Mês da Mulher Dynatest: mulheres que fazem a diferença na engenharia

Mês da Mulher Dynatest: mulheres que fazem a diferença na engenharia

De acordo com pesquisa divulgada no último dia 7 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016, 37,8% dos cargos gerenciais no país eram ocupados por mulheres. A Dynatest, uma das mais respeitadas empresas brasileiras de engenharia consultiva, tem o compromisso de contribuir para o fim da desigualdade de gênero no mercado de trabalho – em seu quadro de colaboradores atual, 41% de todos os funcionários são mulheres. Nos cargos de nível gerencial, elas representam os mesmos 41%.

Neste Mês da Mulher, a Dynatest conversou com a primeira engenheira contratada pela empresa para saber como a representatividade feminina evoluiu internamente ao longo dos anos. Luciana Ribeiro, gerente de projetos da Dynatest em São Paulo, é engenheira civil pela FEI e mestre em Engenharia de Transportes pela Unicamp. Há quinze anos na empresa, Luciana sente-se honrada em ter sido uma das pioneiras dessa transformação no mercado.

“Quando entrei na Dynatest não havia nenhuma engenheira no quadro de funcionários, e esse predomínio masculino também era muito significativo na graduação. Acredito que o crescimento da engenharia civil em termos de oferta de postos de trabalho entre os anos 2007 e 2014 tenha incentivado mais mulheres a ingressar nessa profissão”, comenta Luciana, que fortalece a importância de mulheres ocuparem espaços comumente associados ao gênero masculino.

Luciana Ribeiro e Natalia Bueno

 

Luciana considera gratificante ver que seu trabalho inspira engenheiras recém-formadas, como Natalia Bueno, de 23 anos, engenheira civil, na Dynatest há três anos. Mesmo sendo jovem, Natalia comemora a oportunidade de assumir grandes responsabilidades em sua atuação profissional. “Me sinto parte de uma empresa com um pensamento em que acredito: nós, mulheres, estamos onde estamos pela nossa capacidade e competência, e não pelo nosso gênero”, afirma. “Sou feliz por existirem empresas como a Dynatest, que nos dão essa oportunidade, o que é extremamente necessário”, completa.

Sobre o número de mulheres que atuam na Dynatest, Luciana considera que “os índices mostram como a empresa está focada na performance e nos resultados obtidos do que no gênero do profissional, servindo de exemplo para outras companhias do segmento”, finaliza.

Leia Mais

Dynatest utiliza novas tecnologias geoespaciais em desabamento de terra em Petrópolis (RJ)

No final do ano passado, um trecho da rodovia BR-040, que passa por Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, foi interditado por conta de um desmoronamento de talude. Na ocasião, a Dynatest foi responsável por calcular o volume final do desabamento de terra por meio de um Levantamento Planialtimétrico. Graças à atuação dos métodos e tecnologias da empresa, garantiu-se a segurança, rapidez de execução, confiabilidade máxima e rigor nos dados obtidos para reversão do acidente.

Exemplo de vista 3D de uma nuvem de pontos

A empresa aplicou técnicas convencionais de topografia e tecnologias geoespaciais inovadoras, como o Laser Scanner Terrestre e o Drone. Enquanto o Drone capturou imagens aéreas de alta definição, o sistema de Laser Scanner permitiu a visualização em 3D e análise da estrutura complexa da erosão – isso com extraordinária velocidade, precisão e segurança. A partir dessa tecnologia, o objeto escaneado pode ser visualizado em um software de manipulação de nuvens de pontos e, a partir desses pontos, modelado e exportado para um sistema CAD.

A utilização dessas duas soluções tecnológicas gerou perfis verticais, seções transversais, modelos digitais do terreno e curvas de nível. A atuação foi providencial para calcular o volume da erosão e, com isso, garantir segurança e rapidez na reversão dos danos causados pelo desabamento.

Processamento e Registro Varreduras – FARO SCENE – Imagem 360°

Processamento de nuvem de pontos densa – AGISOFT

Leia Mais

Equipe da Dynatest participa ativamente do desenvolvimento do Guia de Análise de Projetos Rodoviários do DNIT

Para aprimorar e permitir maior eficiência da estrutura de trabalho da Coordenação Geral de Desenvolvimento de Projetos (CGDESP), a Dynatest, em consórcio com a Accenture, desenvolveu, com a participação do corpo técnico da CGDESP, o Guia de Análise de Projetos Rodoviários. O material tem como objetivo uniformizar os relatórios necessários à análise de cada projeto. Para isso, define a abrangência e itens obrigatórios das avaliações e estabelece uma sequência lógica de verificação e avaliação.

O desenvolvimento do guia faz parte dos Projetos Estruturantes da CGDESP, que, como o próprio nome indica, busca tornar os processos de trabalho mais modernos e produtivos. A partir da identificação das necessidades da Coordenação e da avaliação de seus requisitos, a Dynatest auxilia na proposição de novas formas de organização e processos operacionais. “Projetos como o Guia de Análise de Projetos e outros que desenvolveremos terão impacto significativo nas atividades fins da CGDESP, que compreendem a contratação, análise e aprovação técnica de projetos rodoviários”, explica Hendrika de Oliveira, gerente do projeto.

A aplicação do Guia terá como consequência a redução no número de revisões e nos prazos de desenvolvimento dos projetos, influenciando positivamente os indicadores de desempenho da CGDESP. Os objetivos específicos da nova metodologia de trabalho são, portanto:

  • Estabelecer padrões de análise dos projetos de engenharia;
  • Estabelecer os escopos das análises e a responsabilidade dos analistas;
  • Integrar as análises das diferentes disciplinas de projeto;
  • Organizar as referências técnicas normativas para cada disciplina de projeto;
  • Preservar o conhecimento e a experiência adquiridos pela equipe de analistas da CGDESP;
  • Contribuir para a formação de analistas de projetos;
  • Reduzir tempos de elaboração, análise e aprovação dos projetos;
  • Reduzir o número de revisões de projetos em fase de obra;
  • Promover a qualidade dos projetos rodoviários.

O Guia de Análise de Projetos possui caráter altamente funcional e é composto pelos seguintes elementos:

  1. Orientações e Procedimentos de Caráter Geral: processos de elaboração e análise dos projetos rodoviários;
  2. Checklists para elaboração dos projetos, a serem utilizados pelas projetistas para confirmar que os projetos foram desenvolvidos conforme os padrões de forma e conteúdo estabelecidos pela CGDESP;
  3. Roteiros de análise, a serem utilizados pelos analistas do DNIT como balizadores do seu trabalho;
  4. Gabarito dos relatórios de análise, para facilitar e uniformizar a apresentação dos resultados das análises.

A equipe responsável pela elaboração do Guia é toda da Dynatest, coordenada pelo eng. Elmer Ponte e é composta, também, pelas engenheiras Barbara Avena, Hendrika de Oliveira, Raisa Rego e Rosely Rufo, sob coordenação geral dos engenheiros José Américo Azevedo e Amarildo Floriani.

Leia Mais

FastFWD: mesma precisão de análise do pavimento em 60% do tempo

Para promover ainda maior eficiência e produtividade aos projetos rodoviários, a Dynatest anuncia a chegada ao Brasil do equipamento FastFWD. Desenvolvido para otimizar o levantamento em 60% do tempo do FWD convencional, com o mesmo padrão de qualidade, o FastFWD possui menor custo de manutenção e é cinco vezes mais rápido por ponto de aplicação de carga se comparado ao modelo atualmente utilizado.

O início da operação do equipamento no País se dará em abril deste ano pela Dynatest Brasil, a primeira empresa da América do Sul a empregar a tecnologia. No vídeo abaixo, assista à comparação do desempenho do FastFWD em relação ao FWD:

Principais recursos e benefícios

O FastFWD foi desenvolvido para transmitir um impulso de carga à superfície do pavimento, simulando o impacto produzido por um veículo em movimento. Esse pulso de carga é medido por uma célula de carga com resolução de 0,1 kPa. A resposta do pavimento é registrada por até 15 sensores de deflexão com uma resolução de 0,1 micrômetro.

O novo equipamento possui a mesma configuração de sensor e interface do usuário que o FWD, o que confere facilidade de treinamento de operadores e pessoal de serviço. Além disso, atende à AASHTO R 32, regulamentação estabelecida pela American Association of State and Highway Transportation Officials.

Pós-processamento

Os dados coletados pelo FastFWD são processados pelo Dynatest ELMOD e podem ser usados para a retroanálise dos módulos de elasticidade e resiliência das camadas do pavimento – definidos a partir da carga de impacto e da bacia de deflexão da superfície. Os resultados são estratégicos para avaliar a condição estrutural do pavimento, bem como para elaboração de projetos de restauração.

Leia Mais

Durabilidade e resistência: diferenciais do pavimento rígido

Os pavimentos rodoviários podem ser classificados basicamente em dois tipos principais: o pavimento rígido – ou de concreto – e o flexível, também chamado de pavimento asfáltico. Há uma série de fatores que influenciam na escolha entre um e outro em uma obra rodoviária. No post de hoje, entenda quais são os trunfos do uso do pavimento rígido, associado ao uso do concreto de cimento Portland.

O Brasil foi um dos primeiros países a utilizar o pavimento rígido. A partir da década de 1990, essa solução passou a ser adotada de forma mais intensa por oferecer maior durabilidade às obras e por garantir maior economia à gestão pública. Utilizado principalmente em corredores de ônibus, vias de circulação com tráfego pesado e rodovias concessionadas, é muito encontrado em capitais como São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.

As vantagens do pavimento de concreto estão associadas a três fatores principais: custo-benefício, durabilidade e desempenho. Para se ter uma ideia, pavimentos flexíveis, aplicados principalmente em ruas e avenidas, são projetados para uma vida útil de 10 anos, em média. A vida útil do pavimento de concreto, em contrapartida, pode chegar a 30 anos, com manutenção mínima. Isso faz com que, apesar de ter um custo de implementação mais alto – em média 30% mais alto que o pavimento asfáltico –, essa seja uma opção interessante em termos de investimento.

1. Custo-benefício

Em pavimentos rígidos, a necessidade de manutenção para manter a integridade do solo é substancialmente menor que em pavimentos flexíveis, o que torna empreendimentos desse tipo economicamente viáveis. Apesar do custo de implantação ser mais elevado, sua adoção pode contribuir para diminuição significativa dos custos a longo prazo.

2. Durabilidade

As placas de concreto Portland atuam como uma laje rígida sobre o subleito. Dessa forma, as cargas são distribuídas por uma área maior, diferente dos pavimentos flexíveis, em que as cargas são mais concentradas. É essa estrutura que torna a vida útil do pavimento de concreto até 3 vezes maior que o asfalto, e diminui o risco de patologias como trilhas de roda e escorregamentos.

3. Desempenho

O pavimento rígido apresenta melhor desempenho em relação à conservação viária e à conservação dos próprios veículos. Isso porque, além de ser resistente a deformações e distribuir eficazmente as tensões, oferece alta resistência às solicitações de carga, ótima refletividade (o que o torna ideal para condução noturna) e maior aderência (menor risco de aquaplanagem).

Leia Mais