Pavimento flexível: diversidade e tradição no Brasil

Pavimento flexível: diversidade e tradição no Brasil

Os pavimentos rodoviários de modo geral são classificados em rígidos e flexíveis. Pode-se definir pavimento flexível como uma estrutura de múltiplas camadas, cujo objetivo é resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego, melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança do usuário e impermeabilizar as camadas inferiores da estrutura. Quando o carregamento é aplicado sobre pavimento flexível, todas as camadas trabalham em conjunto, de forma que a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes.

A camada de rolamento desse tipo de estrutura é constituída por concreto asfáltico, podendo-se utilizar diversos tipos de misturas asfálticas em função da especificidade de cada construção, tais como as convencionais CBUQ, tratamento superficial, micro revestimento asfáltico, bem como as misturas de maior resistência, como SMA, SAMI, GAP GRADED ou OPEN GRADED.

O setor rodoviário brasileiro dispõe de elevado know-how, técnicas e equipamentos para concepção desse tipo de estrutura, caracterizada por um custo inicial relativamente baixo, além de prazos menores de execução em relação a outros tipos de concepção estrutural. No Brasil, dos aproximadamente 213.000 km de rodovias pavimentadas, cerca de 96% são constituídas por pavimentos do tipo flexível.

A definição do tipo de estrutura a ser concebida deve ponderar diversos fatores inerentes às condições singulares do local onde será implantada a obra, tais como:

  • Materiais: Disponibilidade de materiais na região, bem como a qualidade dos materiais disponíveis;
  • Tráfego: Volume de tráfego, caracterização das cargas e tipos de veículos solicitantes;
  • Geometria: Impacto de possíveis manutenções na via à fluidez do tráfego e limitações de aumento de cota da via em casos de intervenções (túneis, obras de arte, serras);
  • Técnica: Disponibilidade de equipamentos e mão de obra especializada para a execução, controle e manutenção da concepção adotada;
  • Executiva: Verificação do que é viável para a obra em questão, atentando-se para as limitações de diversas naturezas que possam existir;
  • Econômica: Análise dos recursos disponíveis para a implantação da solução, bem como custos decorrentes de manutenções intrínsecas a cada tipo de pavimento. Deve-se considerar a melhor estratégia para empregar os bens e serviços disponíveis em curto, médio e longo prazos.

Contar com uma empresa séria e capacitada garante a adoção da melhor concepção estrutural do pavimento. Profissionais especializados são capazes de observar a especificidade de cada obra e assegurar a melhor aplicação de recursos, bem como a comodidade e segurança dos usuários do sistema viário.

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Equipe de projetos da Dynatest realiza visita técnica ao Rodoanel

Entre as atividades executadas pela Dynatest para promover o desenvolvimento de sua equipe interna de projetos, estão as visitas técnicas a obras rodoviárias importantes em que a empresa está envolvida. Em uma dessas iniciativas, os colaboradores da Dynatest visitaram o trecho Norte do Rodoanel, uma das construções rodoviárias mais relevantes da América Latina, graças à sua magnitude e presença de elementos como túneis e obras de arte especial.

Acompanhados pelo coordenador de projetos Danilo Safatle e pelos fiscais de lote Erizon Queiroz e Gilson Marini, o time de engenheiros liderou o grupo durante a visita aos lotes do chamado Trecho Norte, que possui 44km de extensão e interligará os Trechos Oeste e Leste do Rodoanel. A obra começa na Avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas-São Paulo (SP-332) e termina na intersecção com a rodovia Presidente Dutra (BR-116).

A Dynatest realiza o assessoramento ao DNIT no acompanhamento das obras do Trecho Norte. “Consideramos de extrema importância aproximar nossos colaboradores dos principais projetos desempenhados pela empresa. Com isso, engajamos os profissionais e os tornamos preparados para novos desafios”, afirma o engenheiro Danilo Safatle.

O Trecho Norte do Rodoanel prevê um acesso à Fernão Dias (BR-381) e uma ligação exclusiva de 3,6km até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. A solução desviará o trânsito para a Região Metropolitana de São Paulo e melhorará o tráfego das marginais.

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