LEGADO

DNIT: infraestrutura rovoviária do Brasil



Ao longo de três décadas, no âmbito federal, unimos gestão de rede, projetos executivos e supervisão de obras para transformar diagnóstico técnico em entrega real. Iniciamos nos primeiros anos da década de 1990 estruturando programas de avaliação em nível de rede: inventários funcionais, deflectometria com Falling Weight Deflectometer (FWD) e a base do Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP). Esse começo padronizou métodos, criou um repositório confiável de dados e deu previsibilidade às decisões de manutenção e restauração da malha federal.

Na sequência, avançamos do nível de rede para o nível de projeto, com estudos e projetos de restauração e duplicação que conectavam diagnóstico, solução e orçamento de forma coerente. Surgiram os primeiros projetos de impacto em corredores nacionais — como trechos da BR-101 no Sul e no Nordeste — nos quais combinamos pavimento rígido (Concreto de Cimento Portland) e pavimento flexível, tratamento de solos moles, drenagem dimensionada para eventos críticos, obras de arte especiais e soluções de capacidade e segurança em travessias e interseções. O diferencial foi levar o pacote “fim a fim”: tráfego, geotecnia, hidrologia, sinalização e segurança viária prontos para licitar e construir.

Ao longo dos anos 2000, consolidamos programas em escala nacional que integraram padronização técnica, auditoria e projetos de restauração em múltiplas regiões, mantendo coerência metodológica e rastreabilidade das decisões. Nesse período, destacam-se projetos executivos que destravaram corredores estratégicos, como o arco logístico do Estado do Rio de Janeiro (BR-493) — com soluções geométricas de alto padrão, drenagens profundas e um conjunto robusto de pontes e viadutos — e segmentos da BR-101 que receberam adequação de capacidade com pacote executivo completo.

Na supervisão de obras, atuamos como extensão do projeto: controle tecnológico e de qualidade, verificação “as built”, segurança de tráfego e gestão ambiental, além de compatibilizações e ajustes de engenharia quando a realidade de campo exige. Em frentes complexas, também apoiamos processos de desapropriação e interfaces socioambientais, reduzindo riscos e mantendo cronogramas viáveis.

O resultado é um ciclo virtuoso que se repete: dados bem coletados e geridos alimentam projetos aprováveis e executáveis, que são construídos com governança técnica. Para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e demais atores da infraestrutura federal, isso se traduz em capacidade ampliada, desempenho de pavimentos sustentado e menor custo no ciclo de vida, com padrões consistentes do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) às entregas atuais.

Marcos

Atuação

Gostou deste legado?

FALAR COM ESPECIALISTA

Privacy Preference Center