Trem-bala: conheça a estrutura e projeto por trás do modal

Trem-bala: conheça a estrutura e projeto por trás do modal

Imagine a possibilidade de viajar 270 quilômetros por hora em média sem enfrentar engarrafamentos no trânsito, esperas ou atrasos em aeroportos. Poder se locomover através de um tipo de transporte que ofereça segurança, praticidade e, sobretudo, grande economia de tempo aos passageiros.

Amplamente utilizado em países como China, Japão e Alemanha, o trem-bala é esse modal, que utiliza um sistema integrado de material rodante (vagões e locomotivas) especializado e linhas específicas. Ainda que não haja um padrão estabelecido internacionalmente, são consideradas de alta velocidade, em sua maioria, linhas existentes que operam a partir de 200km/h e novas linhas a 250km/h.

A necessidade de aliviar o tráfego aéreo e rodoviário foi o impulso para a criação do trem-bala, que acaba sendo mais econômico e menos poluente que outros modais de transporte. O primeiro sistema foi inaugurado em 1964, no Japão, e é conhecido como Shinkansen. O trem ligava as cidades de Tóquio e Osaka e circulava a 210 quilômetros por hora.

No entanto, para a construção de linhas ferroviárias existem características técnicas específicas a serem seguidas e, por isso, é necessário o investimento em estudos e projetos, serviços prestados pela Dynatest, que conta com uma equipe multidisciplinar altamente capacitada. Cada quilômetro de extensão da malha ferroviária precisa abranger parâmetros como: (1) o relevo das áreas envolvidas; (2) obras de arte especiais a serem construídas (pontes, viadutos, túneis ou passarelas); (3) o tipo de linha prevista (reservada a passageiros e cargas ou somente aos trens-bala) e (4) a inserção na paisagem e cumprimento da legislação ambiental local.

Para garantir a velocidade e segurança do modal, as linhas ferroviárias precisam ser as mais retas possíveis, com curvas abertas. Para isso, é necessário construir túneis e pontes para que o trem, movido por energia elétrica, possa circular de maneira rápida e segura.

No Brasil, há 10 anos discutia-se o TAV (Trem de Alta Velocidade), projeto de trem-bala que ligaria São Paulo ao Rio de Janeiro e operaria na velocidade de 285 quilômetros por hora. A previsão era que a obra fosse entregue em 2014, antes da Copa do Mundo FIFA, no entanto, as etapas iniciais de aprovação do projeto não avançaram.

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Você sabia que a maioria dos serviços prestados pela Dynatest em aeroportos é realizada no período noturno?

A segurança aeroviária não é válida somente quando estamos fora do chão, sendo imprescindível a manutenção minuciosa e constante dos pavimentos aeroportuários para garantia de pousos e decolagens seguros aos passageiros e à tripulação.

No entanto, é complexo conciliar obras e manutenções com o tráfego das aeronaves e passageiros durante o dia, especialmente em aeroportos com fluxo muito intenso. Por esse motivo, surge o direcionamento para a prestação de serviços preferencialmente durante o período noturno, devido ao tráfego aéreo ser menos intenso, facilitando a movimentação de profissionais durante os serviços sem comprometer em demasia as operações do terminal.

Além disso, alguns aeroportos têm a quantidade de pousos e decolagens reduzida, ou até pausada, durante a madrugada.

Manutenção e gerenciamento de pavimentos

Serviços de reparo e manutenção, principalmente nos pavimentos aeroportuários, em sua maioria, utilizam equipamentos e softwares para realizar escaneamentos, medições, levantamentos, avaliações e teste de resistência, aderência, flexibilidade e durabilidade. Por isso é imprescindível que as pistas de pouso e decolagem estejam desimpedidas e permitam o trânsito desses equipamentos dentro do sítio aeroportuário.

Vista do Heavy Weight Deflectometer Dynatest 8081

Dentre os serviços prestados pela Dynatest, todos podem ser realizados tanto no período diurno quanto noturno, envolvendo estudos, gerenciamento, monitoramento e controle de qualidade de obras aeroportuárias. E para garantir a segurança dos pavimentos, os serviços incluem procedimentos como: levantamento deflectométrico com FWD (Falling Weight Deflectometer) e HWD (Heavy Weight Deflectometer), análise de pavimentos aeroportuários com o Pavement Scanner, avaliação da resistência e aderência entre os pneus das aeronaves e o pavimento com o Grip Tester; entre outros.

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Conheça o programa com o intuito de salvar vidas através de rodovias mais seguras, o iRAP

O International Road Assessment Programme é uma organização não lucrativa dedicada a salvar vidas através da classificação das rodovias mais seguras. O iRAP trabalha em parceria com governos e organizações não governamentais para:

  • Inspecionar as rodovias de maior risco e desenvolver uma classificação por estrelas e planos de intervenção.
  • Proporcionar treinamento, tecnologia e suporte técnico para uma qualificação em nível nacional, regional e local.
  • Acompanhar a segurança rodoviária para avaliar os benefícios obtidos pelas intervenções.

O programa está presente em mais de 80 países com representantes em todos os continentes.

A iniciativa é constituída por uma aliança entre os principais atuantes locais e especialistas internacionais com o objetivo de trabalhar juntos para implementar rodovias mais seguras. O iRAP tem o apoio de:

De forma resumida, o principal objetivo do International Road Assessment Program (iRAP) é atuar na prevenção de acidentes e na redução de seus impactos, através de inspeção das vias, de forma a fornecer um plano de investimento economicamente viável que aumente a segurança dos usuários.

O método iRAP considera que um sistema seguro, conforme figura abaixo, é composto por usuários conscientes, veículos mais seguros e vias que possam amenizar ou extinguir a possibilidade de erros dos demais.

As avaliações das vias ocorrem de forma qualitativa e quantitativa quanto à segurança rodoviária que um segmento fornece aos usuários e, mediante a atribuição de pontuações, obtém-se a classificação por estrelas (Star Rating Score) em uma escala de 1 a 5 estrelas. Esta quantificação visa identificar as contra medidas mais apropriadas, visando aumentar a pontuação de segurança rodoviária da infraestrutura.

Classificação por estrelas por tipo de usuário

Ao final das avaliações, pode ser elaborado um Plano de Investimentos para Estradas Mais Seguras, incluindo todas as contra medidas que comprovadamente forneçam a maior capacidade de segurança e maximizem o benefício sobre o custo dos investimentos planejados. A Dynatest teve a oportunidade de contribuir através desses serviços, em conjunto com a TIS, RACC e STE, para a avaliação de diversos trechos pertencentes à malha rodoviária administrada pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Governo do Estado do Rio Grande do Sul (DAER/RS). Para mais informações, contate-nos e/ou visite o site: www.irap.org.

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Georadar: método não destrutivo para investigações geotécnicas que une qualidade e economia

A Dynatest Engenharia está sempre investindo em equipamentos e softwares de última geração para continuar desenvolvendo projetos com extrema qualidade e segurança. Dentre os equipamentos, está o GPR (Ground Penetrating Radar), ou Georadar, um método geofísico de investigação que consiste na emissão contínua de ondas eletromagnéticas no solo, possibilitando ainda mais agilidade e precisão no levantamento das informações.

Metodologia

O GPR é um dos equipamentos mais sofisticados para sondagens e investigações em baixas profundidades. O método utilizado pelo Georadar consiste em uma técnica de reflexão de ondas eletromagnéticas de alta frequência: uma antena transmissora emite um pulso eletromagnético que é propagado no solo e reflete em interfaces que apresentam propriedades eletromagnéticas contrastantes. E tudo isso é captado por uma antena receptora no aparelho.

O maior diferencial do equipamento em relação aos outros métodos é o levantamento de dados ocorrer por meio de um método não destrutivo – pois a frequência das ondas emitidas está diretamente relacionada à profundidade de penetração no solo -, além de ser realizado de maneira dinâmica, com velocidade média de 8km/h.

A resolução vertical varia de alguns centímetros a um metro. Além disso, conforme o equipamento se desloca pela superfície, ele registra um conjunto de reflexões que geram um radargrama, apresentando a quantidade de energia recebida (eixo vertical) em função do avanço da antena (eixo horizontal). Abaixo, segue exemplo de apresentação dos resultados, cadastro de interferências e estudo de espessura das camadas, respectivamente.

Reflexão pontual gerada por uma tubulação

Reflexão plana típica de camadas de terreno

Aplicação

É possível utilizar o Ground Penetrating Radar para:

– Obter seções de alta resolução do solo e de rochas subjacentes;

– Avaliar a estratificação de materiais geológicos;

– Determinar o nível d’água;

– Detectar zonas anômalas associadas à presença de contaminantes;

– Localizar materiais enterrados, tais como tanques e utilidades.

Para a investigação de contaminantes orgânicos, este método é o que apresenta maior potencialidade de aplicação. A técnica também é aplicável em áreas submersas rasas (com água pouco condutiva) e os dados são apresentados em formas de seções ou mapas.

A utilização do Georadar se faz fundamental na elaboração de projetos de restauração de pavimentos rodoviários, e os resultados obtidos apontam a possibilidade de complementar a metodologia de avaliação de pavimentos disponível no Brasil atualmente. O equipamento reúne viabilidade técnica e econômica, sendo uma excelente opção para órgãos rodoviários que buscam qualidade e segurança aliadas ao planejamento orçamentário.

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Novo leilão de rodovias acontecerá em 18 de setembro de 2019

O leilão das rodovias BR-364 e BR-365 foi marcado para o dia 18 de setembro de 2019, segundo edital da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), na sede da Bolsa de Valores B3, em São Paulo. O trecho leiloado possui 437 quilômetros de extensão e está situado entre as divisas de Minas Gerais e Goiás, ligando Uberlândia (MG) e Jataí (GO). Esta será a primeira concessão rodoviária do governo atual.

A tarifa máxima de pedágio será de R$7,02, segundo informações da ANTT, e o vencedor do leilão deverá oferecer o maior desconto a partir dessa tarifa. A concessão tem prazo de 30 anos e prevê sete praças de pedágio: quatro em Minas Gerais (nas cidades de Uberlândia, Monte Alegre de Minas, Ituiutaba e Santa Vitória) e três em Goiás (Paranaiguara, Cachoeira Alta e Jataí).

Os investimentos previstos na extensão leiloada somam 4,57 bilhões de reais: 2,51 bi em custos operacionais e 2,06 bi em obras. As principais obras previstas são a duplicação de 44,2 km de faixa rodoviária e 134,30 km de faixas adicionais. A concessão também compreende a operação, manutenção, monitoramento, conservação e implantação de melhorias.

Continue acompanhando a DynaNews e o DynaBlog para saber as próximas etapas da concessão.

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Cinco rotas para uma viagem de carro inesquecível pelo Brasil

Além de atuar como uma das principais empresas responsáveis por gerenciar e supervisionar obras de pavimentação em cada canto do Brasil, a Dynatest é, sobretudo, uma grande apreciadora das estradas e rotas terrestres. Por isso, o DynaBlog traz hoje cinco opções de roteiros ideais para uma viagem de carro, com duas características em comum: belas paisagens e trajetos em que a própria estrada é uma atração turística.

Rota das Emoções

(Parque Estadual dos Lençóis Maranhenses. Foto: Destinos Imperdíveis)

A Rota das Emoções compreende três estados brasileiros: Maranhão, Ceará e Piauí. O percurso, que pode ser feito em um período de dez ou quinze dias, inclui dezenas de opções de paradas e atrativos, dentre os quais destacam-se Jericoacoara, Barra Grande, as ilhas do Delta do Parnaíba – o único delta em mar aberto das Américas –, São Luís – maior acervo de casarões coloniais do Brasil – e os Lençóis Maranhenses.

A rota foi criada em 2005 pelo Sebrae, empresários e governos locais para estimular o turismo da região. Hoje, inclui 14 municípios em seus quase 500 quilômetros de extensão. Para o percurso, alugar um carro é recomendado. Passageiros podem usufruir de uma estrada inaugurada em janeiro deste ano, que facilita o trajeto entre os Lençóis Maranhenses e a praia de Jericoacoara. O novo trecho pavimentado, que liga os municípios de Barreirinhas e Paulino Neves, encurta em 400 quilômetros o trajeto entre o Maranhão e os outros dois estados da Rota.

Estrada Real

(Glaura, vilarejo na rota da Estrada Real. Foto: Creative Commons/Wikimedia Commons)

Com uma extensão de 1.630 quilômetros, a Estrada Real é uma viagem pela História do Brasil, passando por 163 cidades de Minas Gerais, oito do Rio de Janeiro e oito de São Paulo. O projeto foi inaugurado em 2001 pelo Instituto Estrada Real, uma entidade civil e sem fins lucrativos criada para valorizar o patrimônio histórico-cultural e estimular a revitalização das rotas coloniais, surgidas no século XVII para transportar ouro e diamantes.

O trajeto pode ser percorrido por quatro caminhos principais:

– Caminho Velho (Estrada Velha): primeira via aberta oficialmente pela Coroa para tráfego entre o litoral fluminense e a região mineradora;

– Caminho Novo: liga o Rio de Janeiro a Ouro Preto, passando por Petrópolis, Juiz de Fora e Barbacena;

– Caminho dos Diamantes: liga Ouro Preto a Diamantina;

– Caminho do Sabarabuçu: liga Catas Altas (Minas Gerais) a Glaura, um distrito de Ouro Preto.

Linha Verde

(Praia do Forte, Bahia. Foto: Projeto Tamar)

Composta por uma grande extensão do litoral norte da Bahia, a Linha Verde abrange 12 praias: Guarajuba, Itacimirim, Praia do Forte, Jacuípe, Costa do Sauípe, Sítio do Conde, Costa Azul, Praia do Diogo, Arembepe, Jauá e Mangue Seco. A rota turística é também conhecida como Estrada do Coco e começa na divisa de Salvador com Lauro de Freitas, seguindo até a divisa da Bahia com Sergipe. O grande atrativo da região é a diversidade das praias, entre as quais se destaca a Praia do Forte, que abriga os projetos Tamar e Baleia Jubarte.

Estrada da Graciosa

(Portal de entrada da Estrada da Graciosa. Foto: Marcos Guerra)

Esse é o apelido da rodovia PR-410, estrada estadual com 40 quilômetros de extensão que liga Quatro Barras, em Curitiba, à Baía de Antonina. A rodovia foi inaugurada em 1873 e servia como rota de escoamento da produção de café, erva-mate e madeira do Paraná aos portos de Paranaguá e Antonina. Durante esse percurso, é possível atravessar o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil, além de desfrutar de sete recantos com estruturas de lazer. A região foi reconhecida pela Unesco com o título de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em 1992.

Transpantaneira

(Transpantaneira. Foto: Bernard Dupont)

Uma das grandes atrações turísticas do Centro-Oeste brasileiro é uma estrada de 165 quilômetros de extensão entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A viagem é feita pela MT-060, rodovia estadual popularmente conhecida como Transpantaneira, que passa à margem do Rio Cuiabá. No caminho, é comum observar diversas espécies da fauna local, como jacarés, cobras, garças, entre outros. Por essa razão, a rota é indicada a quem quer explorar a biodiversidade desse bioma, e também para quem gosta de aventuras: recomenda-se um 4×4 para atravessar a estrada de terra batida e as mais de cem pontes de madeira sobre pântanos.

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Saiba mais sobre famosas rodovias do estado de São Paulo

A malha rodoviária é o principal meio de transporte brasileiro. Diariamente, milhares de passageiros transitam pelas estradas paulistas. O estado de São Paulo possui o maior sistema estadual de transporte rodoviário do Brasil, com mais de 35 mil quilômetros de extensão – sua rede é interligada, dividida entre os níveis municipal, estadual e federal.

Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), São Paulo possui o melhor sistema rodoviário do país, no qual 81,6% das estradas são classificadas como ótimas ou boas. Além disso, o estado possui o maior número de estradas duplicadas da América Latina. Para homenagear a história e infraestrutura desse grande estado brasileiro, saiba mais sobre famosas rodovias de São Paulo:

Rodovia Washington Luís

SP-310

A rodovia Washington Luís é muito conhecida pelos paulistas, e é uma das mais conservadas do país. Ela liga São Paulo aos municípios de Rio Claro, São Carlos, Araraquara, Matão, Catanduva, São José do Rio Preto, entre outros. O nome da rodovia é uma homenagem a Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957), ex-presidente do Brasil e conhecido pela frase “governar é abrir estradas”.

Rodovia dos Bandeirantes

SP-348

Uma das melhores rodovias do Brasil, a Bandeirantes possui enorme valor comercial, pois junto com o Rodoanel Mário Covas e a Rodovia Anchieta, atua como elo de dois dos maiores polos importadores e exportadores do Brasil: o Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas) e o Porto de Santos, ambos em São Paulo. Ela liga importantes municípios paulistas como São Paulo, Caieiras, Cajamar, Franco da Rocha, Jundiaí, Itupeva, Valinhos, Campinas, Hortolândia, Sumaré, Santa Bárbara D’Oeste, Limeira e Cordeirópolis.

Rodovia Dom Pedro I

SP-065

A Rodovia Dom Pedro I é responsável por ligar o Vale do Paraíba e a Região Metropolitana de Campinas, e termina no acesso ao KM 104 da Rodovia Anhanguera. Seu nome deve-se ao fato de ter sido inaugurada em 25 de novembro de 1972, aniversário de 50 anos de independência do Brasil. Atualmente, em conjunto com a Via Anhanguera e o sistema Dutra-Carvalho Pinto, faz a ligação de todo o fluxo de veículos entre o interior paulista e o litoral norte do estado e Rio de Janeiro.

Rodovia Anhanguera

SP-330

A Rodovia Anhanguera também é conhecida pela qualidade e estado de conservação, e faz parte do sistema BR-050, que liga Brasília a Santos, e conecta a cidade de São Paulo com a região norte do estado, as principais cidades industriais e áreas agrícolas. É uma das mais importantes e movimentadas, principalmente no trecho Campinas – São Paulo. Junto com a Rodovia dos Bandeirantes e a Washington Luís, faz parte do maior corredor financeiro do Brasil.

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Conheça inovações tecnológicas em aeroportos pelo mundo

A tecnologia vem cumprindo muito bem sua função em otimizar processos do cotidiano, e é claro que os aeroportos não poderiam ficar de fora. Há cada vez mais soluções inteligentes para promover segurança e facilitar o fluxo de passageiros e o tráfego aéreo. Veja abaixo algumas dessas inovações nos terminais pelo mundo:

Aeroporto Internacional de Guarulhos

O Aeroporto Internacional de Guarulhos, após a inauguração do Terminal 3, apostou nos e-gates: portões eletrônicos automatizados que agilizam o processo de inspeção de passaporte realizado pela Polícia Federal. Em 30 segundos, o sistema checa as informações do documento pelo chip eletrônico, além de fazer o reconhecimento biométrico-facial do passageiro. Com a confirmação da autenticidade do passaporte, os portões se abrem para que os usuários acessem a área de embarque com o controle remoto da polícia.

Aeroporto de Brasília

O Aeroporto de Brasília conta com o Serviço de Automação de Bagagem, no qual as malas são classificadas sem contato humano, o que reduz erros, flexibiliza o processo e oferece maior precisão nos casos de inspeção. Equipamentos de raio-x integrados às linhas verificam as bagagens nas áreas de desvio de malas suspeitas.

Aeroporto Incheon Seul, Coréia do Sul

O Aeroporto Incheon é considerado um dos melhores terminais da Ásia e também do mundo, e utiliza o sistema ILS Cat-III, tecnologia que combina instrumentos que garantim aterrisagens precisas e seguras, até mesmo em situações de pouca visibilidade. O recurso dá o máximo de informações e sugestões de manobra à tripulação dos aviões durante o pouso.

Aeroporto de Detroit, Estados Unidos

Para diminuir o risco de acidentes e a alta emissão de gases poluentes, o terminal conta com um método diferente de abastecimento das aeronaves: em vez de apostar nos caminhões-tanque, que levam o combustível de um lado para o outro na pista, profissionais do aeroporto desenvolveram e instalaram hidrantes no perímetro de pouso e decolagem. O sistema abastece os aviões de forma mais prática e segura, sendo menos prejudicial ao meio ambiente.

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Como garantir a segurança dos trabalhadores em construções rodoviárias

Realizar serviços que influenciam no tráfego da rodovia, em um país onde a maioria do transporte logístico é realizado neste modal, muitas vezes, é um desafio. Devem ser seguidos protocolos rigorosos para garantir a segurança dos usuários, e provocar o mínimo de transtorno durante a realização dos mesmos. Abaixo, veja procedimentos necessários para garantir o deslocamento seguro de motoristas e a integridade de funcionários:

1. Planejamento de trânsito na região dos serviços

A prioridade durante os serviços é a segurança dos motoristas, passageiros e funcionários. A via deve estar livre de grandes impedimentos para não interferir ou interferir o mínimo possível na fluidez do tráfego rodoviário. Para isso, é necessário investimento em sinalizações e ações que facilitem o fluxo de veículos, especialmente em dias mais movimentados.

2. Sinalização clara e positiva

Sinalizações e advertências devem ser instaladas em uma distância adequada, antes do local a ser realizado determinado serviço, para que motoristas, ciclistas e pedestres sejam avisados com antecedência de alterações de rota ou obstáculos, evitando, dessa maneira, possíveis acidentes.

A comunicação deve ser positiva, indicando ao usuário como atravessar a zona do serviço de forma segura. São utilizados aparatos como placas, cones e painéis de mensagem. Outra forma de controle de tráfego são as equipes de sinalização, instruídas adequadamente e equipadas com roupas específicas e bandeiras para chamar a atenção dos usuários da via.

3. Capacitação dos profissionais

Este princípio é fundamental. O uso de dispositivos de segurança é indispensável, no entanto, o fator humano é de grande importância, uma vez que os funcionários precisam ser conscientizados sobre a necessidade em seguir e implantar os processos de segurança nos locais dos serviços a serem realizados. Além da conscientização, os responsáveis pelos serviços devem capacitar as equipes e assegurar que sigam corretamente os padrões de segurança estabelecidos pela Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego NR 6, entre outras.

Todos os profissionais passam por treinamento adequado, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual, os EPI’s. Essas ações têm como objetivo a redução de riscos de acidentes e prejuízos à saúde dos trabalhadores.

4. Boa comunicação

Para garantir a segurança dos trabalhadores e demais pessoas envolvidas, é recomendado emitir avisos antecipados e colaborar com os meios de comunicação interessados sobre as condições do trecho. O cronograma dos serviços informa detalhes sobre o início e previsão de término.

Continue acompanhando o DynaBlog para saber mais sobre o setor de engenharia consultiva e a atuação da Dynatest.

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Veja 5 inovações no transporte rodoviário em estudos e testes

A tecnologia avança cada dia mais rápido. As mudanças no setor rodoviário são muito esperadas, pois podem reduzir muitos custos de empresas, agilizar o serviço de entrega e melhorar a mobilidade urbana. E as melhorias são de grande interesse das indústrias no Brasil, uma vez que, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a maior matriz de transporte de cargas é essencialmente rodoviária – cerca de 65% do total.

Abaixo, veja uma lista com 5 inovações que já estão sendo desenvolvidas por algumas empresas e com lançamento previsto para os próximos anos:

  • Veículos autônomos

A revolução tecnológica, em breve, permitirá que carros, ônibus e caminhões possuam câmeras, radares e detectores ultrassônicos para guiarem-se sozinhos. Atualmente, existem mais de 20 empresas desenvolvendo os veículos autônomos, que poderão reduzir acidentes em até 90%.

  • Veículos elétricos

Os veículos movidos a eletricidade, e não combustível, já são uma realidade em diversos países. No Brasil, há nove carros elétricos ou híbridos à venda, e algumas empresas já começaram as operações com caminhões elétricos. Mundialmente, existem 63 modelos de veículos de passeio e sete caminhões elétricos à venda. A previsão da Agência Internacional de Energia é que a frota chegue a 127 milhões de unidades em 2030.

A utilização de veículos elétricos em larga escala traz muitos benefícios ambientais, pois uma vez que não precisam de combustíveis para operar, não emitem gás carbônico, um dos responsáveis pela degradação da camada de ozônio.

  • Veículos geradores de eletricidade

Além dos veículos elétricos, existem os que são capazes de gerar eletricidade. Por exemplo: um piso que recebe a pressão do peso de uma pessoa ou veículo pode, através da tecnologia piezoelétrica, transformá-la em eletricidade. O recurso já está sendo testado em pisos com alta circulação de pedestres, e o próximo passo é a fase de testes para o tráfego de automóveis.

  • Carregamento sem fio

Para os heavy users de smartphones, este provavelmente é o recurso mais aguardado: recarregar a bateria do celular sem precisar de nenhum fio. No que concerne ao setor rodoviário, a solução procura desenvolver o carregamento da bateria de carros elétricos através do sistema de indução, no qual uma bobina condutora enterrada no chão cria um campo magnético que induz corrente elétrica em veículos equipados com uma bobina secundária. A tecnologia funciona tranquilamente com carros parados, e logo começa a ser testada com automóveis em movimento.

  • Controle de tráfego

Em um futuro não muito distante, existirão tecnologias como big data e veículos conectados originando sistemas inteligentes de controle de tráfego. Esses sistemas têm o objetivo de analisar o fluxo de carros em tempo real para orientar decisões importantes, como inverter o sentido de uma pista e conter a entrada de novos veículos nas rodovias.

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