Fluxo em aeroportos durante a crise e medidas de prevenção

Fluxo em aeroportos durante a crise e medidas de prevenção

O avanço do coronavírus (COVID-19) mudou radicalmente a sociedade que até então conhecemos. Em pouco tempo, fomos obrigados a reinventar a forma de nos relacionar, fazer negócios, trabalhar, estudar e socializar. Além das consequências na saúde, a pandemia trouxe diversas condições à humanidade.

O impacto da Covid-19 nos mais variados segmentos econômicos já é visível. No setor Aeroviário não é diferente: de acordo com dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), diante da crise ocasionada pelo coronavírus, a demanda em passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK, na sigla em inglês) no último mês, apresentou queda de 52,9%, ante ao mesmo período em 2019. Com o resultado, houve um retrocesso no volume global de passageiros, comparado aos níveis de 2006.

Com um importante papel na sociedade, além de garantir a mobilidade urbana, o transporte aéreo é responsável pela movimentação de carga e mercadorias urgentes ou de alto valor, além da geração de empregos diretos e indiretos. Embora o setor esteja passando por momentos difíceis, já é possível notar uma mudança no cenário.

Como o fluxo de usuários diminui, algumas companhias aéreas estão transportando cargas (dentre elas medicamentos e máscaras) nos assentos que até então eram destinados aos passageiros. A operação emergencial foi autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), apenas enquanto estiver vigente o período de emergência da Covid-19.

Em 01/05, Dia do Trabalho, a companhia área Gol disse que aumentará a frequência de voos domésticos no Brasil.  Já a Azul, que até o mês de abril tinha em seu portfólio 25 destinos brasileiros, aumentou o atendimento em mais quatro cidades.

Combate

Para conter o avanço do vírus, principalmente durante os voos, muitas ações estão realizadas. Recentemente, 52 terminais se uniram e realizaram uma campanha educativa para alertar as pessoas sobre o impacto do novo coronavírus. Nas redes sociais, os aeroportos usaram a hashtag #aeroportosunidoscontraovirus e postaram a seguinte mensagem: “O voo mais importante da nossa história: juntos contra o vírus! Rodas no chão para depois decolarmos mais alto!” A ideia era mostrar que o setor está unido, e que neste momento, é importante reduzir os voos para conter a disseminação do vírus.

Na última sexta-feira (08/05), o Aeroporto Internacional de Florianópolis – Hercílio Luz passou por uma sanitização. Junto com a empresa que administra o complexo, Floripa Airport, militares do Exército brasileiro limparam o local. Em Três Lagoas (MS), o Aeroporto Municipal Plínio Alarcon também foi sanitizado. A ação aconteceu no dia 06 deste mês.

Na Bahia, os aeroportos de Porto Seguro, Vitória da Conquista e Ilhéus também tomaram medidas. Atualmente estão operando com capacidade reduzida, e a exemplo de outros equipamentos, estão realizando medição de temperatura dos passageiros dos voos nacionais vindos de São Paulo e Rio de Janeiro e internacionais de países com casos confirmados da Covid-19.

Os equipamentos fiscalizados pela Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa) adotaram medidas mais energéticas, como a desativação de terminais e portões de embarque; ampliação dos cuidados com a limpeza e higienização dos ambientes; fechamento de pistas e ampliação de espaços para estacionamento de aeronaves; bem como medição de temperatura de passageiros e fornecimento de EPIs para colaboradores que ficam em contato próximo com os usuários.

Além das ações que visam proteger a saúde e o bem-estar de todos, pensando no impacto econômico, ainda, realizaram acordos com sindicatos do setor, que visam assegurar os postos de trabalho, minimizando os impactos nos salários dos colaboradores.

Como atores fundamentais, além de importantes para locomoção, os aeroportos brasileiros têm desempenhado um importante papel social no combate à proliferação do novo coronavírus.

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Rodovias concedidas: saiba quais são os benefícios ao utilizá-las

Segurança nunca é demais, principalmente quando o assunto diz respeito ao tráfego nas rodovias. Estradas esburacadas, sem manutenção ou mal sinalizadas prejudicam os usuários de diversas maneiras. O aumento do trajeto e da jornada de trabalho, no caso dos veículos utilitários, são um dos fatores que afetam toda a cadeia de negócio, trazendo grandes prejuízos econômicos. Uma rodovia mal pavimentada pode ser crucial no tempo de vida dos automóveis, pois causa desgaste nos veículos. Além disso, somados ao impacto na saúde física e mental dos motoristas e passageiros, a ocorrência de acidentes, em alguns casos, até mesmo fatais, são consequências da falta de planejamento.

De acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Transporte (CNT), o Brasil registra 14 mortes por dia nas rodovias federais. A cada ano, são mais de 50 mil acidentes com vítimas, muitos deles com o envolvimento de caminhões. Dentre as principais causas estão problemas de infraestrutura rodoviária, além dos fatores humanos, como por exemplo condução inapropriada.

Por que usar as rodovias concedidas?

Neste cenário tão complexo, as rodovias concedidas, ou seja, as que são de responsabilidade privada por um determinado período, são benéficas pois oferecem vantagens aos que trafegam nelas, influenciando diretamente na segurança e bem-estar dos motoristas.

Além de fazer manutenção, sinalizar e operar as vias, as concessionárias que são fiscalizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) oferecem serviços aos usuários como estacionamento, banheiros, fraldários áreas de descanso, telefones públicos, socorro mecânico, guincho, troca de pneus e atendimento à veículos envolvidos em acidentes.

Por possuir Centrais de Controle Operacionais (CCOs) que dão suporte aos usuários 24h, as viagens tornam-se mais tranquilas e prazerosas. Utilizando painéis de
mensagens variáveis, as CCOs orientam e fornecem informações a respeito das condições de tráfego dos ativos. Estas centrais também coordenam e monitoram os recursos operacionais por meio de câmeras que captam imagens que são transmitidas em tempo real.

Com um importante papel, as unidades móveis das concessionárias atuam como “salva-vidas” nas rodovias concedidas, removendo os veículos afetados para locais seguros, e possibilitando que sejam adotados procedimentos adequados para a resolução dos problemas.

Em caso de acidentes, são utilizados dois tipos de socorro médico. Um deles é o resgate, destinado a urgências pré-hospitalares, com diversos equipamentos de salvamento e UTI Móvel; e inspeção de tráfego, ou seja, veículos que circulam no trecho concedido, com o objetivo de prestar auxílio.

Os que trafegam nas rodovias concedidas também são beneficiados com caminhões-pipa que tem o objetivo de combater possíveis incêndios. É válido destacar que tais ocorrências podem prejudicar a visibilidade da pista comprometendo o tráfego, até mesmo ocasionando acidentes graves. Outro auxílio realizado pelas concessionárias em tais vias é o resgate e proteção de animais, evitando que os transeuntes se acidentem.

Além dessas vantagens, os contratos de concessão preveem a realização de outras ações como as de cunho sociais, educacionais e ambientais.  Por meio dos benefícios ofertados, é possível garantir a segurança e a satisfação dos usuários que trafegam nas rodovias concedidas. 

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Saiba quais são os impactos ambientais gerados pelas rodovias

A construção de novas rodovias é essencial para o avanço da infraestrutura de transportes no país. Por meio delas, produtores das pequenas cidades conectam-se aos grandes centros urbanos, levando suprimentos necessários à população de um canto ao outro. No entanto, o avanço do modal rodoviário traz efeitos ao meio ambiente. Saiba quais são os principais impactos ambientais gerados pelas rodovias:

Significado e origens

Segundo a definição do Manual Rodoviário do DNER, a definição de impacto ambiental é a reação da natureza frente a elementos estranhos no ecossistema afetado, que resulta em modificações estruturais no ambiente ou região em questão. Os impactos ambientais podem ter resultados positivos ou negativos, dependendo do somatório geral de impactos gerados. Em relação à origem dos efeitos, eles podem ser de ordem socioeconômica, física ou biótica:

  • Impactos socioeconômicos

Acontecem quando há alterações nas atividades econômicas do local da rodovia, mudanças na condição de empregos, na qualidade de vida dos habitantes e problemas relacionados à emissão de gases poluentes que afetam diariamente animais e seres humanos no entorno;

  • Impactos físicos

Dizem respeito às características geomorfológicas do terreno, como erosão, assoreamento e inundação, uma vez que os efeitos negativos podem causar instabilidade de cortes, taludes ao longo da pista e alagamentos devido à má execução ou obstrução do sistema de drenagem da via etc.

  • Impactos bióticos

Efeitos causados pelos organismos da região, como por exemplo, o atropelamento de animais na pista que também acarretam perigo aos motoristas, a redução da cobertura vegetal presente na faixa de domínio da via e a proliferação de vetores, reservatórios de doença e acúmulo de resíduos.

Para determinar quais são os impactos causados pelo empreendimento rodoviário são feitos Estudos de Impactos Ambientais (EIA), da Resolução CONAMA 001/86, com o objetivo de mitigar possíveis riscos ao meio ambiente e maximizar os benefícios do projeto. O objetivo dos EIA é identificar, classificar, interpretar e prever a magnitude dos impactos decorrentes de um empreendimento. A classificação pode ser quanto:

– Ao tipo: positivo ou negativo;

– Ao modo: direto ou indireto;

– À magnitude: pequena, média ou grande intensidade;

– À duração: temporário, permanente ou cíclico;

– Ao alcance: local, regional, nacional ou global;

– Ao efeito: curto (imediato), médio ou longo prazo;

– À reversibilidade: reversível ou irreversível.

Os estudos também devem incluir (1) um diagnóstico dos recursos ambientais e suas interações da área do empreendimento, incluindo o meio físico, o meio biológico, ecossistemas naturais e o meio socioeconômico; (2) uma análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas; (3) medidas de contenção de impactos negativos e (4) a elaboração do programa de monitoramento de impactos positivos e negativos.

A avaliação dos impactos ambientais deve acompanhar cada etapa do projeto rodoviário, como: estudos, desenvolvimento, construção, entrega e fase de operação; uma vez que cada fase da obra possui caracterísitcas específicas e parâmetros de análise. É necessário levar em conta, também, que os projetos rodoviários se destacam por sua grande influência em comparação a outros meios de transporte, principalmente no Brasil.

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Entenda mais sobre o serviço de duplicação de rodovias

O transporte rodoviário é o meio de transporte mais utilizado no Brasil, correspondendo a 58% do total. Além disso, 75% do escoamento de mercadorias em território brasileiro é feito pelas rodovias. Sendo assim, é imprescindível que o desenvolvimento, implantação e manutenção de obras rodoviárias sejam planejadas com a seriedade e qualidade necessárias. Dentro de melhorias possíveis está o serviço de duplicação de rodovias. Entenda mais sobre a importância e benefícios deste tipo de empreendimento, também oferecido pela Dynatest Engenharia.

Com o objetivo de proporcionar maior fluidez de tráfego, segurança e conforto aos usuários e durabilidade à rodovia existente, o projeto de duplicação precisa seguir a normas ambientais e minimizar possíveis impactos negativos no local a ser realizado, como desmatamento da vegetação local, poluição ou interferência na biodiversidade do entorno. Uma vez que a finalidade é cumprida, a obra traz benefícios socioeconômicos em seu entorno, como:

– Redução de acidentes devido ao melhor escoamento de veículos na região;

– Atração de novas empresas, por conta da logística e infraestrutura e, consequentemente, geração de empregos e desenvolvimento econômico aos moradores próximos do empreendimento.

O projeto de duplicação

A duplicação consiste na recuperação da pista existente e a implantação de uma nova. Idealmente, o projeto precisa prever a proximidade de ambas as pistas, utilizando sua faixa de domínio e minimizando interferências e desapropriações na vegetação e em áreas protegidas legalmente. A nova pista deve colaborar para a diminuição do volume de tráfego.

As fases do projeto

A construção de uma nova pista e as melhorias na pista existente envolve duas fases. A primeira é o projeto básico, e a segunda, o projeto executivo:

1.Projeto básico

Na primeira etapa, estudos preliminares são elaborados para a seleção de alternativa de traçado para a nova pista. Paralelamente, há um levantamento de dados para caracterizar as condições físicas e de operação da pista existente. A partir do diagnóstico obtido, a equipe técnica precisa pensar em soluções, como: adequações geométricas, medidas de recuperação do pavimento, do sistema de drenagem e de obras de arte correntes e especiais.

Além de questões técnicas, devem solucionar problemas de segurança, tráfego e restrições ambientais relacionadas aos aspectos legais e fisiográficos. Ao final desta fase, os profissionais precisam assegurar a viabilidade técnica e ambiental do empreendimento, além da avaliação do custo da obra e definição de métodos e prazo de execução.

2. Projeto executivo

A fase executiva é composta pelo conjunto de elementos necessários à implantação da obra. Deve detalhar a solução escolhida, fornecendo plantas, desenhos e notas de serviço de plataforma acabada que permitam a realização dos serviços previstos.

Abaixo, seguem as atividades previstas nesta etapa (além de estudos e avaliações complementares à primeira fase):

– Projeto executivo de geometria;

– Projeto executivo de terraplanagem;

– Projeto executivo de drenagem e obras de arte correntes;

– Projeto executivo de obras de arte especiais;

– Projeto executivo de túneis;

– Projeto executivo de pavimentação;

– Projeto executivo de sinalização e de dispositivos de segurança;

– Projeto executivo de remanejamento de interferências;

– Projetos executivos complementares.

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Tecnologia aliada à sustentabilidade no setor rodoviário

Pensar a sustentabilidade é garantir o futuro. Segundo estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de gases do efeito estufa, causadores da destruição da camada de ozônio e, consequentemente, pelo aquecimento global. Portanto, para assegurar às próximas gerações um planeta mais seguro de se viver, é necessário aliar a tecnologia à sustentabilidade no setor rodoviário.

O futuro da engenharia de transportes traz inovações para garantir a segurança e a sustentabilidade do modal, como asfaltos inteligentes, feitos de borracha, reaproveitando pneus descartados de maneira vantajosa econômica e ambientalmente. Além disso, a manutenção é facilitada e o pavimento apresenta maior vida útil.

Segundo estudo da empresa londrina de consultoria, Arup, as rodovias do futuro também terão papel importante para o meio ambiente. A superfície das vias em desenvolvimento são compostas por placas solares, que utilizam energia limpa e renovável e são capazes de carregar carros elétricos em movimento ou estacionados – e, ainda por cima, sem utilizar fios.

Junto com pavimentos e rodovias inteligentes, os veículos elétricos são uma alternativa sustentável e econômica para os usuários, pois não precisam de combustíveis fósseis para rodar e, por consequência, não emitem gás carbônico. Essa tecnologia já é uma realidade em diversos países e, mundialmente, há 63 modelos de carros de passeio e sete caminhões elétricos disponíveis no mercado. No Brasil, há nove carros elétricos ou híbridos à venda.

O novo modelo de transporte rodoviário que engloba as inovações acima contribuirá muito para o desenvolvimento do setor. O esgotamento de recursos naturais, as mudanças climáticas e de comportamento da população mundial trazem questionamentos importantes sobre o futuro. Também são fatores decisivos para o desenvolvimento dessas inovações, que vêm para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida das próximas gerações.

Fonte: G1, Consumidor Moderno

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Entenda mais sobre tipos de pavimentos de aeroportos e suas características

Dentre os serviços prestados pela Dynatest em aeroportos estão inclusos levantamentos em pista tais como sondagens, inspeção por georadar, avaliação da condição estrutural do pavimento com deflectometros de impacto, avaliação da condição superficial do pavimento por escaneamento a laser, além de implementação de Sistemas de Gerênciamento de Pavimentos Aeroportuários (SGPA), avaliação da capacidade de suporte do pavimento pela metodologia ACN-PCN, avaliação da estratégias de manutenção e aplicação de recursos, análise de segurança operacional e projetos de pavimentos aeroportuários.  

Estes projetos requerem conhecimento técnico-normativo nacional e internacional no que rege as condições mínimas exigidas para uma operação segura e eficiente das aeronaves, equipamentos e softwares de última geração para permitir precisão e geolocalização espacial, planejamento e execução eficientes devido a complexidade dos tipos de pavimentos encontrados em cada área, cada qual com suas respectivas exigências e especificações.

Os principais tipos de pavimentos e suas aplicações nos aeroportos são:

1. Pavimento em concreto

Utilizado principalmente em pátios de estacionamento de aeronaves, mas também encontrado em menor quantidade em pistas de pouso e decolagem, taxiways e vias de serviço. Tem maior capacidade de suporte, no entanto, o custo inicial é alto e há dificuldades na manutenção, principalmente em pistas de pouso e decolagem, uma vez que deve-se isolar a área por alguns dias para permitir a cura do concreto.

2. Pavimento asfáltico

Amplamente utilizado em pistas de pouso e decolagem, taxiways e vias de serviço, encontrado em menor quantidade nos pátios de estacionamento de aeronaves.  Possui menor custo inicial e facilidade de manutenção com liberação rápida da pista, porém está mais sujeito a deformações plásticas exigindo manutenção mais frequente.

3. Pavimento em blocos intertravados

Utilizado apenas nas áreas de pouco tráfego como estacionamentos. As principais vantagens são a facilidade e rapidez de manutenção, liberação imediata do tráfego após colocação, e ser um pavimento permeável. As devantagens são o alto custo inicial a relativa facilidade de deslocamento dos blocos por trepidação o que pode causar a movimentação ao longo do tempo, por isso seu uso é restrito.

O pavimento de concreto ganhou força nos últimos anos, principalmente por seu custo tornar-se mais competitivo diante do aumento dos preços dos derivados de petróleo.

No Brasil, a maioria dos aeroportos de médio e grande porte possui pavimentos com estrutura de concreto simples nas áreas de pouso, decolagem e estacionamentos. Essas estruturas apresentam algumas limitações em relação ao tamanho das placas e controle de fissuração. No entanto, há muitas vantagens competitivas do pavimento de concreto (rígidos), como por exemplo:

  • Desempenho e durabilidade;
  • Grande resistência a deformações;
  • Distribuição eficaz das tensões;
  • Menor risco de aquaplanagem;
  • Redução das ilhas de calor;
  • Execução e controle de obra rigorosos;
  • Maior vida útil.

Já os pavimentos asfálticos (flexíveis) são mais comuns nos aeroportos de pequeno e médio porte. Apresentam benefícios como:

  • Flexibilidade e facilidade de execução;
  • Menor tempo de execução;
  • Alta automatização do processo de construção, com máquinas específicas;
  • Menor custo inicial.

Em países de temperatura média elevada, como o Brasil, o asfalto tende a amolecer e deformar, necessitando constantes atividades de manutenção, portanto sua eficiência no longo prazo é discutível.

Por fim, o pavimento em blocos intertravados (semi-flexível) incorpora características dos dois outros tipos de pavimentação. No entanto, seu uso é restrito às áreas de taxiamento e estacionamento nos terminais aeroviários. Possui pontos positivos como:

  • Facilidade e rapidez de manutenção
  • Permeabilidade;
  • Resistência à agentes químicos;
  • Baixa manutenção;
  • Maior aderência aos pneus;
  • Sem necessidade de cura, liberação imediata do tráfego.

Cada projeto deve levar em consideração diversos fatores antes de optar pelo pavimento mais adequado, como o tipo de subleito onde vai ser apoiado, número de solicitações do tráfego, previsões de aumento de operações, orçamento, necessidades específicas do cliente, exigências normativas e de fiscalização regulares. Além disso, deve-se garantir a eficiência no planejamento, manutenção, execução e segurança operacional.

Fontes: Estudo da Universidade de São Paulo, IBTS, Tetracon e Portal Itambé.

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Retrospectiva: relembre os destaques de 2019

Em 2019, a DynaNews cumpriu a missão de informar os assinantes com notícias do setor de engenharia consultiva, além de estudos, projetos, eventos e ações internas da Dynatest. Falamos sobre estudos e equipamentos utilizados em levantamentos, os hobbies das nossas engenheiras, o cenário de privatização brasileiro e mais.

Perdeu algum conteúdo? Confira abaixo os textos de destaque da newsletter bimestral e atualize-se sobre o setor de transportes e engenharia consultiva brasileiro:

1. HWD é empregado em levantamento deflectométrico no Aeroporto Tom Jobim (Janeiro/Fevereiro)

Para assegurar a preservação do pavimento e garantir a aplicação eficiente dos recursos, a Dynatest disponibiliza equipamentos de alto desempenho e softwares com tecnologia avançada que permitem coleta de informações de parâmetros estruturais e funcionais dos pavimentos de forma automatizada. Uma aplicação dessa inteligência se deu no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro – RJ, com o levantamento deflectométrico do pavimento aeroportuário, utilizando o Heavy Weight Deflectometer (HWD).

2. Os hobbies das engenheiras da Dynatest (Março/Abril)

A presença de mulheres na engenharia é crescente nas organizações. No mês passado, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, conversamos com Aline Suzuki e Laís Ferreira, engenheiras da Dynatest, para saber um pouco mais sobre a sua trajetória profissional e, também, para conhecer quais são suas principais atividades nos momentos livres. Confira.

3. Entenda o cenário de privatização dos aeroportos brasileiros (Maio/Junho)

A privatização de aeroportos brasileiros é um movimento que vem avançando nos últimos tempos. Em março de 2019, o governo federal leiloou 12 aeroportos na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), divididos entre as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Leia o texto e saiba mais.

4. Novo leilão de rodovias acontecerá em 18 de setembro de 2019 (Jul/Ago)

O leilão das rodovias BR-364 e BR-365 foi marcado para o dia 18 de setembro de 2019, segundo edital da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), na sede da Bolsa de Valores B3, em São Paulo. O trecho leiloado possui 437 quilômetros de extensão e está situado entre as divisas de Minas Gerais e Goiás, ligando Uberlândia (MG) e Jataí (GO).

5. Presença internacional: Dynatest realiza levantamentos em pavimentos rodoviários da Bolívia (Setembro/Outubro)

A presença da Dynatest Brasil já é conhecida internacionalmente por serviços de consultoria rodoviária. No começo de 2019, a empresa encarou um novo desafio: realizar levantamentos em 12 mil quilômetros de rodovias bolivianas.

O consórcio formado pelas empresas Dynatest e InSitu, por meio de seu contrato assinado em agosto de 2018 com a Administradora Boliviana de Carreteras (ABC), tem como responsabilidade realizar o Monitoramento, Inventário Viário e desenvolvimento de Sistema de Gestão Viário para as rodovias da Rede Rodoviária Fundamental (RVF), que engloba maior parte da malha da Bolívia.

6. Dynatest mobiliza funcionários em campanhas de prevenção (Novembro/Dezembro)

Os meses de outubro e novembro são marcados pelas campanhas de conscientização contra o câncer de mama e de próstata, o Outubro Rosa e Novembro Azul, respectivamente. Durante este período, a Dynatest tem mobilizado seus profissionais com o objetivo de ressaltar a importância da prevenção e cuidados para manter a saúde sempre em dia.

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Retrospectiva DynaBlog: relembre os destaques de 2019

No ano passado, a Dynatest Engenharia compartilhou no DynaBlog diversas informações sobre o setor de engenharia consultiva e de infraestrutura de transportes, além de divulgar projetos e participações em eventos. Tudo isso para garantir a segurança de profissionais da área e dos passageiros nas vias. 

Para relembrar as principais notícias, listamos abaixo os cinco conteúdos de maior acesso do DynaBlog de 2019. Confira:

1. Fatores importantes na construção de pistas de pouso e decolagem

Com aumento de demanda, aeroportos são modernizados e possuem um fluxo mais intenso a cada ano. Por isso, é necessário garantir a segurança de passageiros, tripulantes e funcionários desde a construção dos pavimentos dos terminais. Saiba o que deve ser levado em consideração nas obras de pistas de pouso e decolagem dos aeroportos.

2. Desafios para o setor de infraestrutura de transportes rodoviários em 2019

O principal desafio para 2019 ano diz respeito ao aprimoramento da infraestrutura das estradas, principalmente em território brasileiro, onde mais de 60% das cargas são transportadas por rodovias. E, segundo estudo do Joint Cargo Committee (Comitê de Transporte de Cargas do Reino Unido), o Brasil é um dos países mais perigosos para o setor de logística e transporte, ficando à frente de regiões em situação de guerra, como a Síria, Líbia e Afeganistão.

3. Asfalto reciclado: mais um aliado à sustentabilidade

Formado a partir de derivados do petróleo, o plástico pode levar de 50 anos – no caso de copos plásticos – a 500 anos – sacolas plásticas, por exemplo – para se decompor. De forma semelhante, o asfalto, que também apresenta substâncias do petróleo em sua composição, é um tema de grande preocupação quando o assunto é degradação ambiental e sustentabilidade. Por essa razão, o uso de materiais recicláveis é extremamente interessante para a área de construção civil, e diversas iniciativas pelo mundo já empregam o chamado asfalto reciclado.

4. Saiba quais são os principais equipamentos para adequada gestão de pavimentos rodoviários

O processo de implementação, manutenção e conservação de uma rodovia requer a correta execução de uma série de metodologias. Além de interferirem diretamente na circulação de mercadorias e indivíduos, as intervenções nas rodovias envolvem investimentos que precisam ser aplicados de forma eficaz. Para garantir análises acuradas que alcancem o máximo aproveitamento dos recursos, a Dynatest realiza levantamentos de campo com a ajuda de diversos equipamentos.

5. Saiba mais sobre famosas rodovias do estado de São Paulo

A malha rodoviária é o principal meio de transporte brasileiro. Diariamente, milhares de passageiros transitam pelas estradas paulistas. O estado de São Paulo possui o maior sistema estadual de transporte rodoviário do Brasil, com mais de 35 mil quilômetros de extensão – sua rede é interligada, dividida entre os níveis municipal, estadual e federal.

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Rodovias pelo mundo: como dirigir fora do país?

Viagens de carro são sempre sinônimo de diversão e aventura, especialmente quando acompanhadas da família e amigos. E quando se viaja para o exterior, planejar um roteiro de carro é um ótimo jeito de conhecer diversos lugares sem gastar muito – além de apreciar belíssimas paisagens e adentrar a cultura do país.

Para os brasileiros é possível explorar as estradas estrangeiras com a Permissão Internacional para Dirigir (PID), documento emitido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A permissão só se torna obrigatória a partir de 180 dias de viagem, mas é válida e recomendada nos países signatários da Convenção de Viena ou que atendem ao Princípio de Reciprocidade.

Dentro desses países que fazem parte dos acordos, é possível viajar apenas com a CNH brasileira, desde que o documento esteja traduzido no idioma oficial do país. No entanto, possuir a PID facilita os procedimentos em casos de acidentes ou infrações de trânsito, no aluguel de veículos e ao acionar o seguro.

Anel Viário de Kerry, Irlanda

A PID é obrigatória em países da África, Oriente Médio, Austrália e Nova Zelândia. Já no Japão e na China, só é possível dirigir com a habilitação local, devido às restrições dos idiomas. Qualquer pessoa com a CNH dentro da validade pode tirar a PID, que tem validade de 3 anos ou até o prazo de validade da habilitação.

Lembre-se também de verificar qual a idade mínima permitida para dirigir no país destino. Nos Estados Unidos, Canadá, México e na maioria da Europa, estrangeiros precisam ter no mínimo 25 anos para poder conduzir.

Carretera Austral, Chile

Em caso de multas por excesso de velocidade ou outras infrações, é necessário agir com cautela, já que alguns países possuem fiscalização rigorosa. Ao ser parado por algum agente rodoviário, procure fazer o pagamento no ato da infração, dependendo do que for permitido dentro do país: seja por cartão de crédito, transferência internacional ou em uma agência de correio.

Por último, mas não menos importante: não se esqueça do seguro viagem internacional! Além de obrigatório, ele garante um passeio tranquilo e com segurança para a família e amigos que estarão com você na viagem.

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As melhores rodovias brasileiras são concedidas

Em outubro deste ano, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou pesquisa técnica que revelou que as 22 melhores rodovias brasileiras são concedidas à iniciativa privada. O estudo de 2019 traz um ranking de 109 estradas brasileiras analisadas, e as rodovias concedidas possuem avaliação superior em relação às vias administradas pelo poder público.

A CNT avaliou 108.863 quilômetros de rodovias, sendo que 86.784 km (79,7%) estão sob gestão pública e 22.079 km (20,3%) sob gestão concedida. Os dados revelam que 74,7% do estado geral das rodovias concedidas é ótimo ou bom, compreendendo 16.497 km. Já os trechos administrados pelo poder público apresentam apenas 32,5% classificados como ótimos ou bons, o que equivale a 38.168 km.

Das 109 rodovias do ranking, as 20 primeiras são ligações rodoviárias do estado de São Paulo, sendo 17 classificadas como ótimas. A primeira posição é da rodovia Campinas – Jacareí (SP-06 e SP-340), seguida da via Limeira – São Paulo (SP-310/BR-364 e SP-348) e São Paulo – Taubaté (SP-070).

Fontes: CNT, Na Boléia, ABCR

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