Entenda mais sobre tipos de pavimentos de aeroportos e suas características

Entenda mais sobre tipos de pavimentos de aeroportos e suas características

Dentre os serviços prestados pela Dynatest em aeroportos estão inclusos levantamentos em pista tais como sondagens, inspeção por georadar, avaliação da condição estrutural do pavimento com deflectometros de impacto, avaliação da condição superficial do pavimento por escaneamento a laser, além de implementação de Sistemas de Gerênciamento de Pavimentos Aeroportuários (SGPA), avaliação da capacidade de suporte do pavimento pela metodologia ACN-PCN, avaliação da estratégias de manutenção e aplicação de recursos, análise de segurança operacional e projetos de pavimentos aeroportuários.  

Estes projetos requerem conhecimento técnico-normativo nacional e internacional no que rege as condições mínimas exigidas para uma operação segura e eficiente das aeronaves, equipamentos e softwares de última geração para permitir precisão e geolocalização espacial, planejamento e execução eficientes devido a complexidade dos tipos de pavimentos encontrados em cada área, cada qual com suas respectivas exigências e especificações.

Os principais tipos de pavimentos e suas aplicações nos aeroportos são:

1. Pavimento em concreto

Utilizado principalmente em pátios de estacionamento de aeronaves, mas também encontrado em menor quantidade em pistas de pouso e decolagem, taxiways e vias de serviço. Tem maior capacidade de suporte, no entanto, o custo inicial é alto e há dificuldades na manutenção, principalmente em pistas de pouso e decolagem, uma vez que deve-se isolar a área por alguns dias para permitir a cura do concreto.

2. Pavimento asfáltico

Amplamente utilizado em pistas de pouso e decolagem, taxiways e vias de serviço, encontrado em menor quantidade nos pátios de estacionamento de aeronaves.  Possui menor custo inicial e facilidade de manutenção com liberação rápida da pista, porém está mais sujeito a deformações plásticas exigindo manutenção mais frequente.

3. Pavimento em blocos intertravados

Utilizado apenas nas áreas de pouco tráfego como estacionamentos. As principais vantagens são a facilidade e rapidez de manutenção, liberação imediata do tráfego após colocação, e ser um pavimento permeável. As devantagens são o alto custo inicial a relativa facilidade de deslocamento dos blocos por trepidação o que pode causar a movimentação ao longo do tempo, por isso seu uso é restrito.

O pavimento de concreto ganhou força nos últimos anos, principalmente por seu custo tornar-se mais competitivo diante do aumento dos preços dos derivados de petróleo.

No Brasil, a maioria dos aeroportos de médio e grande porte possui pavimentos com estrutura de concreto simples nas áreas de pouso, decolagem e estacionamentos. Essas estruturas apresentam algumas limitações em relação ao tamanho das placas e controle de fissuração. No entanto, há muitas vantagens competitivas do pavimento de concreto (rígidos), como por exemplo:

  • Desempenho e durabilidade;
  • Grande resistência a deformações;
  • Distribuição eficaz das tensões;
  • Menor risco de aquaplanagem;
  • Redução das ilhas de calor;
  • Execução e controle de obra rigorosos;
  • Maior vida útil.

Já os pavimentos asfálticos (flexíveis) são mais comuns nos aeroportos de pequeno e médio porte. Apresentam benefícios como:

  • Flexibilidade e facilidade de execução;
  • Menor tempo de execução;
  • Alta automatização do processo de construção, com máquinas específicas;
  • Menor custo inicial.

Em países de temperatura média elevada, como o Brasil, o asfalto tende a amolecer e deformar, necessitando constantes atividades de manutenção, portanto sua eficiência no longo prazo é discutível.

Por fim, o pavimento em blocos intertravados (semi-flexível) incorpora características dos dois outros tipos de pavimentação. No entanto, seu uso é restrito às áreas de taxiamento e estacionamento nos terminais aeroviários. Possui pontos positivos como:

  • Facilidade e rapidez de manutenção
  • Permeabilidade;
  • Resistência à agentes químicos;
  • Baixa manutenção;
  • Maior aderência aos pneus;
  • Sem necessidade de cura, liberação imediata do tráfego.

Cada projeto deve levar em consideração diversos fatores antes de optar pelo pavimento mais adequado, como o tipo de subleito onde vai ser apoiado, número de solicitações do tráfego, previsões de aumento de operações, orçamento, necessidades específicas do cliente, exigências normativas e de fiscalização regulares. Além disso, deve-se garantir a eficiência no planejamento, manutenção, execução e segurança operacional.

Fontes: Estudo da Universidade de São Paulo, IBTS, Tetracon e Portal Itambé.

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Ponte estaiada: saiba mais sobre a construção de um dos símbolos de São Paulo

Cartão postal famoso de São Paulo, a Ponte Estaiada é um dos maiores símbolos da cidade, inaugurada em 10 de maio de 2008, há quase 12 anos. A Ponte Octávio Frias de Oliveira, nome oficial do projeto (em homenagem ao empresário e publisher do Grupo Folha, falecido em maio de 2007), faz parte do Complexo Viário Real Parque, com duas pistas estaiadas que cruzam o rio Pinheiros, no Brooklin.

A ponte é a única do mundo com duas pistas em curva conectadas ao mesmo mastro; cada sentido tem 290 metros de extensão, sua torre possui 138 metros de altura com 144 estais amarelos. Por sua grandiosidade, é considerada uma das obras de arte especiais mais icônicas do Brasil, ganhadora de prêmios internacionais por seu projeto das vias e mastro estaiado em X ser uma inovação mundial.

Ponte Estaiada, São Paulo (SP)

A obra teve duração de 3 anos e envolveu 420 funcionários, trabalhando em dois em turnos. O engenheiro Catão Francisco Ribeiro foi responsável pelo projeto, que contou com a atuação do arquiteto João Valente Filho. A estrutura comporta ventos de 200km/h, com capacidade para circulação de 8 mil veículos por hora, 4 mil em cada pista.

Além de ser uma obra chave para o transporte rodoviário de cargas e passageiros em São Paulo, a ponte é símbolo arquitetônico e cultural da cidade, estando presente em livros, capas de CD, clipes de música e filmes – como Ensaio Sobre a Cegueira, de Fernando Meirelles, baseado no livro homônimo de José Saramago. A ponte também foi tema do livro Ponte Estaiada – Construção de Sentidos para São Paulo, que conta sobre sua estrutura e construção até meados de 2014, com toda a comunicação e eventos envolvendo a obra.

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Retrospectiva DynaBlog: relembre os destaques de 2019

No ano passado, a Dynatest Engenharia compartilhou no DynaBlog diversas informações sobre o setor de engenharia consultiva e de infraestrutura de transportes, além de divulgar projetos e participações em eventos. Tudo isso para garantir a segurança de profissionais da área e dos passageiros nas vias. 

Para relembrar as principais notícias, listamos abaixo os cinco conteúdos de maior acesso do DynaBlog de 2019. Confira:

1. Fatores importantes na construção de pistas de pouso e decolagem

Com aumento de demanda, aeroportos são modernizados e possuem um fluxo mais intenso a cada ano. Por isso, é necessário garantir a segurança de passageiros, tripulantes e funcionários desde a construção dos pavimentos dos terminais. Saiba o que deve ser levado em consideração nas obras de pistas de pouso e decolagem dos aeroportos.

2. Desafios para o setor de infraestrutura de transportes rodoviários em 2019

O principal desafio para 2019 ano diz respeito ao aprimoramento da infraestrutura das estradas, principalmente em território brasileiro, onde mais de 60% das cargas são transportadas por rodovias. E, segundo estudo do Joint Cargo Committee (Comitê de Transporte de Cargas do Reino Unido), o Brasil é um dos países mais perigosos para o setor de logística e transporte, ficando à frente de regiões em situação de guerra, como a Síria, Líbia e Afeganistão.

3. Asfalto reciclado: mais um aliado à sustentabilidade

Formado a partir de derivados do petróleo, o plástico pode levar de 50 anos – no caso de copos plásticos – a 500 anos – sacolas plásticas, por exemplo – para se decompor. De forma semelhante, o asfalto, que também apresenta substâncias do petróleo em sua composição, é um tema de grande preocupação quando o assunto é degradação ambiental e sustentabilidade. Por essa razão, o uso de materiais recicláveis é extremamente interessante para a área de construção civil, e diversas iniciativas pelo mundo já empregam o chamado asfalto reciclado.

4. Saiba quais são os principais equipamentos para adequada gestão de pavimentos rodoviários

O processo de implementação, manutenção e conservação de uma rodovia requer a correta execução de uma série de metodologias. Além de interferirem diretamente na circulação de mercadorias e indivíduos, as intervenções nas rodovias envolvem investimentos que precisam ser aplicados de forma eficaz. Para garantir análises acuradas que alcancem o máximo aproveitamento dos recursos, a Dynatest realiza levantamentos de campo com a ajuda de diversos equipamentos.

5. Saiba mais sobre famosas rodovias do estado de São Paulo

A malha rodoviária é o principal meio de transporte brasileiro. Diariamente, milhares de passageiros transitam pelas estradas paulistas. O estado de São Paulo possui o maior sistema estadual de transporte rodoviário do Brasil, com mais de 35 mil quilômetros de extensão – sua rede é interligada, dividida entre os níveis municipal, estadual e federal.

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Rodovias pelo mundo: como dirigir fora do país?

Viagens de carro são sempre sinônimo de diversão e aventura, especialmente quando acompanhadas da família e amigos. E quando se viaja para o exterior, planejar um roteiro de carro é um ótimo jeito de conhecer diversos lugares sem gastar muito – além de apreciar belíssimas paisagens e adentrar a cultura do país.

Para os brasileiros é possível explorar as estradas estrangeiras com a Permissão Internacional para Dirigir (PID), documento emitido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A permissão só se torna obrigatória a partir de 180 dias de viagem, mas é válida e recomendada nos países signatários da Convenção de Viena ou que atendem ao Princípio de Reciprocidade.

Dentro desses países que fazem parte dos acordos, é possível viajar apenas com a CNH brasileira, desde que o documento esteja traduzido no idioma oficial do país. No entanto, possuir a PID facilita os procedimentos em casos de acidentes ou infrações de trânsito, no aluguel de veículos e ao acionar o seguro.

Anel Viário de Kerry, Irlanda

A PID é obrigatória em países da África, Oriente Médio, Austrália e Nova Zelândia. Já no Japão e na China, só é possível dirigir com a habilitação local, devido às restrições dos idiomas. Qualquer pessoa com a CNH dentro da validade pode tirar a PID, que tem validade de 3 anos ou até o prazo de validade da habilitação.

Lembre-se também de verificar qual a idade mínima permitida para dirigir no país destino. Nos Estados Unidos, Canadá, México e na maioria da Europa, estrangeiros precisam ter no mínimo 25 anos para poder conduzir.

Carretera Austral, Chile

Em caso de multas por excesso de velocidade ou outras infrações, é necessário agir com cautela, já que alguns países possuem fiscalização rigorosa. Ao ser parado por algum agente rodoviário, procure fazer o pagamento no ato da infração, dependendo do que for permitido dentro do país: seja por cartão de crédito, transferência internacional ou em uma agência de correio.

Por último, mas não menos importante: não se esqueça do seguro viagem internacional! Além de obrigatório, ele garante um passeio tranquilo e com segurança para a família e amigos que estarão com você na viagem.

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Manual para cair na estrada no fim do ano

O merecido descanso de fim de ano está chegando, época em que a família e os amigos se reúnem para viagens de Natal e Ano Novo. No entanto, sabemos que esse período é conturbado, com muito trânsito e maior risco de acidentes nas rodovias. Por isso, trouxemos dez dicas para curtir o caminho sem preocupações. Veja abaixo nosso manual para cair na estrada no fim do ano:

 Revisão no carro

A primeira dica é fundamental: faça uma revisão completa no carro antes de viajar. Confira os pneus, óleo, água e detalhes que fazem a diferença durante horas de viagem. Segurança vem em primeiro lugar!

Manter a documentação em dia

Cheque se a documentação do carro está em dia e se sua carteira de motorista está no prazo de validade. Além disso, não se esqueça dos documentos das crianças e animais de estimação.

Evitar horários de pico

Pegar a estrada após às 18h em uma sexta-feira pré-feriado pode ser uma grande enrascada, afinal, a maioria dos motoristas fará o mesmo. Opte por horários de tráfego menos intenso para fugir de engarrafamentos.

Prestar atenção na estrada

Preste atenção às placas e sinalizações na estrada e respeite os limites de velocidade mínimo e máximo. A atenção salva vidas!

Pesquisar o caminho antes de sair

Sempre pesquise o caminho que vai seguir no GPS com antecedência, para saber quais/quantos são os radares, tempo de chegada e condições da via – se há atraso devido a obras, engarrafamentos ou outros motivos.

Acomodar crianças e pets

Providencie as cadeirinhas adequadas às crianças, de acordo com sua faixa etária, e use sempre o cinto de segurança. E, se o animal de estimação for junto, lembre-se dos equipamentos necessários, como cinto, cadeiras ou caixas de transporte.

Revezar a direção

Se a viagem for longa, é importante revezar a direção com outro motorista para seguir viagem com atenção plena. Se for viajar sozinho, deixe as janelas abertas e coloque uma música animada para não pegar no sono.

Dormir bem

Esta dica é fundamental para uma viagem sem transtornos. Tenha uma boa noite de sono para estar descansado(a) e manter atenção total na estrada.

Levar lanchinhos e água

Viajar no fim do ano traz alguns desafios como tráfego intenso e horas de trânsito lento, portanto, nem sempre é possível fazer uma parada para comer alguma coisa. Para se prevenir, prepare alguns lanchinhos e água para os momentos de espera na rodovia.

Dirigir com cuidado

O último item do manual, mas não menos importante. Evite fazer ultrapassagens arriscadas e respeite os passageiros e demais usuários da via para manter a segurança. Cuidado nunca é demais!

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As melhores rodovias brasileiras são concedidas

Em outubro deste ano, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou pesquisa técnica que revelou que as 22 melhores rodovias brasileiras são concedidas à iniciativa privada. O estudo de 2019 traz um ranking de 109 estradas brasileiras analisadas, e as rodovias concedidas possuem avaliação superior em relação às vias administradas pelo poder público.

A CNT avaliou 108.863 quilômetros de rodovias, sendo que 86.784 km (79,7%) estão sob gestão pública e 22.079 km (20,3%) sob gestão concedida. Os dados revelam que 74,7% do estado geral das rodovias concedidas é ótimo ou bom, compreendendo 16.497 km. Já os trechos administrados pelo poder público apresentam apenas 32,5% classificados como ótimos ou bons, o que equivale a 38.168 km.

Das 109 rodovias do ranking, as 20 primeiras são ligações rodoviárias do estado de São Paulo, sendo 17 classificadas como ótimas. A primeira posição é da rodovia Campinas – Jacareí (SP-06 e SP-340), seguida da via Limeira – São Paulo (SP-310/BR-364 e SP-348) e São Paulo – Taubaté (SP-070).

Fontes: CNT, Na Boléia, ABCR

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Dynatest mobiliza funcionários em campanhas de prevenção

Os meses de outubro e novembro são marcados pelas campanhas de conscientização contra o câncer de mama e de próstata, o Outubro Rosa e Novembro Azul, respectivamente. Durante este período, a Dynatest tem mobilizado seus profissionais com o objetivo de ressaltar a importância da prevenção e cuidados para manter a saúde sempre em dia.

Leonardo Preussler, sócio proprietário da empresa, destaca que “a importância de conscientizar os profissionais é para que essa informação possa ser transmitida para além da empresa, a fim de conscientizar os familiares e assim por diante. O importante é ajudar, da forma que podemos”.

Nos dois meses, os funcionários são convidados a vestir as cores rosa e azul, símbolos da campanha, em um dia determinado no mês. Assim, são lembrados da importância de manter os exames de rotina em dia e fazer check ups periódicos, já que a mobilização das pessoas uma vez por ano é importante para lembrar que sempre é tempo para cuidar da saúde, segundo Rui Margarido.

No entanto, um desafio maior surge durante o Novembro Azul e na conscientização dos homens sobre a importância de exames preventivos para o combate e tratamento do câncer de próstata. Luciana Barbosa acredita que ainda há preconceito por parte dos homens em ir ao urologista, “visto que o câncer de próstata ainda é a segunda maior causa de morte por câncer entre os homens”, completa.

Além da visita regular ao médico, manter bons hábitos alimentares e uma rotina de exercícios físicos são práticas recomendadas para a prevenção de doenças. Como aponta Aline Suzuki, “uma vida saudável não só significa visitar regularmente o médico, como também levar um estilo de vida que propicie bons resultados nos exames”.

E você, já marcou sua consulta com seu médico este ano?

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6 medidas de segurança na estrada em épocas de chuva

Chegamos à reta final do ano, época de tráfego intenso nas rodovias, já que as pessoas aproveitam o recesso entre Natal e Ano Novo para cair na estrada. No entanto, a estação mais quente do ano é marcada pelas chuvas, muitas vezes intensas, o que necessita cuidado extra dos motoristas.

Você sabe quais medidas de segurança na estrada pode tomar em épocas de chuva para garantir uma viagem tranquila? Veja abaixo 6 dicas para aproveitar a viagem sem preocupações:

Atenção redobrada

Manter a atenção total no trânsito é uma medida que vale para qualquer momento na via, porém, ela deve ser redobrada em situações de chuvas torrenciais ou tempestades, comuns durante o verão. Evite usar o celular, comer ou qualquer atividade que possa tirar a atenção completa do trânsito. Mantenha as duas mãos no volante o tempo todo e evite fazer ultrapassagens, uma vez que a pista molhada pode torná-las arriscadas.

Visibilidade

A visibilidade fica prejudicada durante chuvas fortes. Atente-se ao uso dos limpadores de para-brisa e desembaçadores. Além disso, mantenha o farol baixo nas rodovias, segundo lei do Código Brasileiro de Trânsito, uma vez que o farol alto pode prejudicar a visão dos demais motoristas da via.

Desacelere

A pressa pode ser inimiga de um trânsito seguro, por isso, respeite o limite de velocidade indicado nas placas, ou siga a recomendação de dirigir a 60km/h para evitar acidentes. Mantenha-se alerta ao trânsito e evite frear bruscamente, especialmente com a via molhada.

Distância segura

Um ponto muito importante para garantir a segurança na estrada durante chuvas fortes ou tempestades é manter uma distância segura entre um veículo e outro. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, para calcular a distância de segurança é preciso levar em conta o tempo médio de reação do condutor até o momento de pisar no freio, que é cerca de 1 segundo. Para carros a 60km/h, isso equivale a 18 metros antes de conseguir frear de fato. Além disso, é preciso calcular a distância de frenagem: a 60km/h, são 20 metros, em média. Ou seja, para essa velocidade, você deve manter uma distância de 38 metros do carro da frente para frear de forma segura, em caso de emergências.

Cuidado com a aquaplanagem

Ao sentir o carro deslizando sobre a água, o primeiro impulso é pisar o pé no freio. No entanto, muitas vezes isso pode fazer as rodas do carro travarem e ele patinar ainda mais. O mais indicado é tirar o pé do acelerador e mover levemente a direção, para que os pneus recuperem o contato com o asfalto.

Durante tempestades, espere

Por último, o mais seguro a se fazer durante uma forte tempestade é procurar um local seguro para parar o carro e aguardar. Sobretudo, evite ficar no acostamento, já que isso pode confundir outros carros e causar acidentes.

Agora que você já sabe o que fazer caso enfrente chuvas na estrada, aproveite a viagem com segurança!

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O que são rodovias inteligentes?

Desde a revolução digital, a tecnologia vem quebrando barreiras e construindo pontes no cotidiano da sociedade. Recursos e dispositivos vêm para nos ajudar a ter uma vida mais prática, ágil e segura. Com empresas como a Uber, fomos apresentados a um novo tipo de transporte urbano. Com a Tesla, carros podem ser abastecidos com energia elétrica, economizando recursos naturais e finitos como o petróleo.

Agora, a infraestrutura de transporte rodoviário mundial também está se transformando com o desenvolvimento de rodovias inteligentes. Segundo estudo da Universidade de São Paulo (USP), os chamados Sistemas Inteligentes de Transporte são tecnologias de informação e comunicação aplicadas em sistemas de transporte a fim de melhorar a mobilidade e segurança de pessoas e cargas.

É um conceito discutido desde os anos 80, chamados de Intelligent Vehicle/Highway Systems na época, e envolvia sistemas de baixa complexibilidade, como equipamentos de detecção e comunicação direta com usuários, como câmeras e painéis eletrônicos ao longo de rodovias.

Atualmente, esses recursos são combinações de computadores, controles, sensores, detectores e outros equipamentos para garantir maior quantidade e qualidade de informação sobre as condições de tráfego e permitir melhores tomadas de decisões pelos usuários ou por sistemas inteligentes de tomada de decisão presentes nos veículos, ao mesmo passo em que reduzem os danos ambientais.

Vantagens

O intuito é que as rodovias inteligentes funcionem como uma grande rede digital, com funções e inteligência avançadas para proporcionar serviços inovadores na gestão do tráfego rodoviário. Passageiros da via serão mais bem informados para que a tomada de decisão seja mais segura, coordenada e inteligente.

E junto das estradas inteligentes, o Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), organização internacional dedicada ao avanço da tecnologia, colocam o veículo autônomo como a forma mais promissora de transporte para o futuro. Eles estimam que em 2040 mais de 75% dos veículos nas vias do mundo deverão se autodirigir, segundo a pesquisa.

Como funciona?

Foto: Integrated Roadways

Segundo a Integrated Roadways, startup estadunidense, as rodovias inteligentes serão construídas a partir de pavimentos incorporados de tecnologia digital e rede de fibra ótica, capazes de conectar os usuários da via à rede de Internet Wi-Fi, fornecendo informações em tempo real sobre o tráfego, acidentes e condições da estrada.

Será possível, inclusive, rastrear veículos em tempo real e acionar ambulâncias, pois os sensores do pavimento funcionam da mesma forma que telas sensíveis de smartphones, sendo capazes de sentir posições, peso e velocidade dos veículos nas rodovias, segundo o presidente da empresa, Tim Sylvester.

Fonte: Futuro Exponencial

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Presença internacional: Dynatest realiza levantamentos em pavimentos rodoviários da Bolívia

A presença da Dynatest Brasil já é conhecida internacionalmente por serviços de consultoria rodoviária. No começo de 2019, a empresa encarou um novo desafio: realizar levantamentos em 12 mil quilômetros de rodovias bolivianas.

O consórcio formado pelas empresas Dynatest e InSitu, por meio de seu contrato assinado em agosto de 2018 com a Administradora Boliviana de Carreteras (ABC), tem como responsabilidade realizar o Monitoramento, Inventário Viário e desenvolvimento de Sistema de Gestão Viário para as rodovias da Rede Rodoviária Fundamental (RVF), que engloba maior parte da malha da Bolívia.

Foto: Mapa da Rede Rodoviária Fundamental (RRF) da Bolívia

Os 12 mil quilômetros de vias avaliadas fazem parte dos quase 16 mil quilômetros que compõem a RVF boliviana, gerenciada pela Administradora Boliviana de Carreteras (ABC). Toda a extensão analisada foi dividida em três regiões, de acordo com a variabilidade climática e topográfica, a fim de otimizar a logística dos trabalhos de campo:

  • Regional I = Seções de Santa Cruz, Beni e Pando;
  • Regional II = Seções de Cochabamba, Chuquisaca e Tarija;
  • Regional III = Seções de La Paz, Oruro e Potosí.

Para a realização de qualquer ação sobre o patrimônio rodoviário, o conhecimento de todos os elementos físicos e geométricos é importante e quase essencial. Também é fundamental manter essas informações constantemente atualizadas e organizadas em bancos de dados que permitem acesso rápido e confiável.

Desta forma, o cadastro e inventário dos ativos rodoviários foram realizados por meio de capturas de imagens 360° georreferenciadas aliadas à pesquisa de campo e contemplaram: cercas metálicas, dados gerais das rodovias, dispositivos de segurança, drenagem superficial, praças de pedágio, acidentes na rodovia, marcos quilométricos, postes de iluminação, sinalização horizontal linear, sinalização vertical, sonorizadores, taludes e muros de contenção, travessias urbanas, obras de arte especial e Bueiros.

Com relação ao monitoramento das rodovias, a Dynatest possui equipamentos e softwares de alto desempenho com tecnologia avançada que permitem a coleta de informações de parâmetros estruturais e funcionais de pavimentos automaticamente, revolucionando métodos comuns que se tornaram obsoletos ao longo dos anos. Neste sentido, para a investigação e avaliação das condições atuais dos pavimentos, estão sendo utilizados equipamentos com tecnologia de ponta, como o Ground Penetrating Radar (GPR), Falling Weight Deflectometer (FWD) e Pavement Scanner. Os parâmetros levantados foram:

  • Deflexões recuperáveis do pavimento;
  • Raio de curvatura;
  • Espessura das camadas do pavimento;
  • Índice de Condição de Pavimento (PCI);
  • Índice Internacional de Irregularidade (IRI);
  • Macrotextura – Profundidade Média do Perfil (MPD);
  • Microtextura;
  • Índice Internacional de Atrito (IFI).
Foto: Pavement Scanner

Com base nos dados de inventário dos ativos rodoviários é possível planejar gestão da malha com a priorização técnica dos trechos que necessitam de intervenção, introduzida a um cronograma de execução com cenários de investimento.

Levando em conta os parâmetros funcionais e estruturais levantados dos 12 mil quilômetros é possível embasar a elaboração da gestão da manutenção rodoviária e plano orçamentário anual. Além de permitir a otimização dos investimentos e programar as intervenções a serem executadas.

Por meio do Sistema de Gerência Viária que está em implantação, plataforma que permitirá o estudo de cenários técnicos econômicos supracitados, em conjunto com o módulo SIG que armazenará e possibilitará a análise dos ativos viários das rodovias bolivianas, o corpo técnico da ABC poderá com esta ferramenta de tomada de decisões obter a melhor estratégia de gestão de sua malha.

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