Serviços Dynatest: Análise do pavimento da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Campo de Marte

Serviços Dynatest: Análise do pavimento da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Campo de Marte

Em mais um case de sucesso, a Dynatest Engenharia avaliou a capacidade estrutural dos pavimentos e determinação do Pavement Classification Number (PCN) da Pista de Pouso e Decolagem 12-30, do Aeroporto Campo de Marte (SBMT), localizado no município de São Paulo.

O aeroporto é um dos mais importantes da capital paulista. Situado na Zona Norte, ele possui uma área total de aproximadamente 2 milhões de metros quadrados e fica próximo a importantes endereços, como o Centro de Exposição Expo Center Norte e o Terminal Rodoviário do Tietê. Embora o aeroporto não possua linhas aéreas regulares ele possui um dos maiores movimentos operacionais do Brasil, com voos de taxi aéreo, executivo e aviação geral.

Devido as perspectivas futuras de mudança no Mix de aeronaves do Aeroporto Campo de Marte (SBMT), foi proposto pelo contratante a verificação de um novo PCN para o tráfego que pode vir a utilizar o aeroporto em breve.

O objetivo do método ACN-PCN é descobrir a resistência relativa do pavimento aeroportuário, de forma a subsidiar a administração aeroportuária quanto aos tipos e quantidades de aeronaves que podem utilizar o aeroporto em função da demanda futura.

A função de um pavimento aeroportuário é proporcionar uma superfície para decolagens, pousos e outras operações de maneira segura. A classificação do pavimento aeroportuário tem o objetivo de permitir a adequada utilização deste pavimento com a otimização dos custos de manutenção e operação.

O método da ACN-PCN (Aircraft Classification Number – Pavement Classification Number) foi desenvolvido por um grupo de estudos da Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO), com um sistema de aplicação bem simples onde o ACN < PCN, para que as aeronaves possam utilizar a pista sem restrições.

O sistema ACN-PCN é estruturado de maneira que um pavimento com um determinado valor de PCN seja capaz de suportar, sem restrições, um avião que tenha um valor de ACN inferior ou igual ao valor do PCN do pavimento.

De acordo com os valores de PCN apresentados, pode-se afirmar que a pista de pouso e decolagem do aeroporto para o tráfego previsto de operação aérea é de 20 anos, sendo que suportam até 24 operações anuais de aeronaves com peso máximo de decolagem superior a 18 toneladas, o que gera um CDF próximo de 1,0, no limite de capacidade do pavimento.

Recomendou-se que as operações fiquem limitadas a esta quantidade para evitar danos permanentes ao pavimento. Indica-se ainda que após o início das operações previstas sejam realizados novos levantamentos deflectometricos, de forma a caracterizar a mudança do comportamento do pavimento frente a nova operação do tráfego e se necessário verificar as adequações na pista ou na operação.

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Serviços Dynatest: Análise do pavimento da 3ª faixa da BR-101/RJ

Buscando garantir a efetividade dos projetos rodoviários, a Dynatest realiza o controle da qualidade dos dimensionamentos realizados, aprimorando as soluções apresentadas. Dentre os serviços de controle de qualidade dos projetos rodoviários, estão a análise da 3ª faixa da BR-101/RJ.

A Dynatest realizou um relatório sobre o Controle de Qualidade de Projeto (CQP) da Memória de Cálculo de Pavimentação de Ampliação de Capacidade da BR-101/RJ, no trecho entre o km 297+500 e o km 320+100 nos sentidos Norte e Sul.

Para tanto, foi realizada a análise do projeto de pavimentação, desenvolvida em conformidade com os métodos de dimensionamento de pavimentos indicados pelo DNIT e pelas Premissas para Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis da ARTERIS, bem como da concepção das soluções adotadas.

Para todo o dimensionamento do pavimento, o segmento em questão foi dividido em dois trechos de acordo com as características do solo da região, sendo o primeiro trecho correspondente do km 297+500 ao km 306+450, e o segundo equivalente ao segmento do km 306+450 ao km 320+100.

Após a avaliação dos parâmetros e análises da BR-101/RJ, procedeu-se com algumas observações das soluções indicadas. A ampliação ocorrerá no canteiro central da rodovia, resultando em menor tráfego pesado na nova faixa interna. O estudo da capacidade do subleito revelou que um CBR de projeto maior do que o estatístico gera substituição de solos, exigindo controle rigoroso.

A camada de reforço do subleito na memória de cálculo atende ao projeto e a camada de rachão é adequada para suportar valores de CBR de projeto. O tratamento do solo de fundação envolve reforço em rachão e substituição de solos fracos por camadas melhoradas com cal, porém faltam ensaios para comprovar a eficácia da mistura solo-cal indicada.

As normas de serviço são geralmente adequadas, mas há restrições na especificação da camada de sub-base de macadame seco, que precisa ser revista. As especificações da Arteris podem substituir as do projeto, exceto para a camada de sub-base de macadame seco, cuja espessura mínima é incompatível.

Quanto à implantação da geogrelha, envolvendo fresagem e recomposição do revestimento com geogrelha de poliéster, recomenda-se aplicá-la abaixo da última camada de revestimento com pintura de ligação.

Em resumo, a análise conclui que as estruturas de pavimento atendem ao tráfego, exigindo ajustes pontuais, sendo os parâmetros usuais aceitáveis. Normas de serviço são boas, exceto para a camada de sub-base de macadame seco e a geogrelha deve ser aplicada abaixo da última camada de revestimento.

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