Entenda o cenário de privatização dos aeroportos brasileiros
A privatização de aeroportos brasileiros é um movimento que vem avançando nos últimos tempos. Em março deste ano, o governo federal leiloou 12 aeroportos na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), divididos entre as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
As concessões arrecadaram 2,377 bilhões de reais para os cofres públicos – 986% a mais do que o esperado. A intenção da presidente da Infraero, Martha Seiller, é leiloar todos os aeroportos grandes e lucrativos, e continuar na gestão de aeroportos regionais até se tornarem rentáveis.
Uma das exigências aos compradores é que invistam em ampliações, manutenções e melhorias nos aeroportos, e a previsão de investimento para os primeiros cinco anos é de R$1,47 bilhões, segundo o governo.
E as privatizações ainda não terminaram: a próxima rodada prevê o leilão de outros 22 terminais, incluindo os de Curitiba, Manaus e Goiânia. Até o fim da gestão do governo atual, pretende-se conceder mais 19 aeroportos à iniciativa privada, e transferir outros três a governos estaduais. Com isso, a União, até 2022, terá se desfeito de todos os seus terminais aeroviários.