Serviços Dynatest: Análise do pavimento da 3ª faixa da BR-101/RJ

Buscando garantir a efetividade dos projetos rodoviários, a Dynatest realiza o controle da qualidade dos dimensionamentos realizados, aprimorando as soluções apresentadas. Dentre os serviços de controle de qualidade dos projetos rodoviários, estão a análise da 3ª faixa da BR-101/RJ.

A Dynatest realizou um relatório sobre o Controle de Qualidade de Projeto (CQP) da Memória de Cálculo de Pavimentação de Ampliação de Capacidade da BR-101/RJ, no trecho entre o km 297+500 e o km 320+100 nos sentidos Norte e Sul.

Para tanto, foi realizada a análise do projeto de pavimentação, desenvolvida em conformidade com os métodos de dimensionamento de pavimentos indicados pelo DNIT e pelas Premissas para Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis da ARTERIS, bem como da concepção das soluções adotadas.

Para todo o dimensionamento do pavimento, o segmento em questão foi dividido em dois trechos de acordo com as características do solo da região, sendo o primeiro trecho correspondente do km 297+500 ao km 306+450, e o segundo equivalente ao segmento do km 306+450 ao km 320+100.

Após a avaliação dos parâmetros e análises da BR-101/RJ, procedeu-se com algumas observações das soluções indicadas. A ampliação ocorrerá no canteiro central da rodovia, resultando em menor tráfego pesado na nova faixa interna. O estudo da capacidade do subleito revelou que um CBR de projeto maior do que o estatístico gera substituição de solos, exigindo controle rigoroso.

A camada de reforço do subleito na memória de cálculo atende ao projeto e a camada de rachão é adequada para suportar valores de CBR de projeto. O tratamento do solo de fundação envolve reforço em rachão e substituição de solos fracos por camadas melhoradas com cal, porém faltam ensaios para comprovar a eficácia da mistura solo-cal indicada.

As normas de serviço são geralmente adequadas, mas há restrições na especificação da camada de sub-base de macadame seco, que precisa ser revista. As especificações da Arteris podem substituir as do projeto, exceto para a camada de sub-base de macadame seco, cuja espessura mínima é incompatível.

Quanto à implantação da geogrelha, envolvendo fresagem e recomposição do revestimento com geogrelha de poliéster, recomenda-se aplicá-la abaixo da última camada de revestimento com pintura de ligação.

Em resumo, a análise conclui que as estruturas de pavimento atendem ao tráfego, exigindo ajustes pontuais, sendo os parâmetros usuais aceitáveis. Normas de serviço são boas, exceto para a camada de sub-base de macadame seco e a geogrelha deve ser aplicada abaixo da última camada de revestimento.