Dynatest capacita equipe de mais de 50 pessoas para implantação do SGV na Malha Rodoviária Boliviana (Fase 03)

Dynatest capacita equipe de mais de 50 pessoas para implantação do SGV na Malha Rodoviária Boliviana (Fase 03)

A terceira e última fase da implantação do SGV na rede rodoviária boliviana, através da parceria firmada entre a Dynatest Engenharia e a ABC Bolívia, foi o treinamento de toda a equipe que irá operar o sistema e aplicar suas funcionalidades nas definições das ações que forem necessárias ao longo do período de vida útil das vias.

A Dynatest oferece a mais ampla gama de tecnologias e serviços de consultoria em engenharia de pavimentos e gestão da infraestrutura viária, sendo nossos clientes beneficiados pelos conhecimentos técnicos e experiências de nossos engenheiros de pavimentação, que se concentram em fornecer soluções práticas, inovadoras e tecnicamente robustas em todas as áreas da pavimentação rodoviária.

Tais serviços são oferecidos para organizações responsáveis pela gestão de pavimentos rodoviários, com uma combinação única de habilidades técnicas, capacidade de avaliação e experiência de caso, o que nos permite realizar com sucesso projetos e estudos inauditos de engenharia de pavimentos, que possuem naturezas diversas e desafiadoras.

Como líderes do setor em suas respectivas áreas de especialização, nossos engenheiros também fazem parte de equipes profissionais em projetos especiais de pavimentação relacionados à engenharia que incluem: pesquisa patrocinada por órgãos públicos e o desenvolvimento de iniciativas (P&D), desenvolvimento de programas de treinamento em gerenciamento da infraestrutura viária e engenharia de pavimentos, contemplando investigações através de levantamentos de condições estruturais e/ou funcionais dos pavimentos.

No contrato firmado na Bolívia, a equipe da ABC, composta por mais de 50 pessoas entre engenheiros e outros tipos de profissionais, passaram por mais de 400 horas de cursos de capacitação realizados pela Dynatest, através da sua Sucursal na Bolívia, que possuíram como conteúdo diversas temáticas que foram divididas em quatro módulos envolvendo desde os levantamentos de campo, o diagnóstico e interpretação dos resultados, os tipos de equipamentos de aferição, os diversos sistemas de gerenciamento viário (incluindo o HDM-4), sua aplicabilidade e os níveis de decisão, entre outros temas pertinentes.

Durante o primeiro módulo, foram abordadas as experiências a nível internacional envolvendo o SGV, com citação de casos práticos, além de possíveis problemas e as recomendações de solução para cada caso. Modelos de deterioração dos pavimentos, cenários de análise socioeconômico e calibração também foram abordados e ensinados à equipe nesta primeira etapa de treinamento.

Os treinamentos sobre os métodos de processamento e análises dos dados deflectométricos, de investigações geotécnica por georadar-GPR, de aferições funcionais a laser com uso do Pavement Scanner e de equipamentos de condição de segurança foram aplicados à equipe durante o segundo módulo de capacitação.

Já no terceiro módulo, os profissionais da Dynatest Engenharia treinaram o time para usar o Sistema de Informação Geográfica (SIG) dentro do SGV, além de apresentarem as ferramentas de análises para nível de rede e projeto, com capacitação no uso e interpretação do SGV implementado na Bolívia, fase que contou com uma carga horária de 40 horas de duração.

Por fim, o quarto e último módulo de treinamento, apresentou as alternativas de conservação e de reabilitação de rodovias para a equipe, concluindo assim o processo de capacitação de todo o time envolvido no contrato.

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Dynatest desenvolve Plano Plurianual de Investimento da Malha Rodoviária Boliviana (Fase 02)

Após a realização da primeira fase do cadastro dos principais ativos na extensão de malha rodoviária e implantação do SGV nas dependências gerenciais rodoviárias bolivianas, através da parceria firmada entre a Dynatest Engenharia e a ABC Bolívia para o desenvolvimento e implementação do Sistema de Gerenciamento Viário (SGV), foi realizada a segunda etapa deste processo que envolveu a elaboração do plano plurianual de investimentos, com a finalidade de planejar e garantir os recursos da manutenção da rede boliviana nos próximos 20 anos.

Tal planejamento foi realizado através dos módulos que avaliam o desempenho dos pavimentos e dos demais ativos que já foram cadastrados dentro do sistema, o qual utiliza modelos e equações matemáticas que preveem o comportamento futuro das condições da malha rodoviária com base nos dados que foram colhidos durante o processo de levantamento.

O principal propósito do plano plurianual foi a comparação de diversos cenários de manutenção ao longo do período de análise de 20 anos, determinando, em cada um deles, o investimento necessário para manter a malha rodoviária dentro dos padrões previamente estabelecidos. De posse dos resultados e das restrições orçamentárias previstas para intervenções e mantenimentos, foi possível aos profissionais do órgão, ter os insumos suficientes para otimizar a tomada de decisões sobre as melhores estratégias de gestão da manutenção e conservação do sistema viário.

Dentro desse contexto, o SGV, possui a capacidade de elaborar, através das equações supramencionadas, previsões do comportamento futuro dos principais parâmetros de desempenho e, com base nos critérios de intervenções, indicar as melhores soluções (a nível de rede) dentro do período de análise, ou seja, quando determinado trecho da rodovia alcançar um patamar de desempenho previamente estabelecido, o sistema indicará a necessidade de uma obra no trecho rodoviário.

Desta forma, com o SGV, se torna possível apresentar uma análise técnica completa e on-line da malha viária boliviana, com informações das condições funcionais/estruturais e dos principais ativos da infraestrutura de 12 mil quilômetros de rodovias pavimentadas e não-pavimentadas, galerias de arte (viadutos, pontes, bueiros, sistemas de drenagem), e da faixa de domínio, que podem ser acessadas de qualquer lugar. Tais informações georreferenciadas podem ser verificadas através de diversos módulos do SGV, incluindo o menu do Sistema de Informações Geográficas (SIG), o qual armazena e apresenta diversas ferramentas de visualização do banco de dados dos 26 ativos inventariados, através de mapas temáticos, com filtros de dados, opções de impressões de relatórios e exportação de dados em diversos formatos

Entre os sistemas utilizados neste contrato de forma integrada ao SGV, está o software Highway Development and Management, ferramenta desenvolvida pelo Banco Mundial que permite basicamente prever o desempenho dos pavimentos e identificar a viabilidade técnica e econômica das soluções propostas.

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Serviços Dynatest: Gerenciamento, Supervisão e Fiscalização Rodoviária

Dentre as principais atividades de consultoria desenvolvidas na fase de obras, a Dynatest conta com seu corpo técnico especializado e experiente que, através do uso de ferramentas eficazes e consagradas no mercado, oferece aos parceiros os serviços de gerenciamento, fiscalização e supervisão dos empreendimentos rodoviários de alta complexidade, apoiando na concretização dos investimentos, cumprimento dos planejamentos e garantia da qualidade.

O serviço de gerenciamento de um empreendimento objetiva assegurar a perfeita interface e o controle do fluxo de informações entre as determinações de projeto, as atividades de construção, os dados de supervisão e fiscalização, com o acompanhamento dos requisitos de prazo, custos e padrões de qualidade e desempenho através de várias frentes de atividades simultâneas.

Nos planejamentos de gerenciamento desenvolvidos pela equipe da Dynatest, são previstas e implementadas estratégias produtivas, de modo que seja possível antecipar problemas, apresentando um plano de mitigação mais fortemente preventivo do que corretivo, além de garantindo o controle na qualidade da execução da obra, através do acompanhamento contínuo do cronograma físico-financeiro e do fluxo de caixa do empreendimento, formando o alicerce ideal para a execução satisfatória da obra.

Complementarmente às atividades de gerenciamento de empreendimentos de infraestrutura rodoviária, a equipe da Dynatest realiza e possui experiência nos serviços de supervisão e fiscalização de obras, que compreendem as atividades de acompanhamento e verificação das intervenções ainda durante todo o período de execução.

Para a realização dos serviços de supervisão e fiscalização, são desenvolvidos e apresentados pareceres sobre a qualidade dos serviços, abrangendo os controles geométricos e tecnológicos realizados, monitoramento e cobrança junto à construtora, implantação de medidas mitigadoras e de proteção ambiental, avaliação das diversas etapas das obras, validação de cumprimento integral das soluções projetadas e de demais condições de segurança e prazo, além da sugestão de melhorias.

Entre os diferenciais da Dynatest no fornecimento destes serviços estão a disponibilização de laboratório completo para teste de qualidade dos materiais utilizados nas obras, além de softwares específicos e de desenvolvimento próprio que auxiliam no processo de gerenciamento, possibilitando o compartilhamento de informações coletadas no campo em tempo real, além de facilitando a emissão de notificações rápidas para o acompanhamento dos stakeholders dos trabalhos desenvolvidos e aprovados.

Dentre os maiores cases de sucesso da Dynatest na realização dos serviços de gerenciamento, fiscalização e supervisão, está o contrato de seis anos de duração com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que envolveu a malha rodoviária dos trechos norte, oeste e sul do Rodoanel Mário Covas, que contorna a Região Metropolitana de São Paulo.

Além disso, a Dynatest também já atuou em contratos de supervisão, gerenciamento e fiscalização das redes rodoviárias dos três estados da Região Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), bem como em demais regiões do país.

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Serviços Dynatest: Estudos de Concessão

A concessão de rodovias é uma modalidade de parceria entre a iniciativa privada e o poder público que compreende a transferência de um segmento ou a totalidade de um corredor rodoviário para a administração privada por um período pré-determinado. Porém com o governo mantendo a titularidade do patrimônio público e definindo quais serão as responsabilidades do operador privado, agindo como fiscal e regulador do trabalho da concessionária vencedora.

Ao final do prazo de concessão, a concessionária devolve o patrimônio para a agência governamental com as melhorias que estavam previstas no contrato, que são custeadas pelos valores monetários obtidos nas cobranças de pedágios, ou em alguns casos, por verbas disponibilizadas pelo órgão responsável.

A Dynatest Engenharia, como umas das mais renomadas consultorias do país, possui experiência desde os primeiros programas de concessões rodoviárias, prestando serviços de estudos que fundamentam cada leilão, até mesmo realizando consultoria para órgãos responsáveis pela elaboração dos programas.

Somos especializados em assessorar entes públicos na elaboração e análise dos programas de exploração rodoviária, através de estudos técnicos que possibilitam a verificação, sob os pontos de vista de engenharia e econômico, das melhores alternativas de investimentos ao longo do período de contrato, além do desenho dos modelos mais apropriados de obtenção de financiamentos.

A Dynatest atua, ainda, no assessoramento para elaboração dos Programas de Exploração Rodoviária (PER) que servirão de norteadores das ações da concessionária, além de ser o subsídio técnico para os editais de concessões.

Dentre os principais serviços voltados ao poder público, realizamos: estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira para concessões rodoviárias; estudos de modelagens técnicas e econômicas para programas de concessão; cadastros de ativos e assessoria na elaboração dos Programas de Exploração Rodoviária (PER).

Aos nossos clientes privadas, na fase anterior às licitações de concessões rodoviárias, uma das principais atividades da Dynatest é a realização de estudos de viabilidade de concessão e plano plurianual de investimento (PPI), através da assessoria na análise do edital; levantamento, atualização e verificação da consistência dos estudos técnicos e na elaboração das propostas técnica e financeira para grupos econômicos interessados em participar das concorrências.

Para os grupos que já operam concessões, desenvolvemos tal estudo através de um conjunto de sistemas que possibilitam o gerenciamento das atividades dessas concessionárias, desde os levantamentos de campo até os recursos mais modernos em termos de tecnologia da informação. Desta forma, dentre as principais atividades oferecidas a iniciativa privada, além de estudos de viabilidade técnica e econômica para concessões rodoviárias e programas de concessão, também realizamos assessoramento técnico na elaboração de propostas para leilões de concessão; estudos de demanda; levantamentos e avaliações estruturais e funcionais dos pavimentos rodoviários; cadastros de ativos; projetos de restauração de pavimentos rodoviários; projetos básicos e executivos de implantação viária; estudos de excesso de carga; estudos e análises com a utilização do HDM IV (Highway Development and Management); monitoramentos periódicos dos pavimentos e estudos de segurança rodoviária utilizando o programa iRAP (International Road Assessment Programme).

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Produtos Dynatest: Sistema de Gerenciamento de Pavimentos (SGP)

Com mais de 30 anos de mercado, a Dynatest tem uma vasta experiência no desenvolvimento de mais de 15 sistemas de gerenciamento de pavimentos de rodovias, sendo principalmente desenvolvidos nos últimos 25 anos para iniciativas públicas como agências governamentais e privadas de concessionárias como o Grupo Arteris, Grupo Ecorodovias, Tamoios e Entrevias, que possuem grande destaque no mercado em sua gestão viária.

O Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP), desenvolvido pela Dynatest, consiste em uma ferramenta de armazenamento e análise de dados, que fornece ao usuário o diagnóstico dos pavimentos, a partir da compilação das informações de suas condições funcionais e estruturais, além da evolução dos parâmetros de desempenho, possibilitando a elaboração de estudos e planejamentos plurianuais de investimentos.

Os dados armazenados e utilizados no SGP consistem em informações referentes ao sistema de rodovias, obtidos nos relatórios de monitoramento dos pavimentos, juntamente com os dados atualizados de tráfego, especificações de materiais e serviços, bem como custos de obras.

O SGP registra as informações sobre o pavimento da rodovia, como geometria da via, sua estrutura, tráfego, estado de conservação, que auxiliam na tomada de decisões referentes as intervenções e prioridades de investimentos da malha viária administrada pelo gestor e possibilitam ao sistema calcular a evolução dos parâmetros do pavimento, as possíveis intervenções ao longo dos anos para permitir o atendimento das exigências contratuais, fluxo de investimentos, permitindo que o gestor possa tomar decisões técnicas e financeiras sobre a malha administrada.

O SGP foi pensado para ser o mais intuitivo possível, podendo ser operado por usuários de diferentes níveis de conhecimento, sejam técnicos de manutenção, engenheiros, colaboradores, com níveis de acesso diferenciados para cada um (somente visualização, importação de dados, operação, administração do sistema).

O sistema é baseado nos modelos de desempenho de pavimentos a partir do HDM-4, adaptados por um corpo de técnico especializado das diversas áreas de engenharia e pavimentação. Os modelos podem ser configurados e calibrados de acordo com a experiência do cliente e acúmulo de dados históricos. Por ser um sistema web, é facilmente utilizável de qualquer lugar com acesso à internet e através de um navegador, dispensado qualquer instalação de software.

A partir das condições observadas, o sistema possibilita a análise de cenários orientados por parâmetros técnicos e restrições econômicas estabelecidas pelo próprio usuário. Além disso, o cadastro e armazenamento dos resultados obtidos ao longo do tempo possibilitam o desenvolvimento e a calibração de modelos específicos para cada trecho homogêneo do sistema rodoviário gerenciado.

O SGP está implantado em diversas concessionárias federais que contemplam rodovias nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Tocantins, bem como em concessionárias estaduais de São Paulo e Departamentos de Estradas de Rodagem de São Paulo, Paraná e Goiás.

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Veja como funcionam os estudos e cálculos de PCN em pavimentos aeroviários

Um dos serviços prestados pela Dynatest Engenharia são os estudos do PCN (Número de Classificação do Pavimento) em pavimentos aeroviários. Estes cálculos têm o objetivo de avaliar a condição estrutural das pistas de pouso e decolagem em aeroportos, para assegurar a integridade estrutural da pista e segurança operacional das aeronaves.

Os estudos técnicos são feitos através de levantamentos deflectométricos, nos quais o valor do PCN representa a capacidade de carga de um pavimento. O índice deve, então, ser comparado ao ACN (Número de Classificação da Aeronave), que expressa o efeito relativo de uma aeronave com determinada carga. Um avião só pode operar com o valor de ACN menor que o valor de PCN do pavimento. Essa é uma informação importante para garantir a funcionalidade das pistas do aeródromo.

O valor do PCN do pavimento, por sua vez, depende significativamente de três elementos:

  1. Mix de aeronaves no aeródromo;
  2. Estrutura do pavimento (espessuras e tipos de materiais);
  3. Número de passadas das aeronaves sobre o pavimento considerado.

Toda vez que há uma mudança significativa do pavimento ou do mix de aeronaves, é necessária uma nova avaliação do ACN/PCN por parte dos operadores de aeródromos.

Tecnologias como o Falling Weight Deflectometer (FWD) ou Heavy-Falling Weight Deflectometer (HWD), desenvolvidas pelas Dynatest, são as mais utilizadas neste tipo de levantamento das bacias de deflexão. A principal diferença entre os dois é a intensidade da carga aplicada ao pavimento, e sua escolha deve ser determinada em função dos tipos de aeronaves que operam no aeroporto, robustez da estrutura do pavimento e volume de tráfego do aeroporto. Além disso, o serviço deve ser realizados com a seguinte aparelhagem:

  • Reboque tracionado por veículo;
  • Sistema de registro de dados com hodômetro de precisão, GPS e laptop na cabine do veículo;
  • Deflectômetro de impacto tipo FWD ou HWD instalado no reboque (com placa de carga e barra de suporte dos sensores);
  • Sistema de aquisição de dados constituído por célula de carga, sensores, termômetros para temperatura do ar e do pavimento;
  • Os sensores de deslocamento (geofones) dispostos ao longo da barra de suporte, de modo a permitir a perfeita determinação da bacia de deflexões. O equipamento deverá possuir pelo menos 7 (sete) sensores.

Para o serviço, é necessário que haja, além dos levantamentos defletométricos, informações sobre o tipo e espessuras das camadas do pavimento, bem como do subleito de apoio, sendo indicada a execução de sondagens do pavimento e ensaios geotécnicos. Desta forma, os dados de deflexão poderão ser associados às sondagens do pavimento para se obter os módulos de elasticidade da estrutura, através de softwares específicos.

Após a execução do serviço, é realizado o processamento dos dados, análise e interpretação e os resultados são apresentados em formato de planilhas, gráficos e mapas indicando a capacidade estrutural do pavimento.  Na verificação da condição estrutural do pavimento, caso ela se mostre inadequada, sugere-se: (1) uma nova análise técnica e de segurança operacional, para avaliar ações de manutenção corretiva; (2) a proibição de sobrecarga do pavimento e restrição da operação e (3) a elaboração de um plano de restauração, indicando quais intervenções devem ser executadas.

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Conheça o Heavy Vehicle Simulator, equipamento de avaliação do desempenho de pavimentos

Uma vez que um projeto rodoviário é concluído, o próximo passo é avaliar o desempenho do pavimento. No entanto, esta verificação pode levar até dez anos de espera, a paritir dos resultados de atuação do tráfego sobre a rodovia.

Porém, com a utilização de um “simulador de tráfego”, é possível reproduzir, num curto espaço de tempo, o tráfego previsto para os diversos trechos da rodovia. Esta é a principal função do Heavy Vehicle Simulator (HVS).

Esse tipo de técnica, com ensaios acelerados por simuladores de tráfego, vem sendo amplamente utilizada nas rodovias brasileiras, principalmente pela Dynatest. Ela funciona como ferramenta de apoio na tomada de decisões, não só em relação à conservação do pavimento, como também no teste de novos materiais.

A tecnologia do Heavy Vehicle Simulator é um utilizada para a aplicação das cargas associadas à ação do tráfego de forma acelerada. É capaz de simular 20 anos de deterioração nas rodovias em até três meses, além de possibilitar o entendimento dos mecanismos da deterioração causada pelo tráfego e, em até certo grau, por fatores ambientais.

O equipamento é operado hidraulicamente e os carregamentos podem ser aplicados em eixos com rodas simples ou duplas, que são movimentados para frente e para trás em um espaço de seis metros de comprimento do pavimento (em uma trilha com largura de 1,5m, dependendo do eixo utilizado). As sessões de teste podem ser trafegadas em duas direções, para maximizar a produtividade, ou em apenas uma direção, quando apropriado.

Influências ambientais, como variação de temperatura e umidade na estrutura do pavimento, podem ser simuladas através de um conjunto de acessórios especiais que incluem uma câmara de controle. Esta possibilidade permite aos pesquisadores interpretarem informações do Heavy Vehicle Simulator relativas ao desempenho dos pavimentos sobre o tráfego e condições ambientais reais.

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A influência da infraestrutura das rodovias para os caminhoneiros

Passar horas consecutivas na estrada é a função de muitos brasileiros todos os dias. Autônomos ou não, caminhoneiros precisam lidar com prazos curtos de entrega, trânsito, sono, cansaço e, muitas vezes, com vias precárias, pavimentos deteriorados e sem sinalização. Por isso, a  influência da infraestrutura das rodovias brasileiras é muito grande para os motoristas, interferindo em sua qualidade de vida e de trabalho.

Pavimentos danificados por efeitos do clima, falta de manutenção e desgaste podem encurtar a vida útil dos caminhões e também afetar a saúde dos caminhoneiros. Pistas esburacadas geram maior trepidação, o que contribui para o surgimento de sintomas como: perda do equilíbrio, lentidão de reflexos, taquicardia, vasoconstricção, alterações na liberação de enzimas e hormônios, dor localizada e difusa, dor de cabeça, mal estar, tonturas, alterações da frequência e capacidade respiratória, falta de concentração, distúrbios visuais e gastrintestinais, cinetose, degeneração de tecido neuromuscular e articular, desmineralização óssea e alterações cardiocirculatórias.

Em relação aos caminhões, a trepidação causa desgaste prematuro dos amortecedores, como a perda de estabilidade em curvas, balanço excessivo em arranques e freadas, vazamento de óleo, barulhos anormais e dano nas rodas. Além disso, o eixo do veículo também fica comprometido, causando desalinhamento e instabilidade durante a direção. Tratam-se de consequências da má qualidade do pavimento que colocam em risco a segurança do motorista e dos demais passageiros da via.

Outro fator relevante ao trabalho dos caminhoneiros é a infraestrutura das rodovias. A falta de postos de gasolina, restaurantes, hotéis e pousadas ao longo das estradas dificulta o rendimento e entrega dos motoristas. Esse é também um fator de risco, já que a falta de descanso apropriado favorece a ocorrência de acidentes na via, assim como a má alimentação pode desencadear doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. 

Caminhoneiros são profissionais fundamentais para a sociedade e a economia do país. Investir na manutenção regular dos pavimentos e na infraestrutura rodoviária é necessário para que esses profissionais essenciais exerçam sua função plenamente. Assim, é possível garantir a qualidade de vida dos motoristas e do serviço que prestam.

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Como a engenharia consultiva pode beneficiar usuários de rodovias

A engenharia consultiva está presente em todas as fases de desenvolvimento, implantação e manutenções de obras rodoviárias. Ao contratar os serviços de uma empresa de consultoria para projetos rodoviários, os maiores beneficiados serão os cidadãos. Mas você sabe, afinal, como a engenharia consultiva pode beneficiar os usuários de rodovias?

Investir em uma boa infraestrutura de transportes é essencial para o desenvolvimento econômico de um país, uma vez que aproxima as distâncias entre regiões e fornece o acesso a bens e serviços pela população. No Brasil, um dos países com maior extensão territorial do mundo, o transporte rodoviário é o modal mais utilizado. Para aproximar os produtores e consumidores, o setor de transportes necessita de projetos estruturados, capazes de impulsionar o crescimento econômico e social do país.

E é aqui que entra a engenharia consultiva: um empreendimento civil, principalmente rodoviário, necessita de profissionais aptos a analisarem o panorama da obra. Os engenheiros consultivos devem garantir o cumprimento de prazos, o orçamento estabelecido e seguir normas técnicas e ambientais para assegurar o bom funcionamento da via. Além disso, a equipe tem a função de realizar estudos técnicos, ambientais e econômicos para a elaboração do projeto final da obra.

Um exemplo de pesquisa são os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que reúnem informações obtidas em pesquisas de campo, coleta de dados e avaliações para um futuro projeto, além do diagnóstico de problemas e definição das melhores soluções para o contratante e os usuários. Veja abaixo os benefícios que os cidadãos podem obter do desenvolvimento, implantação e gestão corretas dos empreendimentos rodoviários:

Estruturação do projeto. A construção de estradas a partir de um planejamento estruturado, levando em consideração detalhes técnicos, sociais e ambientais, proporciona qualidade à obra, evitando quaisquer problemas durante a execução, como aditivos financeiros, atrasos ou acidentes. Além disso, pode proporcionar crescimento econômico e/ou mudanças na rotina da população no entorno do empreendimento.

Melhor execução e fiscalização da obra. O projeto da obra funciona como um guia de execução, indicando as etapas do serviço a ser realizado, prazos, prestadores envolvidos, compra de materiais etc. Os detalhes fazem com que a execução seja a mais assertiva possível, já que envolve as construturas, escritórios de engenharia, coordenadores e gestores responsáveis pela segurança dos profissionais envolvidos e do meio ambiente. E na hora da fiscalização, os profissionais representantes do órgão contratante realizam vistorias periódicas para acompanhar a qualidade dos trabalhos e materiais utilizados, assim como o monitoramento de normas ambientais previstas, benefício de usufruto de toda a sociedade.

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Entenda mais sobre tipos de pavimentos de aeroportos e suas características

Dentre os serviços prestados pela Dynatest em aeroportos estão inclusos levantamentos em pista tais como sondagens, inspeção por georadar, avaliação da condição estrutural do pavimento com deflectometros de impacto, avaliação da condição superficial do pavimento por escaneamento a laser, além de implementação de Sistemas de Gerênciamento de Pavimentos Aeroportuários (SGPA), avaliação da capacidade de suporte do pavimento pela metodologia ACN-PCN, avaliação da estratégias de manutenção e aplicação de recursos, análise de segurança operacional e projetos de pavimentos aeroportuários.  

Estes projetos requerem conhecimento técnico-normativo nacional e internacional no que rege as condições mínimas exigidas para uma operação segura e eficiente das aeronaves, equipamentos e softwares de última geração para permitir precisão e geolocalização espacial, planejamento e execução eficientes devido a complexidade dos tipos de pavimentos encontrados em cada área, cada qual com suas respectivas exigências e especificações.

Os principais tipos de pavimentos e suas aplicações nos aeroportos são:

1. Pavimento em concreto

Utilizado principalmente em pátios de estacionamento de aeronaves, mas também encontrado em menor quantidade em pistas de pouso e decolagem, taxiways e vias de serviço. Tem maior capacidade de suporte, no entanto, o custo inicial é alto e há dificuldades na manutenção, principalmente em pistas de pouso e decolagem, uma vez que deve-se isolar a área por alguns dias para permitir a cura do concreto.

2. Pavimento asfáltico

Amplamente utilizado em pistas de pouso e decolagem, taxiways e vias de serviço, encontrado em menor quantidade nos pátios de estacionamento de aeronaves.  Possui menor custo inicial e facilidade de manutenção com liberação rápida da pista, porém está mais sujeito a deformações plásticas exigindo manutenção mais frequente.

3. Pavimento em blocos intertravados

Utilizado apenas nas áreas de pouco tráfego como estacionamentos. As principais vantagens são a facilidade e rapidez de manutenção, liberação imediata do tráfego após colocação, e ser um pavimento permeável. As devantagens são o alto custo inicial a relativa facilidade de deslocamento dos blocos por trepidação o que pode causar a movimentação ao longo do tempo, por isso seu uso é restrito.

O pavimento de concreto ganhou força nos últimos anos, principalmente por seu custo tornar-se mais competitivo diante do aumento dos preços dos derivados de petróleo.

No Brasil, a maioria dos aeroportos de médio e grande porte possui pavimentos com estrutura de concreto simples nas áreas de pouso, decolagem e estacionamentos. Essas estruturas apresentam algumas limitações em relação ao tamanho das placas e controle de fissuração. No entanto, há muitas vantagens competitivas do pavimento de concreto (rígidos), como por exemplo:

  • Desempenho e durabilidade;
  • Grande resistência a deformações;
  • Distribuição eficaz das tensões;
  • Menor risco de aquaplanagem;
  • Redução das ilhas de calor;
  • Execução e controle de obra rigorosos;
  • Maior vida útil.

Já os pavimentos asfálticos (flexíveis) são mais comuns nos aeroportos de pequeno e médio porte. Apresentam benefícios como:

  • Flexibilidade e facilidade de execução;
  • Menor tempo de execução;
  • Alta automatização do processo de construção, com máquinas específicas;
  • Menor custo inicial.

Em países de temperatura média elevada, como o Brasil, o asfalto tende a amolecer e deformar, necessitando constantes atividades de manutenção, portanto sua eficiência no longo prazo é discutível.

Por fim, o pavimento em blocos intertravados (semi-flexível) incorpora características dos dois outros tipos de pavimentação. No entanto, seu uso é restrito às áreas de taxiamento e estacionamento nos terminais aeroviários. Possui pontos positivos como:

  • Facilidade e rapidez de manutenção
  • Permeabilidade;
  • Resistência à agentes químicos;
  • Baixa manutenção;
  • Maior aderência aos pneus;
  • Sem necessidade de cura, liberação imediata do tráfego.

Cada projeto deve levar em consideração diversos fatores antes de optar pelo pavimento mais adequado, como o tipo de subleito onde vai ser apoiado, número de solicitações do tráfego, previsões de aumento de operações, orçamento, necessidades específicas do cliente, exigências normativas e de fiscalização regulares. Além disso, deve-se garantir a eficiência no planejamento, manutenção, execução e segurança operacional.

Fontes: Estudo da Universidade de São Paulo, IBTS, Tetracon e Portal Itambé.

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