Rodovias concedidas: saiba quais são os benefícios ao utilizá-las

Rodovias concedidas: saiba quais são os benefícios ao utilizá-las

Segurança nunca é demais, principalmente quando o assunto diz respeito ao tráfego nas rodovias. Estradas esburacadas, sem manutenção ou mal sinalizadas prejudicam os usuários de diversas maneiras. O aumento do trajeto e da jornada de trabalho, no caso dos veículos utilitários, são um dos fatores que afetam toda a cadeia de negócio, trazendo grandes prejuízos econômicos. Uma rodovia mal pavimentada pode ser crucial no tempo de vida dos automóveis, pois causa desgaste nos veículos. Além disso, somados ao impacto na saúde física e mental dos motoristas e passageiros, a ocorrência de acidentes, em alguns casos, até mesmo fatais, são consequências da falta de planejamento.

De acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Transporte (CNT), o Brasil registra 14 mortes por dia nas rodovias federais. A cada ano, são mais de 50 mil acidentes com vítimas, muitos deles com o envolvimento de caminhões. Dentre as principais causas estão problemas de infraestrutura rodoviária, além dos fatores humanos, como por exemplo condução inapropriada.

Por que usar as rodovias concedidas?

Neste cenário tão complexo, as rodovias concedidas, ou seja, as que são de responsabilidade privada por um determinado período, são benéficas pois oferecem vantagens aos que trafegam nelas, influenciando diretamente na segurança e bem-estar dos motoristas.

Além de fazer manutenção, sinalizar e operar as vias, as concessionárias que são fiscalizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) oferecem serviços aos usuários como estacionamento, banheiros, fraldários áreas de descanso, telefones públicos, socorro mecânico, guincho, troca de pneus e atendimento à veículos envolvidos em acidentes.

Por possuir Centrais de Controle Operacionais (CCOs) que dão suporte aos usuários 24h, as viagens tornam-se mais tranquilas e prazerosas. Utilizando painéis de
mensagens variáveis, as CCOs orientam e fornecem informações a respeito das condições de tráfego dos ativos. Estas centrais também coordenam e monitoram os recursos operacionais por meio de câmeras que captam imagens que são transmitidas em tempo real.

Com um importante papel, as unidades móveis das concessionárias atuam como “salva-vidas” nas rodovias concedidas, removendo os veículos afetados para locais seguros, e possibilitando que sejam adotados procedimentos adequados para a resolução dos problemas.

Em caso de acidentes, são utilizados dois tipos de socorro médico. Um deles é o resgate, destinado a urgências pré-hospitalares, com diversos equipamentos de salvamento e UTI Móvel; e inspeção de tráfego, ou seja, veículos que circulam no trecho concedido, com o objetivo de prestar auxílio.

Os que trafegam nas rodovias concedidas também são beneficiados com caminhões-pipa que tem o objetivo de combater possíveis incêndios. É válido destacar que tais ocorrências podem prejudicar a visibilidade da pista comprometendo o tráfego, até mesmo ocasionando acidentes graves. Outro auxílio realizado pelas concessionárias em tais vias é o resgate e proteção de animais, evitando que os transeuntes se acidentem.

Além dessas vantagens, os contratos de concessão preveem a realização de outras ações como as de cunho sociais, educacionais e ambientais.  Por meio dos benefícios ofertados, é possível garantir a segurança e a satisfação dos usuários que trafegam nas rodovias concedidas. 

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A influência da infraestrutura das rodovias para os caminhoneiros

Passar horas consecutivas na estrada é a função de muitos brasileiros todos os dias. Autônomos ou não, caminhoneiros precisam lidar com prazos curtos de entrega, trânsito, sono, cansaço e, muitas vezes, com vias precárias, pavimentos deteriorados e sem sinalização. Por isso, a  influência da infraestrutura das rodovias brasileiras é muito grande para os motoristas, interferindo em sua qualidade de vida e de trabalho.

Pavimentos danificados por efeitos do clima, falta de manutenção e desgaste podem encurtar a vida útil dos caminhões e também afetar a saúde dos caminhoneiros. Pistas esburacadas geram maior trepidação, o que contribui para o surgimento de sintomas como: perda do equilíbrio, lentidão de reflexos, taquicardia, vasoconstricção, alterações na liberação de enzimas e hormônios, dor localizada e difusa, dor de cabeça, mal estar, tonturas, alterações da frequência e capacidade respiratória, falta de concentração, distúrbios visuais e gastrintestinais, cinetose, degeneração de tecido neuromuscular e articular, desmineralização óssea e alterações cardiocirculatórias.

Em relação aos caminhões, a trepidação causa desgaste prematuro dos amortecedores, como a perda de estabilidade em curvas, balanço excessivo em arranques e freadas, vazamento de óleo, barulhos anormais e dano nas rodas. Além disso, o eixo do veículo também fica comprometido, causando desalinhamento e instabilidade durante a direção. Tratam-se de consequências da má qualidade do pavimento que colocam em risco a segurança do motorista e dos demais passageiros da via.

Outro fator relevante ao trabalho dos caminhoneiros é a infraestrutura das rodovias. A falta de postos de gasolina, restaurantes, hotéis e pousadas ao longo das estradas dificulta o rendimento e entrega dos motoristas. Esse é também um fator de risco, já que a falta de descanso apropriado favorece a ocorrência de acidentes na via, assim como a má alimentação pode desencadear doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. 

Caminhoneiros são profissionais fundamentais para a sociedade e a economia do país. Investir na manutenção regular dos pavimentos e na infraestrutura rodoviária é necessário para que esses profissionais essenciais exerçam sua função plenamente. Assim, é possível garantir a qualidade de vida dos motoristas e do serviço que prestam.

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Saiba quais são os impactos ambientais gerados pelas rodovias

A construção de novas rodovias é essencial para o avanço da infraestrutura de transportes no país. Por meio delas, produtores das pequenas cidades conectam-se aos grandes centros urbanos, levando suprimentos necessários à população de um canto ao outro. No entanto, o avanço do modal rodoviário traz efeitos ao meio ambiente. Saiba quais são os principais impactos ambientais gerados pelas rodovias:

Significado e origens

Segundo a definição do Manual Rodoviário do DNER, a definição de impacto ambiental é a reação da natureza frente a elementos estranhos no ecossistema afetado, que resulta em modificações estruturais no ambiente ou região em questão. Os impactos ambientais podem ter resultados positivos ou negativos, dependendo do somatório geral de impactos gerados. Em relação à origem dos efeitos, eles podem ser de ordem socioeconômica, física ou biótica:

  • Impactos socioeconômicos

Acontecem quando há alterações nas atividades econômicas do local da rodovia, mudanças na condição de empregos, na qualidade de vida dos habitantes e problemas relacionados à emissão de gases poluentes que afetam diariamente animais e seres humanos no entorno;

  • Impactos físicos

Dizem respeito às características geomorfológicas do terreno, como erosão, assoreamento e inundação, uma vez que os efeitos negativos podem causar instabilidade de cortes, taludes ao longo da pista e alagamentos devido à má execução ou obstrução do sistema de drenagem da via etc.

  • Impactos bióticos

Efeitos causados pelos organismos da região, como por exemplo, o atropelamento de animais na pista que também acarretam perigo aos motoristas, a redução da cobertura vegetal presente na faixa de domínio da via e a proliferação de vetores, reservatórios de doença e acúmulo de resíduos.

Para determinar quais são os impactos causados pelo empreendimento rodoviário são feitos Estudos de Impactos Ambientais (EIA), da Resolução CONAMA 001/86, com o objetivo de mitigar possíveis riscos ao meio ambiente e maximizar os benefícios do projeto. O objetivo dos EIA é identificar, classificar, interpretar e prever a magnitude dos impactos decorrentes de um empreendimento. A classificação pode ser quanto:

– Ao tipo: positivo ou negativo;

– Ao modo: direto ou indireto;

– À magnitude: pequena, média ou grande intensidade;

– À duração: temporário, permanente ou cíclico;

– Ao alcance: local, regional, nacional ou global;

– Ao efeito: curto (imediato), médio ou longo prazo;

– À reversibilidade: reversível ou irreversível.

Os estudos também devem incluir (1) um diagnóstico dos recursos ambientais e suas interações da área do empreendimento, incluindo o meio físico, o meio biológico, ecossistemas naturais e o meio socioeconômico; (2) uma análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas; (3) medidas de contenção de impactos negativos e (4) a elaboração do programa de monitoramento de impactos positivos e negativos.

A avaliação dos impactos ambientais deve acompanhar cada etapa do projeto rodoviário, como: estudos, desenvolvimento, construção, entrega e fase de operação; uma vez que cada fase da obra possui caracterísitcas específicas e parâmetros de análise. É necessário levar em conta, também, que os projetos rodoviários se destacam por sua grande influência em comparação a outros meios de transporte, principalmente no Brasil.

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Entenda mais sobre o serviço de duplicação de rodovias

O transporte rodoviário é o meio de transporte mais utilizado no Brasil, correspondendo a 58% do total. Além disso, 75% do escoamento de mercadorias em território brasileiro é feito pelas rodovias. Sendo assim, é imprescindível que o desenvolvimento, implantação e manutenção de obras rodoviárias sejam planejadas com a seriedade e qualidade necessárias. Dentro de melhorias possíveis está o serviço de duplicação de rodovias. Entenda mais sobre a importância e benefícios deste tipo de empreendimento, também oferecido pela Dynatest Engenharia.

Com o objetivo de proporcionar maior fluidez de tráfego, segurança e conforto aos usuários e durabilidade à rodovia existente, o projeto de duplicação precisa seguir a normas ambientais e minimizar possíveis impactos negativos no local a ser realizado, como desmatamento da vegetação local, poluição ou interferência na biodiversidade do entorno. Uma vez que a finalidade é cumprida, a obra traz benefícios socioeconômicos em seu entorno, como:

– Redução de acidentes devido ao melhor escoamento de veículos na região;

– Atração de novas empresas, por conta da logística e infraestrutura e, consequentemente, geração de empregos e desenvolvimento econômico aos moradores próximos do empreendimento.

O projeto de duplicação

A duplicação consiste na recuperação da pista existente e a implantação de uma nova. Idealmente, o projeto precisa prever a proximidade de ambas as pistas, utilizando sua faixa de domínio e minimizando interferências e desapropriações na vegetação e em áreas protegidas legalmente. A nova pista deve colaborar para a diminuição do volume de tráfego.

As fases do projeto

A construção de uma nova pista e as melhorias na pista existente envolve duas fases. A primeira é o projeto básico, e a segunda, o projeto executivo:

1.Projeto básico

Na primeira etapa, estudos preliminares são elaborados para a seleção de alternativa de traçado para a nova pista. Paralelamente, há um levantamento de dados para caracterizar as condições físicas e de operação da pista existente. A partir do diagnóstico obtido, a equipe técnica precisa pensar em soluções, como: adequações geométricas, medidas de recuperação do pavimento, do sistema de drenagem e de obras de arte correntes e especiais.

Além de questões técnicas, devem solucionar problemas de segurança, tráfego e restrições ambientais relacionadas aos aspectos legais e fisiográficos. Ao final desta fase, os profissionais precisam assegurar a viabilidade técnica e ambiental do empreendimento, além da avaliação do custo da obra e definição de métodos e prazo de execução.

2. Projeto executivo

A fase executiva é composta pelo conjunto de elementos necessários à implantação da obra. Deve detalhar a solução escolhida, fornecendo plantas, desenhos e notas de serviço de plataforma acabada que permitam a realização dos serviços previstos.

Abaixo, seguem as atividades previstas nesta etapa (além de estudos e avaliações complementares à primeira fase):

– Projeto executivo de geometria;

– Projeto executivo de terraplanagem;

– Projeto executivo de drenagem e obras de arte correntes;

– Projeto executivo de obras de arte especiais;

– Projeto executivo de túneis;

– Projeto executivo de pavimentação;

– Projeto executivo de sinalização e de dispositivos de segurança;

– Projeto executivo de remanejamento de interferências;

– Projetos executivos complementares.

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Como a engenharia consultiva pode beneficiar usuários de rodovias

A engenharia consultiva está presente em todas as fases de desenvolvimento, implantação e manutenções de obras rodoviárias. Ao contratar os serviços de uma empresa de consultoria para projetos rodoviários, os maiores beneficiados serão os cidadãos. Mas você sabe, afinal, como a engenharia consultiva pode beneficiar os usuários de rodovias?

Investir em uma boa infraestrutura de transportes é essencial para o desenvolvimento econômico de um país, uma vez que aproxima as distâncias entre regiões e fornece o acesso a bens e serviços pela população. No Brasil, um dos países com maior extensão territorial do mundo, o transporte rodoviário é o modal mais utilizado. Para aproximar os produtores e consumidores, o setor de transportes necessita de projetos estruturados, capazes de impulsionar o crescimento econômico e social do país.

E é aqui que entra a engenharia consultiva: um empreendimento civil, principalmente rodoviário, necessita de profissionais aptos a analisarem o panorama da obra. Os engenheiros consultivos devem garantir o cumprimento de prazos, o orçamento estabelecido e seguir normas técnicas e ambientais para assegurar o bom funcionamento da via. Além disso, a equipe tem a função de realizar estudos técnicos, ambientais e econômicos para a elaboração do projeto final da obra.

Um exemplo de pesquisa são os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que reúnem informações obtidas em pesquisas de campo, coleta de dados e avaliações para um futuro projeto, além do diagnóstico de problemas e definição das melhores soluções para o contratante e os usuários. Veja abaixo os benefícios que os cidadãos podem obter do desenvolvimento, implantação e gestão corretas dos empreendimentos rodoviários:

Estruturação do projeto. A construção de estradas a partir de um planejamento estruturado, levando em consideração detalhes técnicos, sociais e ambientais, proporciona qualidade à obra, evitando quaisquer problemas durante a execução, como aditivos financeiros, atrasos ou acidentes. Além disso, pode proporcionar crescimento econômico e/ou mudanças na rotina da população no entorno do empreendimento.

Melhor execução e fiscalização da obra. O projeto da obra funciona como um guia de execução, indicando as etapas do serviço a ser realizado, prazos, prestadores envolvidos, compra de materiais etc. Os detalhes fazem com que a execução seja a mais assertiva possível, já que envolve as construturas, escritórios de engenharia, coordenadores e gestores responsáveis pela segurança dos profissionais envolvidos e do meio ambiente. E na hora da fiscalização, os profissionais representantes do órgão contratante realizam vistorias periódicas para acompanhar a qualidade dos trabalhos e materiais utilizados, assim como o monitoramento de normas ambientais previstas, benefício de usufruto de toda a sociedade.

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Tecnologia aliada à sustentabilidade no setor rodoviário

Pensar a sustentabilidade é garantir o futuro. Segundo estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de gases do efeito estufa, causadores da destruição da camada de ozônio e, consequentemente, pelo aquecimento global. Portanto, para assegurar às próximas gerações um planeta mais seguro de se viver, é necessário aliar a tecnologia à sustentabilidade no setor rodoviário.

O futuro da engenharia de transportes traz inovações para garantir a segurança e a sustentabilidade do modal, como asfaltos inteligentes, feitos de borracha, reaproveitando pneus descartados de maneira vantajosa econômica e ambientalmente. Além disso, a manutenção é facilitada e o pavimento apresenta maior vida útil.

Segundo estudo da empresa londrina de consultoria, Arup, as rodovias do futuro também terão papel importante para o meio ambiente. A superfície das vias em desenvolvimento são compostas por placas solares, que utilizam energia limpa e renovável e são capazes de carregar carros elétricos em movimento ou estacionados – e, ainda por cima, sem utilizar fios.

Junto com pavimentos e rodovias inteligentes, os veículos elétricos são uma alternativa sustentável e econômica para os usuários, pois não precisam de combustíveis fósseis para rodar e, por consequência, não emitem gás carbônico. Essa tecnologia já é uma realidade em diversos países e, mundialmente, há 63 modelos de carros de passeio e sete caminhões elétricos disponíveis no mercado. No Brasil, há nove carros elétricos ou híbridos à venda.

O novo modelo de transporte rodoviário que engloba as inovações acima contribuirá muito para o desenvolvimento do setor. O esgotamento de recursos naturais, as mudanças climáticas e de comportamento da população mundial trazem questionamentos importantes sobre o futuro. Também são fatores decisivos para o desenvolvimento dessas inovações, que vêm para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida das próximas gerações.

Fonte: G1, Consumidor Moderno

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Entenda mais sobre tipos de pavimentos de aeroportos e suas características

Dentre os serviços prestados pela Dynatest em aeroportos estão inclusos levantamentos em pista tais como sondagens, inspeção por georadar, avaliação da condição estrutural do pavimento com deflectometros de impacto, avaliação da condição superficial do pavimento por escaneamento a laser, além de implementação de Sistemas de Gerênciamento de Pavimentos Aeroportuários (SGPA), avaliação da capacidade de suporte do pavimento pela metodologia ACN-PCN, avaliação da estratégias de manutenção e aplicação de recursos, análise de segurança operacional e projetos de pavimentos aeroportuários.  

Estes projetos requerem conhecimento técnico-normativo nacional e internacional no que rege as condições mínimas exigidas para uma operação segura e eficiente das aeronaves, equipamentos e softwares de última geração para permitir precisão e geolocalização espacial, planejamento e execução eficientes devido a complexidade dos tipos de pavimentos encontrados em cada área, cada qual com suas respectivas exigências e especificações.

Os principais tipos de pavimentos e suas aplicações nos aeroportos são:

1. Pavimento em concreto

Utilizado principalmente em pátios de estacionamento de aeronaves, mas também encontrado em menor quantidade em pistas de pouso e decolagem, taxiways e vias de serviço. Tem maior capacidade de suporte, no entanto, o custo inicial é alto e há dificuldades na manutenção, principalmente em pistas de pouso e decolagem, uma vez que deve-se isolar a área por alguns dias para permitir a cura do concreto.

2. Pavimento asfáltico

Amplamente utilizado em pistas de pouso e decolagem, taxiways e vias de serviço, encontrado em menor quantidade nos pátios de estacionamento de aeronaves.  Possui menor custo inicial e facilidade de manutenção com liberação rápida da pista, porém está mais sujeito a deformações plásticas exigindo manutenção mais frequente.

3. Pavimento em blocos intertravados

Utilizado apenas nas áreas de pouco tráfego como estacionamentos. As principais vantagens são a facilidade e rapidez de manutenção, liberação imediata do tráfego após colocação, e ser um pavimento permeável. As devantagens são o alto custo inicial a relativa facilidade de deslocamento dos blocos por trepidação o que pode causar a movimentação ao longo do tempo, por isso seu uso é restrito.

O pavimento de concreto ganhou força nos últimos anos, principalmente por seu custo tornar-se mais competitivo diante do aumento dos preços dos derivados de petróleo.

No Brasil, a maioria dos aeroportos de médio e grande porte possui pavimentos com estrutura de concreto simples nas áreas de pouso, decolagem e estacionamentos. Essas estruturas apresentam algumas limitações em relação ao tamanho das placas e controle de fissuração. No entanto, há muitas vantagens competitivas do pavimento de concreto (rígidos), como por exemplo:

  • Desempenho e durabilidade;
  • Grande resistência a deformações;
  • Distribuição eficaz das tensões;
  • Menor risco de aquaplanagem;
  • Redução das ilhas de calor;
  • Execução e controle de obra rigorosos;
  • Maior vida útil.

Já os pavimentos asfálticos (flexíveis) são mais comuns nos aeroportos de pequeno e médio porte. Apresentam benefícios como:

  • Flexibilidade e facilidade de execução;
  • Menor tempo de execução;
  • Alta automatização do processo de construção, com máquinas específicas;
  • Menor custo inicial.

Em países de temperatura média elevada, como o Brasil, o asfalto tende a amolecer e deformar, necessitando constantes atividades de manutenção, portanto sua eficiência no longo prazo é discutível.

Por fim, o pavimento em blocos intertravados (semi-flexível) incorpora características dos dois outros tipos de pavimentação. No entanto, seu uso é restrito às áreas de taxiamento e estacionamento nos terminais aeroviários. Possui pontos positivos como:

  • Facilidade e rapidez de manutenção
  • Permeabilidade;
  • Resistência à agentes químicos;
  • Baixa manutenção;
  • Maior aderência aos pneus;
  • Sem necessidade de cura, liberação imediata do tráfego.

Cada projeto deve levar em consideração diversos fatores antes de optar pelo pavimento mais adequado, como o tipo de subleito onde vai ser apoiado, número de solicitações do tráfego, previsões de aumento de operações, orçamento, necessidades específicas do cliente, exigências normativas e de fiscalização regulares. Além disso, deve-se garantir a eficiência no planejamento, manutenção, execução e segurança operacional.

Fontes: Estudo da Universidade de São Paulo, IBTS, Tetracon e Portal Itambé.

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Retrospectiva DynaBlog: relembre os destaques de 2019

No ano passado, a Dynatest Engenharia compartilhou no DynaBlog diversas informações sobre o setor de engenharia consultiva e de infraestrutura de transportes, além de divulgar projetos e participações em eventos. Tudo isso para garantir a segurança de profissionais da área e dos passageiros nas vias. 

Para relembrar as principais notícias, listamos abaixo os cinco conteúdos de maior acesso do DynaBlog de 2019. Confira:

1. Fatores importantes na construção de pistas de pouso e decolagem

Com aumento de demanda, aeroportos são modernizados e possuem um fluxo mais intenso a cada ano. Por isso, é necessário garantir a segurança de passageiros, tripulantes e funcionários desde a construção dos pavimentos dos terminais. Saiba o que deve ser levado em consideração nas obras de pistas de pouso e decolagem dos aeroportos.

2. Desafios para o setor de infraestrutura de transportes rodoviários em 2019

O principal desafio para 2019 ano diz respeito ao aprimoramento da infraestrutura das estradas, principalmente em território brasileiro, onde mais de 60% das cargas são transportadas por rodovias. E, segundo estudo do Joint Cargo Committee (Comitê de Transporte de Cargas do Reino Unido), o Brasil é um dos países mais perigosos para o setor de logística e transporte, ficando à frente de regiões em situação de guerra, como a Síria, Líbia e Afeganistão.

3. Asfalto reciclado: mais um aliado à sustentabilidade

Formado a partir de derivados do petróleo, o plástico pode levar de 50 anos – no caso de copos plásticos – a 500 anos – sacolas plásticas, por exemplo – para se decompor. De forma semelhante, o asfalto, que também apresenta substâncias do petróleo em sua composição, é um tema de grande preocupação quando o assunto é degradação ambiental e sustentabilidade. Por essa razão, o uso de materiais recicláveis é extremamente interessante para a área de construção civil, e diversas iniciativas pelo mundo já empregam o chamado asfalto reciclado.

4. Saiba quais são os principais equipamentos para adequada gestão de pavimentos rodoviários

O processo de implementação, manutenção e conservação de uma rodovia requer a correta execução de uma série de metodologias. Além de interferirem diretamente na circulação de mercadorias e indivíduos, as intervenções nas rodovias envolvem investimentos que precisam ser aplicados de forma eficaz. Para garantir análises acuradas que alcancem o máximo aproveitamento dos recursos, a Dynatest realiza levantamentos de campo com a ajuda de diversos equipamentos.

5. Saiba mais sobre famosas rodovias do estado de São Paulo

A malha rodoviária é o principal meio de transporte brasileiro. Diariamente, milhares de passageiros transitam pelas estradas paulistas. O estado de São Paulo possui o maior sistema estadual de transporte rodoviário do Brasil, com mais de 35 mil quilômetros de extensão – sua rede é interligada, dividida entre os níveis municipal, estadual e federal.

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Rodovias pelo mundo: como dirigir fora do país?

Viagens de carro são sempre sinônimo de diversão e aventura, especialmente quando acompanhadas da família e amigos. E quando se viaja para o exterior, planejar um roteiro de carro é um ótimo jeito de conhecer diversos lugares sem gastar muito – além de apreciar belíssimas paisagens e adentrar a cultura do país.

Para os brasileiros é possível explorar as estradas estrangeiras com a Permissão Internacional para Dirigir (PID), documento emitido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A permissão só se torna obrigatória a partir de 180 dias de viagem, mas é válida e recomendada nos países signatários da Convenção de Viena ou que atendem ao Princípio de Reciprocidade.

Dentro desses países que fazem parte dos acordos, é possível viajar apenas com a CNH brasileira, desde que o documento esteja traduzido no idioma oficial do país. No entanto, possuir a PID facilita os procedimentos em casos de acidentes ou infrações de trânsito, no aluguel de veículos e ao acionar o seguro.

Anel Viário de Kerry, Irlanda

A PID é obrigatória em países da África, Oriente Médio, Austrália e Nova Zelândia. Já no Japão e na China, só é possível dirigir com a habilitação local, devido às restrições dos idiomas. Qualquer pessoa com a CNH dentro da validade pode tirar a PID, que tem validade de 3 anos ou até o prazo de validade da habilitação.

Lembre-se também de verificar qual a idade mínima permitida para dirigir no país destino. Nos Estados Unidos, Canadá, México e na maioria da Europa, estrangeiros precisam ter no mínimo 25 anos para poder conduzir.

Carretera Austral, Chile

Em caso de multas por excesso de velocidade ou outras infrações, é necessário agir com cautela, já que alguns países possuem fiscalização rigorosa. Ao ser parado por algum agente rodoviário, procure fazer o pagamento no ato da infração, dependendo do que for permitido dentro do país: seja por cartão de crédito, transferência internacional ou em uma agência de correio.

Por último, mas não menos importante: não se esqueça do seguro viagem internacional! Além de obrigatório, ele garante um passeio tranquilo e com segurança para a família e amigos que estarão com você na viagem.

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Manual para cair na estrada no fim do ano

O merecido descanso de fim de ano está chegando, época em que a família e os amigos se reúnem para viagens de Natal e Ano Novo. No entanto, sabemos que esse período é conturbado, com muito trânsito e maior risco de acidentes nas rodovias. Por isso, trouxemos dez dicas para curtir o caminho sem preocupações. Veja abaixo nosso manual para cair na estrada no fim do ano:

 Revisão no carro

A primeira dica é fundamental: faça uma revisão completa no carro antes de viajar. Confira os pneus, óleo, água e detalhes que fazem a diferença durante horas de viagem. Segurança vem em primeiro lugar!

Manter a documentação em dia

Cheque se a documentação do carro está em dia e se sua carteira de motorista está no prazo de validade. Além disso, não se esqueça dos documentos das crianças e animais de estimação.

Evitar horários de pico

Pegar a estrada após às 18h em uma sexta-feira pré-feriado pode ser uma grande enrascada, afinal, a maioria dos motoristas fará o mesmo. Opte por horários de tráfego menos intenso para fugir de engarrafamentos.

Prestar atenção na estrada

Preste atenção às placas e sinalizações na estrada e respeite os limites de velocidade mínimo e máximo. A atenção salva vidas!

Pesquisar o caminho antes de sair

Sempre pesquise o caminho que vai seguir no GPS com antecedência, para saber quais/quantos são os radares, tempo de chegada e condições da via – se há atraso devido a obras, engarrafamentos ou outros motivos.

Acomodar crianças e pets

Providencie as cadeirinhas adequadas às crianças, de acordo com sua faixa etária, e use sempre o cinto de segurança. E, se o animal de estimação for junto, lembre-se dos equipamentos necessários, como cinto, cadeiras ou caixas de transporte.

Revezar a direção

Se a viagem for longa, é importante revezar a direção com outro motorista para seguir viagem com atenção plena. Se for viajar sozinho, deixe as janelas abertas e coloque uma música animada para não pegar no sono.

Dormir bem

Esta dica é fundamental para uma viagem sem transtornos. Tenha uma boa noite de sono para estar descansado(a) e manter atenção total na estrada.

Levar lanchinhos e água

Viajar no fim do ano traz alguns desafios como tráfego intenso e horas de trânsito lento, portanto, nem sempre é possível fazer uma parada para comer alguma coisa. Para se prevenir, prepare alguns lanchinhos e água para os momentos de espera na rodovia.

Dirigir com cuidado

O último item do manual, mas não menos importante. Evite fazer ultrapassagens arriscadas e respeite os passageiros e demais usuários da via para manter a segurança. Cuidado nunca é demais!

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