Melhor execução e fiscalização da obra. O projeto da obra funciona como um guia de execução, indicando as etapas do serviço a ser realizado, prazos, prestadores envolvidos, compra de materiais etc. Os detalhes fazem com que a execução seja a mais assertiva possível, já que envolve as construturas, escritórios de engenharia, coordenadores e gestores responsáveis pela segurança dos profissionais envolvidos e do meio ambiente. E na hora da fiscalização, os profissionais representantes do órgão contratante realizam vistorias periódicas para acompanhar a qualidade dos trabalhos e materiais utilizados, assim como o monitoramento de normas ambientais previstas, benefício de usufruto de toda a sociedade.

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Tecnologia aliada à sustentabilidade no setor rodoviário

Pensar a sustentabilidade é garantir o futuro. Segundo estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de gases do efeito estufa, causadores da destruição da camada de ozônio e, consequentemente, pelo aquecimento global. Portanto, para assegurar às próximas gerações um planeta mais seguro de se viver, é necessário aliar a tecnologia à sustentabilidade no setor rodoviário.

O futuro da engenharia de transportes traz inovações para garantir a segurança e a sustentabilidade do modal, como asfaltos inteligentes, feitos de borracha, reaproveitando pneus descartados de maneira vantajosa econômica e ambientalmente. Além disso, a manutenção é facilitada e o pavimento apresenta maior vida útil.

Segundo estudo da empresa londrina de consultoria, Arup, as rodovias do futuro também terão papel importante para o meio ambiente. A superfície das vias em desenvolvimento são compostas por placas solares, que utilizam energia limpa e renovável e são capazes de carregar carros elétricos em movimento ou estacionados – e, ainda por cima, sem utilizar fios.

Junto com pavimentos e rodovias inteligentes, os veículos elétricos são uma alternativa sustentável e econômica para os usuários, pois não precisam de combustíveis fósseis para rodar e, por consequência, não emitem gás carbônico. Essa tecnologia já é uma realidade em diversos países e, mundialmente, há 63 modelos de carros de passeio e sete caminhões elétricos disponíveis no mercado. No Brasil, há nove carros elétricos ou híbridos à venda.

O novo modelo de transporte rodoviário que engloba as inovações acima contribuirá muito para o desenvolvimento do setor. O esgotamento de recursos naturais, as mudanças climáticas e de comportamento da população mundial trazem questionamentos importantes sobre o futuro. Também são fatores decisivos para o desenvolvimento dessas inovações, que vêm para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida das próximas gerações.

Fonte: G1, Consumidor Moderno

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