A influência da infraestrutura rodoviária para caminhoneiros

A influência da infraestrutura rodoviária para caminhoneiros

Passar horas consecutivas na estrada é a função de muitos brasileiros todos os dias. Autônomos ou não, caminhoneiros precisam lidar com prazos curtos de entrega, trânsito, sono, cansaço e, muitas vezes, com vias precárias, pavimentos deteriorados e sem sinalização. Por isso, a  influência da infraestrutura das rodovias brasileiras é muito grande para os motoristas, interferindo em sua qualidade de vida e de trabalho.

Pavimentos danificados por efeitos do clima, falta de manutenção e desgaste podem encurtar a vida útil dos caminhões e também afetar a saúde dos caminhoneiros. Pistas esburacadas geram maior trepidação, o que contribui para o surgimento de sintomas como: perda do equilíbrio, lentidão de reflexos, taquicardia, vasoconstricção, alterações na liberação de enzimas e hormônios, dor localizada e difusa, dor de cabeça, mal estar, tonturas, alterações da frequência e capacidade respiratória, falta de concentração, distúrbios visuais e gastrintestinais, cinetose, degeneração de tecido neuromuscular e articular, desmineralização óssea e alterações cardiocirculatórias.

Leia mais: Verão nas estradas: o impacto do calor sobre pavimentos

Em relação aos caminhões, a trepidação causa desgaste prematuro dos amortecedores, como a perda de estabilidade em curvas, balanço excessivo em arranques e freadas, vazamento de óleo, barulhos anormais e dano nas rodas. Além disso, o eixo do veículo também fica comprometido, causando desalinhamento e instabilidade durante a direção. Tratam-se de consequências da má qualidade do pavimento que colocam em risco a segurança do motorista e dos demais passageiros da via.

Outro fator relevante ao trabalho dos caminhoneiros é a infraestrutura das rodovias. A falta de postos de gasolina, restaurantes, hotéis e pousadas ao longo das estradas dificulta o rendimento e entrega dos motoristas. Esse é também um fator de risco, já que a falta de descanso apropriado favorece a ocorrência de acidentes na via, assim como a má alimentação pode desencadear doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. 

Veja também: Como funciona o FWD (Falling Weight Deflectometer)

Caminhoneiros são profissionais fundamentais para a sociedade e a economia do país. Investir na manutenção regular dos pavimentos e na infraestrutura rodoviária é necessário para que esses profissionais essenciais exerçam sua função plenamente. Assim, é possível garantir a qualidade de vida dos motoristas e do serviço que prestam.

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Verão nas estradas: o impacto do calor sobre pavimentos

Durante o verão, o fluxo nas estradas se torna muito mais intenso, principalmente devido ao período de férias. Esse fator, por si só, representa um motivo para cuidado redobrado nas estradas. Por outro lado, as condições climáticas da estação também são outros elementos a se observar nos primeiros meses do ano, uma vez que o calor e o regime de chuvas são mais intensos. Além dos motoristas, as próprias estradas também sofrem com essas interferências.

Revestimentos asfálticos são escuros e, por isso, absorvem muito calor – o pavimento chega a armazenar mais de 80% da energia proveniente da radiação solar. Assim como qualquer elemento, o asfalto dilata quando exposto a elevadas temperaturas e, no Brasil, há períodos e regiões em que a temperatura supera facilmente os 30ºC. Nesse processo de dilatação e contração, podem ocorrer fissuras e rachaduras que prejudicam o nível e o alinhamento do pavimento das vias.

Leia também: Como funciona o FWD (Falling Weight Deflectometer)

Depois dessas agressões causadas pelo calor, as chuvas, também comuns durante o verão, podem ter outros impactos no pavimento já fragilizado. As rachaduras favorecem a infiltração da água por baixo do asfalto, o que pode ocasionar um descolamento. Com o tempo, esse desgaste pode gerar outros tipos de patologia do asfalto, como buracos pequenos ou grandes crateras, caso não sejam realizados procedimentos adequados de manutenção.

Como evitar o desgaste e prolongar a vida útil do pavimento?

A durabilidade do pavimento de uma rodovia está diretamente ligada a três elementos principais, que dizem respeito sobretudo às fases de elaboração do projeto. O primeiro deles está ligado à qualidade da estruturação, que deve especificar quais camadas do pavimento são necessárias de acordo com as condições locais e com o volume de tráfego. Em segundo lugar, está a execução rigorosa das obras, com monitoramento adequado da qualidade dos serviços e materiais utilizados.

Veja mais: O que é CQP e qual sua importância?

Em terceiro lugar, está a necessidade de manutenção preventiva e corretiva do pavimento, essencial para evitar que uma patologia simples evolua para um problema estrutural, com custos de correção muito mais elevados. Uma maneira de aumentar a durabilidade do pavimento e reduzir o tempo de manutenção consiste no uso de selantes asfálticos, que impermeabilizam o pavimento e fornecem proteção contra os raios ultravioleta (UV).

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Como funciona o FWD (Falling Weight Deflectometer)

Equipamento oferecido pela Dynatest, o FWD (Falling Weight Deflectometer) avalia a bacia de deflexão de pavimentos rígidos e flexíveis. Ele é construído sobre um sistema de reboque e possui uma tecnologia que simula o impacto de uma roda em movimento por meio da aplicação dinâmica de cargas.

Em seu interior, o FWD possui um conjunto de massas em queda livre, a partir de uma altura preestabelecida, que atuam sobre um sistema de amortecedores de borracha. Sua base resistente auxilia na transmissão de impacto sobre uma placa circular apoiada sobre o pavimento.

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A deflexão recuperável, formada na superfície do pavimento (bacia de deflexões), é obtida por meio de sete geofones – ou seja, transdutores de velocidade – instalados na placa de carga e distribuídos ao longo de uma barra metálica. Para apresentar a geometria completa da bacia de deflexão, as distâncias entre os geofones e o centro da placa de carga são posicionadas de forma que os deslocamentos reflitam o comportamento e deformabilidade das diversas camadas do pavimento.

Veja mais: Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP)

O ensaio do FWD dura cerca de um minuto e pode ser executado em todas as faixas de tráfego da rodovia e em qualquer espaçamento desejado. Os resultados, combinados com as espessuras e os tipos de materiais das camadas do pavimento, podem ser utilizados na determinação dos módulos de elasticidade in-situ da estrutura. A partir do relatório, é possível identificar a necessidade de reforços estruturais. Essas informações podem ser utilizadas em análises para determinar a capacidade de suporte, estimar a vida remanescente e as necessidades de recuperação do pavimento.

Vantagens do FWD

  • Equipamento de ensaio não destrutivo;
  • Operado por apenas um técnico;
  • Precisão e rapidez (até 60 ensaios/hora);
  • Ampla faixa de carga: FWD (7-120 kN);
  • Adaptado para diversos tipos de pavimentos, variando desde estradas de terra até pistas de aeroporto;
  • Excelente precisão;
  • Ideal para sistemas mecanísticos e analíticos de dimensionamento.
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Inscrições abertas – 23º Encontro de Asfalto 3ª edição

Referência em engenharia consultiva, a Dynatest acompanhará o 23º Encontro de Asfalto, realizado tradicionalmente pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás). A terceira e última edição deste ano acontecerá em 24 de novembro, a partir das 8h. O evento, em formato virtual, terá como tema principal “Sustentabilidade – Reciclagem de materiais e plásticos no setor de pavimentação e a experiência ao redor dos continentes”.

Os painéis trarão discussões sobre o cenário favorável do Brasil como produtor de commodities agrícolas, fator que demanda investimento e eficiência em operações de logística no setor rodoviário. Neste contexto, destacam-se novas tecnologias construtivas alinhadas às iniciativas sustentáveis.

Leia também: O que é CQP e qual sua importância?

Entenda como funciona o Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP)

Entre os tópicos de destaque estarão soluções inovadoras para implementação de boas práticas de SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança) na cadeia produtiva de asfalto, incluindo seus benefícios e a relação com custos de saúde ocupacional e a segurança das empresas do segmento.

Para participar do evento, basta se inscrever gratuitamente pelo link: https://cloud.crm.ibp.org.br/23o-encontro-de-asfalto-3a-edicao

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O que é CQP e qual sua importância?

Além de prezar pela segurança, os projetos rodoviários precisam oferecer as melhores condições de infraestrutura para oferecer uma boa experiência aos usuários, o que demanda acompanhamento contínuo das diretrizes de qualidade técnica e econômica. Por isso, é essencial contar com uma consultoria especializada em serviços como o CQP: Controle de Qualidade de Projeto.   

Leia maisEntenda o que é o SGP (Sistema de Gerência de Pavimentos)

CQP é uma etapa importante que avalia as particularidades de cada planejamento, o que garante o andamento de processos e atividades, desde o gerenciamento do orçamento até o cumprimento de parâmetros técnicos. A ação identifica eventuais necessidades de adequações e otimizações ainda na fase de projetos, o que evita prejuízos com obras adicionais.

Veja também: Informações básicas sobre materiais asfálticos – IBP

A execução do projeto é realizada por meio de diversos processos, incluindo testes, ensaios de campo e de laboratório, seguindo as normas exigidas em cada cenário. Por isso, é necessária a atuação de uma equipe com expertise em projetos que necessitam de controles geométricos e tecnológicos, por exemplo.

Confira abaixo 6 atividades de CQP (Controle de Qualidade de Projeto) realizadas pela Dynatest:

  • Vistoria do local das obras, realizada por equipe multidisciplinar;
  • Análise conceitual dos projetos, indicando pontos de atenção e oportunidades de melhoria sob os aspectos técnicos e econômicos;
  • Análise das investigações geotécnicas e demais levantamentos realizados em campo;
  • Validação de parâmetros, metodologias de cálculo e dimensionamento de cada uma das disciplinas de projeto rodoviários pertinentes;
  • Avaliação de interferências com infraestruturas existentes/projetadas;
  • Revisão dos quantitativos e orçamentos apresentados no projeto.
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MISSÃO, VISÃO E VALORES

Com o intuito de ter claro os objetivos e crenças da empresa, a Dynatest divulga qual sua Missão, Visão e Valores. Esses três elementos são os pilares da sua cultura organizacional  e  tê-los bem definidos é essencial para uma concepção clara do nosso propósito. 

Veja abaixo qual é cada uma delas:

Missão

A Dynatest Engenharia possui como meta fornecer serviços de engenharia consultiva com inovação e qualidade diferenciada por meio de produtos confiáveis, valorizando o talento das pessoas que criam, que inovam e que movem a Dynatest. A satisfação dos nossos clientes será sempre prioridade.

Visão

Ser a empresa mais admirada no mercado em que atua, com destaque para eficiência, executando projetos com quadro técnico multidisciplinar, soluções de engenharia inovadoras e produtos de qualidade.

Valores

  • Respeito à vida e ao meio ambiente
  • Ética inegociável
  • Integridade
  • Inovação tecnológica
  • Qualidade técnica
  • Dedicação
  • Comportamento de Equipe
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23º Encontro de asfalto – 2ª edição

Se você gostou do evento de estreia pode comemorar, pois o 23º Encontro de Asfalto, promovido pelo IBP, está de volta em sua 2ª Edição.

Nessa edição, convidados renomados se reunirão para debater os desenvolvimentos tecnológicos dos equipamentos de construção de pavimentos, a gestão adequada da compactação e do acabamento de misturas asfálticas, e como a tecnologia 3D pode ajudar no ajuste geométrico do greide da rodovia, além de diversos outros temas de extrema relevância para o setor.

Seja você um estudante interessado na área ou um profissional veterano, não perca a chance de atualizar seus conhecimentos nesse evento com a participação e a curadoria da Comissão de Asfalto do IBP.

Garanta sua vaga agora mesmo. O evento será no dia 31 de agosto no formato on-line, com transmissão ao vivo, das 15h às 17h. A inscrição é gratuita.

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Encontro de asfalto: tudo o que você precisa saber sobre o setor de pavimentação

Nos próximos anos, o Brasil fará importantes investimentos em infraestrutura, inclusive no setor de pavimentação. E para incentivar o aprimoramento desse setor, fazem-se necessário o desenvolvimento de novas tecnologias, a gestão eficiente dos projetos de pavimentação asfáltica, a otimização dos recursos naturais e a qualificação da mão de obra. Além da construção de vias duráveis associadas à segurança da vida humana e à preservação do meio ambiente.

Pensando nisso, o IBP irá realizar o “Encontro de Asfalto 2021”, um evento virtual que tem como objetivo abordar os principais assuntos que vêm sendo discutidos no setor de pavimentação asfáltica e os avanços tecnológicos ocorridos na engenharia rodoviária.

Fique por dentro das principais pautas que vêm sendo debatidas no setor de pavimentação asfáltica e os avanços tecnológicos ocorridos na engenharia rodoviária com convidados especialistas no assunto.

As palestras contarão com a presença de Luiz Guilherme, DNIT, Wander Omena, ABEDA, e Laura Motta e Leni Leite, ambas da COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O evento será no dia 22 de junho, das 15h às 17h. Os interessados devem se inscrever no link abaixo:

https://cloud.crm.ibp.org.br/encontro-de-asfalto-2021?j=12279&sfmc_sub=4029035&l=841_HTML&u=242867&mid=514012082&jb=0

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Informações básicas sobre materiais asfálticos – IBP

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) publicou um documento técnico em suas redes sociais chamado INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE MATERIAIS ASFÁLTICOS, onde consta a importância das características dos agregados no desempenho das misturas asfálticas.

Este documento foi elaborado pelo corpo técnico da Comissão de Asfaltos do IBP, com o objetivo de subsidiar os profissionais das diversas áreas de atuação rodoviária, bem como da área acadêmica.

Foi gravado um vídeo para a divulgação desta publicação, que conta com a participação dos responsáveis pela elaboração do documento. A publicação está disponível no Youtube e no site do IBP, conforme links abaixo:

https://www.ibp.org.br/noticias/ibp-lanca-e-book-sobre-diretrizes-de-agregados/
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Recomendações da ANAC para utilização de equipamentos FWD e HWD em aeroportos

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) emitiu um alerta (001/20219) aos operadores de aeródromos visando orientar sobre as cargas utilizadas em Ensaios Não Destrutivos (END) com o objetivo de se determinar a resistência dos pavimentos aeroportuários pelo método ACN/PCN referido na seção 153.103 do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC n° 153 e cujas orientações detalhadas encontram-se na IS 153.103-001 – revisão A.

De forma resumida, consta no documento que, os equipamentos mais utilizados para levantamento das bacias de deflexão em pavimentos são o FWD (Falling Weight Deflectometer) e o HWD (Heavy Weight Deflectometer). O FWD pode, em função do fabricante, aplicar uma carga que varia entre 7 e 240 kN, enquanto o HWD pode aplicar cargas de 13 até pouco mais de 300 kN.

Nesse sentido, a ANAC destaca a necessidade dos operadores de aeródromos – no processo de avaliação ou contratação de tal serviço – atentarem para o uso de cargas compatíveis às aeronaves em operação ou que pretendam operar no aeródromo. Consta também no documento uma tabela com diversos equipamentos de ensaios não destrutivos com suas respectivas cargas de forma orientativa.

Portanto, o alerta em questão, no final do documento, recomenda o seguinte:

  • Os operadores de aeródromos devem atentar para a compatibilidade das cargas utilizadas por empresas contratadas na realização de ensaios não destrutivos visando à determinação do PCN de pavimentos aeroportuários;
  • Para essa finalidade, os principais equipamentos disponíveis atualmente são o FWD e o HWD, cuja principal diferença entre eles consiste na intensidade da carga aplicada ao pavimento. Nesse sentido, uma análise da compatibilidade da carga aplicada ao pavimento por aeronaves e a carga a ser utilizada pelo equipamento de ensaio deve ser realizada.
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