Serviços Dynatest: Gerenciamento, Supervisão e Fiscalização Rodoviária

Serviços Dynatest: Gerenciamento, Supervisão e Fiscalização Rodoviária

Dentre as principais atividades de consultoria desenvolvidas na fase de obras, a Dynatest conta com seu corpo técnico especializado e experiente que, através do uso de ferramentas eficazes e consagradas no mercado, oferece aos parceiros os serviços de gerenciamento, fiscalização e supervisão dos empreendimentos rodoviários de alta complexidade, apoiando na concretização dos investimentos, cumprimento dos planejamentos e garantia da qualidade.

O serviço de gerenciamento de um empreendimento objetiva assegurar a perfeita interface e o controle do fluxo de informações entre as determinações de projeto, as atividades de construção, os dados de supervisão e fiscalização, com o acompanhamento dos requisitos de prazo, custos e padrões de qualidade e desempenho através de várias frentes de atividades simultâneas.

Nos planejamentos de gerenciamento desenvolvidos pela equipe da Dynatest, são previstas e implementadas estratégias produtivas, de modo que seja possível antecipar problemas, apresentando um plano de mitigação mais fortemente preventivo do que corretivo, além de garantindo o controle na qualidade da execução da obra, através do acompanhamento contínuo do cronograma físico-financeiro e do fluxo de caixa do empreendimento, formando o alicerce ideal para a execução satisfatória da obra.

Complementarmente às atividades de gerenciamento de empreendimentos de infraestrutura rodoviária, a equipe da Dynatest realiza e possui experiência nos serviços de supervisão e fiscalização de obras, que compreendem as atividades de acompanhamento e verificação das intervenções ainda durante todo o período de execução.

Para a realização dos serviços de supervisão e fiscalização, são desenvolvidos e apresentados pareceres sobre a qualidade dos serviços, abrangendo os controles geométricos e tecnológicos realizados, monitoramento e cobrança junto à construtora, implantação de medidas mitigadoras e de proteção ambiental, avaliação das diversas etapas das obras, validação de cumprimento integral das soluções projetadas e de demais condições de segurança e prazo, além da sugestão de melhorias.

Entre os diferenciais da Dynatest no fornecimento destes serviços estão a disponibilização de laboratório completo para teste de qualidade dos materiais utilizados nas obras, além de softwares específicos e de desenvolvimento próprio que auxiliam no processo de gerenciamento, possibilitando o compartilhamento de informações coletadas no campo em tempo real, além de facilitando a emissão de notificações rápidas para o acompanhamento dos stakeholders dos trabalhos desenvolvidos e aprovados.

Dentre os maiores cases de sucesso da Dynatest na realização dos serviços de gerenciamento, fiscalização e supervisão, está o contrato de seis anos de duração com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que envolveu a malha rodoviária dos trechos norte, oeste e sul do Rodoanel Mário Covas, que contorna a Região Metropolitana de São Paulo.

Além disso, a Dynatest também já atuou em contratos de supervisão, gerenciamento e fiscalização das redes rodoviárias dos três estados da Região Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), bem como em demais regiões do país.

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Serviços Dynatest: Estudos de Concessão

A concessão de rodovias é uma modalidade de parceria entre a iniciativa privada e o poder público que compreende a transferência de um segmento ou a totalidade de um corredor rodoviário para a administração privada por um período pré-determinado. Porém com o governo mantendo a titularidade do patrimônio público e definindo quais serão as responsabilidades do operador privado, agindo como fiscal e regulador do trabalho da concessionária vencedora.

Ao final do prazo de concessão, a concessionária devolve o patrimônio para a agência governamental com as melhorias que estavam previstas no contrato, que são custeadas pelos valores monetários obtidos nas cobranças de pedágios, ou em alguns casos, por verbas disponibilizadas pelo órgão responsável.

A Dynatest Engenharia, como umas das mais renomadas consultorias do país, possui experiência desde os primeiros programas de concessões rodoviárias, prestando serviços de estudos que fundamentam cada leilão, até mesmo realizando consultoria para órgãos responsáveis pela elaboração dos programas.

Somos especializados em assessorar entes públicos na elaboração e análise dos programas de exploração rodoviária, através de estudos técnicos que possibilitam a verificação, sob os pontos de vista de engenharia e econômico, das melhores alternativas de investimentos ao longo do período de contrato, além do desenho dos modelos mais apropriados de obtenção de financiamentos.

A Dynatest atua, ainda, no assessoramento para elaboração dos Programas de Exploração Rodoviária (PER) que servirão de norteadores das ações da concessionária, além de ser o subsídio técnico para os editais de concessões.

Dentre os principais serviços voltados ao poder público, realizamos: estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira para concessões rodoviárias; estudos de modelagens técnicas e econômicas para programas de concessão; cadastros de ativos e assessoria na elaboração dos Programas de Exploração Rodoviária (PER).

Aos nossos clientes privadas, na fase anterior às licitações de concessões rodoviárias, uma das principais atividades da Dynatest é a realização de estudos de viabilidade de concessão e plano plurianual de investimento (PPI), através da assessoria na análise do edital; levantamento, atualização e verificação da consistência dos estudos técnicos e na elaboração das propostas técnica e financeira para grupos econômicos interessados em participar das concorrências.

Para os grupos que já operam concessões, desenvolvemos tal estudo através de um conjunto de sistemas que possibilitam o gerenciamento das atividades dessas concessionárias, desde os levantamentos de campo até os recursos mais modernos em termos de tecnologia da informação. Desta forma, dentre as principais atividades oferecidas a iniciativa privada, além de estudos de viabilidade técnica e econômica para concessões rodoviárias e programas de concessão, também realizamos assessoramento técnico na elaboração de propostas para leilões de concessão; estudos de demanda; levantamentos e avaliações estruturais e funcionais dos pavimentos rodoviários; cadastros de ativos; projetos de restauração de pavimentos rodoviários; projetos básicos e executivos de implantação viária; estudos de excesso de carga; estudos e análises com a utilização do HDM IV (Highway Development and Management); monitoramentos periódicos dos pavimentos e estudos de segurança rodoviária utilizando o programa iRAP (International Road Assessment Programme).

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Produtos Dynatest: Sistema de Gerenciamento de Pavimentos (SGP)

Com mais de 30 anos de mercado, a Dynatest tem uma vasta experiência no desenvolvimento de mais de 15 sistemas de gerenciamento de pavimentos de rodovias, sendo principalmente desenvolvidos nos últimos 25 anos para iniciativas públicas como agências governamentais e privadas de concessionárias como o Grupo Arteris, Grupo Ecorodovias, Tamoios e Entrevias, que possuem grande destaque no mercado em sua gestão viária.

O Sistema de Gerência de Pavimentos (SGP), desenvolvido pela Dynatest, consiste em uma ferramenta de armazenamento e análise de dados, que fornece ao usuário o diagnóstico dos pavimentos, a partir da compilação das informações de suas condições funcionais e estruturais, além da evolução dos parâmetros de desempenho, possibilitando a elaboração de estudos e planejamentos plurianuais de investimentos.

Os dados armazenados e utilizados no SGP consistem em informações referentes ao sistema de rodovias, obtidos nos relatórios de monitoramento dos pavimentos, juntamente com os dados atualizados de tráfego, especificações de materiais e serviços, bem como custos de obras.

O SGP registra as informações sobre o pavimento da rodovia, como geometria da via, sua estrutura, tráfego, estado de conservação, que auxiliam na tomada de decisões referentes as intervenções e prioridades de investimentos da malha viária administrada pelo gestor e possibilitam ao sistema calcular a evolução dos parâmetros do pavimento, as possíveis intervenções ao longo dos anos para permitir o atendimento das exigências contratuais, fluxo de investimentos, permitindo que o gestor possa tomar decisões técnicas e financeiras sobre a malha administrada.

O SGP foi pensado para ser o mais intuitivo possível, podendo ser operado por usuários de diferentes níveis de conhecimento, sejam técnicos de manutenção, engenheiros, colaboradores, com níveis de acesso diferenciados para cada um (somente visualização, importação de dados, operação, administração do sistema).

O sistema é baseado nos modelos de desempenho de pavimentos a partir do HDM-4, adaptados por um corpo de técnico especializado das diversas áreas de engenharia e pavimentação. Os modelos podem ser configurados e calibrados de acordo com a experiência do cliente e acúmulo de dados históricos. Por ser um sistema web, é facilmente utilizável de qualquer lugar com acesso à internet e através de um navegador, dispensado qualquer instalação de software.

A partir das condições observadas, o sistema possibilita a análise de cenários orientados por parâmetros técnicos e restrições econômicas estabelecidas pelo próprio usuário. Além disso, o cadastro e armazenamento dos resultados obtidos ao longo do tempo possibilitam o desenvolvimento e a calibração de modelos específicos para cada trecho homogêneo do sistema rodoviário gerenciado.

O SGP está implantado em diversas concessionárias federais que contemplam rodovias nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Tocantins, bem como em concessionárias estaduais de São Paulo e Departamentos de Estradas de Rodagem de São Paulo, Paraná e Goiás.

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Projetos Dynatest: BIM BR-116

Reconhecida no mercado, a Dynatest é referência em engenharia consultiva em projetos de grandes obras por todo o país. Entre os nossos cases de sucesso estão várias obras rodoviárias, como a do dispositivo do km 141 da rodovia BR-116/PR, desenvolvido em 2020 para a Concessionária Arteris.

O dimensionamento foi elaborado com base em estudos de alternativas de soluções, com desenvolvimento através da metodologia de Building Information Modeling (BIM), que possibilitou explorar digitalmente as principais características a partir de modelos 3D, com nível de detalhamento LOD 300, possibilitando a análise de diversos cenários possíveis de implantação.

Os projetos feitos através do BIM contêm uma grande variedade de elementos e informações gráficas e técnicas, que ajudam no processo de planejamento e dimensionamento. Assim, a Dynatest investiu no aprimoramento de suas atividades com uso dessa metodologia, que possibilitou a modelagem da condição pré-existente à obra, a melhor visualização do projeto e a análise de conflitos entre disciplinas.

No caso do projeto, a sistemática BIM permitiu uma concepção geométrica alinhada a situação atual do local, bem como auxiliou na verificação da sinalização projetada, assim como na análise de volumetria, na modelagem dos dispositivos de segurança e na avaliação da implantação das estruturas de concreto que serão usadas no novo dispositivo.

Ressalta-se que o presente projeto realizado pela Dynatest, foi desenvolvido e entregue antes de sua atual parceria contratual junto a ANTT.

Leia mais: Conheça a estratégia DynaBIM

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Projetos Dynatest: Restauração do BRT TransOeste no Rio de Janeiro

O Bus Rapid Transit – BRT é um sistema viário que proporciona ao tráfego urbano maior mobilidade com rapidez, conforto e eficiência, através da implantação e utilização de faixas exclusivas para ônibus, garantindo fluidez em sua operação.

Tendo em vista que, devido aos esforços causados pelo ônibus em tráfego sobre a BRT, ocorrem os desgastes das vias pavimentadas, podendo chegar à situação de fadiga dos materiais e camadas constituintes, tornando prejudicial à locomobilidade dos veículos. Faz-se necessário a realização de análise da situação atual e, posteriormente, a execução da reabilitação do sistema, objetivando elevar o desempenho operacional do sistema e garantir as condições ideais de conforto e segurança do usuário.

Levantamento de via degrada – BRT TransOeste

Visando apoiar a Prefeitura do Rio de Janeiro em tal desafio, em janeiro de 2022, a Dynatest entregou o estudo e projeto de reabilitação do corredor viário urbano, BRT TransOeste, buscando identificar e especificar soluções de restauração a serem aplicadas de forma imediata, contemplando o quantitativo dos materiais/equipamentos, bem como o plano de execução das obras, além da definição de atividades para desenvolvimento do ciclo de manutenção e avaliação técnica durante todo o período de vida útil, o qual foi considerado no projeto de 20 anos.

BRT TransOeste – km 0+480

O desenvolvimento do projeto teve duração de 4 (quatro) meses, oscilando o tempo entre a pesquisa de campo e a entrega das soluções de restauração/manutenção das estruturas de pavimento.

Inicialmente, o escopo do estudo contratado estaria apenas concentrado na reabilitação da BRT TransOeste, apresentando soluções de restauração das camadas superficiais e definições de ciclos de manutenção com maior viabilidade técnica, utilizando modelos de desempenho em ciclos de quatro a cinco anos, de acordo com a análise da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Porém, após análise da equipe técnica da Dynatest, considerando sua experiência e expertise em projetos de pavimentação, o estudo foi desenvolvido além das expectativas, em que ao invés de utilizar modelos empíricos, através de um planejamento intensivo e uso de tecnologias de ponta, realizou a contagem e pesagem dos ônibus que trafegam no corredor, ao longo de sete dias por 24 horas, utilizando a balança dinâmica CM-PD com indicador eletrônico CSP-10 CI, obtendo assim o valor real da carga e do fluxo de tráfego local, sendo estes utilizados para embasar o dimensionamento e a proposição das soluções de pavimento.

Leia mais: Entenda como opera um Simulador de Tráfego (ATP)

Pesagem de ônibus

Utilizando como ferramenta o HDM-4 (Highway Development and Management), software desenvolvido pelo Banco Mundial para projetos e estudos de rodovias, foram compiladas e analisadas as informações e dados de caraterização do trecho da BRT estudo, o que possibilitou a definição e identificação das soluções que garantirão a maior viabilidade técnica e financeira.

O corredor viário da BRT Transoeste é constituído por uma via de pavimento heterogênea, com extensão total aproximada de 62 (sessenta e dois) quilômetros, onde para melhor desenvolvimento do projeto, foram divididos em 5 (cinco) lotes de análise.

Lotes de Projeto

Em destaque no lote 02, situado entre o km 23+100 (fim do túnel) e km 37+000 (Estação Pingo D’água), com extensão de quase 14 (catorze) quilômetros, anterior as análises de reabilitação dos pavimentos, foi realizada a avaliação da presença de solos compressíveis através de estudos geológicos e geotécnicos, prevendo possíveis soluções para se evitar recalques e afundamentos. Desta forma, foram realizados sondagens e ensaios para investigação, em que após análise, resultou na proposição de adequações geométricas do corredor, bem como na apresentação de soluções geotécnicas com o objetivo de tornar a via mais duradoura e segura aos usuários.

Veja também: Por trás de uma boa obra há um bom projeto: o que são projetos multidisciplinares

Lotes 02
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Entenda como opera um Simulador de Tráfego (ATP)

Entre os maiores desafios dos engenheiros de infraestrutura rodoviária está a tentativa de estimar de forma eficaz o desempenho e a vida útil das estruturas de pavimentos (novos ou a serem restaurados) das rodovias brasileiras. Com o objetivo de observar de forma acelerada e com índices reais o desempenho do pavimento a longo prazo, a Dynatest/Simular, contratada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), vem acompanhando o ensaio com utilização do Simulador de Tráfego em trecho rodoviário da BR-116/RS. A iniciativa e gestão são do diretor da Diretoria de Planejamento e Pesquisa (DPP/DNIT), engenheiro PhD Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, com apoio do Exército Brasileiro.

Veja também: A influência da infraestrutura rodoviária para caminhoneiros

Historicamente, no Brasil, a primeira tentativa de utilizar o Simulador de Tráfego ocorreu na década de 1990, em programa de avaliação do comportamento do pavimento da Rodovia Carvalho Pinto SP-070. A iniciativa foi frustrada por conta da dificuldade de importação do equipamento.

Visita técnica ao simulador de tráfego

A utilização do simulador das condições previstas de tráfego tem como objetivo aprimorar os modelos de desempenho a partir do aumento de sua precisão, contribuindo assim para um melhor dimensionamento durante o desenvolvimento dos projetos de pavimentação.

O equipamento consiste em um semieixo rodoviário de rodas duplas com possibilidade de carga variável até 15 tf, cuja movimentação unidirecional ou bidirecional é capaz de produzir esforços de compressão e de tração nas camadas do pavimento da seção de teste e, desta forma, permitir a avaliação estrutural e funcional do pavimento com expectativas de vida útil.

Leia mais: Como funciona o FWD (Falling Weight Deflectometer)

O procedimento de ensaio inicia-se na instalação do equipamento sobre uma seção-teste de pavimento definida, onde são realizadas experimentações aceleradas no pavimento em escala real, a partir da aplicação controlada da carga de roda igual ou superior ao limite legal permitido, com velocidade que compatibilize ao período de projeto estimado.

Durante o ensaio, para obtenção dos parâmetros essenciais na determinação do desempenho, é realizada a monitoração da seção-teste através das medições periódicas de deflectometria, afundamento de trilha de roda, aderência, irregularidade longitudinal e defeitos de superfície. A partir das observações obtidas durante o ensaio e dados de monitoração, são realizadas análises que resultam na estimativa real da vida útil e curva de desempenho da estrutura analisada.

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A influência da infraestrutura rodoviária para caminhoneiros

Passar horas consecutivas na estrada é a função de muitos brasileiros todos os dias. Autônomos ou não, caminhoneiros precisam lidar com prazos curtos de entrega, trânsito, sono, cansaço e, muitas vezes, com vias precárias, pavimentos deteriorados e sem sinalização. Por isso, a  influência da infraestrutura das rodovias brasileiras é muito grande para os motoristas, interferindo em sua qualidade de vida e de trabalho.

Pavimentos danificados por efeitos do clima, falta de manutenção e desgaste podem encurtar a vida útil dos caminhões e também afetar a saúde dos caminhoneiros. Pistas esburacadas geram maior trepidação, o que contribui para o surgimento de sintomas como: perda do equilíbrio, lentidão de reflexos, taquicardia, vasoconstricção, alterações na liberação de enzimas e hormônios, dor localizada e difusa, dor de cabeça, mal estar, tonturas, alterações da frequência e capacidade respiratória, falta de concentração, distúrbios visuais e gastrintestinais, cinetose, degeneração de tecido neuromuscular e articular, desmineralização óssea e alterações cardiocirculatórias.

Leia mais: Verão nas estradas: o impacto do calor sobre pavimentos

Em relação aos caminhões, a trepidação causa desgaste prematuro dos amortecedores, como a perda de estabilidade em curvas, balanço excessivo em arranques e freadas, vazamento de óleo, barulhos anormais e dano nas rodas. Além disso, o eixo do veículo também fica comprometido, causando desalinhamento e instabilidade durante a direção. Tratam-se de consequências da má qualidade do pavimento que colocam em risco a segurança do motorista e dos demais passageiros da via.

Outro fator relevante ao trabalho dos caminhoneiros é a infraestrutura das rodovias. A falta de postos de gasolina, restaurantes, hotéis e pousadas ao longo das estradas dificulta o rendimento e entrega dos motoristas. Esse é também um fator de risco, já que a falta de descanso apropriado favorece a ocorrência de acidentes na via, assim como a má alimentação pode desencadear doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. 

Veja também: Como funciona o FWD (Falling Weight Deflectometer)

Caminhoneiros são profissionais fundamentais para a sociedade e a economia do país. Investir na manutenção regular dos pavimentos e na infraestrutura rodoviária é necessário para que esses profissionais essenciais exerçam sua função plenamente. Assim, é possível garantir a qualidade de vida dos motoristas e do serviço que prestam.

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Verão nas estradas: o impacto do calor sobre pavimentos

Durante o verão, o fluxo nas estradas se torna muito mais intenso, principalmente devido ao período de férias. Esse fator, por si só, representa um motivo para cuidado redobrado nas estradas. Por outro lado, as condições climáticas da estação também são outros elementos a se observar nos primeiros meses do ano, uma vez que o calor e o regime de chuvas são mais intensos. Além dos motoristas, as próprias estradas também sofrem com essas interferências.

Revestimentos asfálticos são escuros e, por isso, absorvem muito calor – o pavimento chega a armazenar mais de 80% da energia proveniente da radiação solar. Assim como qualquer elemento, o asfalto dilata quando exposto a elevadas temperaturas e, no Brasil, há períodos e regiões em que a temperatura supera facilmente os 30ºC. Nesse processo de dilatação e contração, podem ocorrer fissuras e rachaduras que prejudicam o nível e o alinhamento do pavimento das vias.

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Depois dessas agressões causadas pelo calor, as chuvas, também comuns durante o verão, podem ter outros impactos no pavimento já fragilizado. As rachaduras favorecem a infiltração da água por baixo do asfalto, o que pode ocasionar um descolamento. Com o tempo, esse desgaste pode gerar outros tipos de patologia do asfalto, como buracos pequenos ou grandes crateras, caso não sejam realizados procedimentos adequados de manutenção.

Como evitar o desgaste e prolongar a vida útil do pavimento?

A durabilidade do pavimento de uma rodovia está diretamente ligada a três elementos principais, que dizem respeito sobretudo às fases de elaboração do projeto. O primeiro deles está ligado à qualidade da estruturação, que deve especificar quais camadas do pavimento são necessárias de acordo com as condições locais e com o volume de tráfego. Em segundo lugar, está a execução rigorosa das obras, com monitoramento adequado da qualidade dos serviços e materiais utilizados.

Veja mais: O que é CQP e qual sua importância?

Em terceiro lugar, está a necessidade de manutenção preventiva e corretiva do pavimento, essencial para evitar que uma patologia simples evolua para um problema estrutural, com custos de correção muito mais elevados. Uma maneira de aumentar a durabilidade do pavimento e reduzir o tempo de manutenção consiste no uso de selantes asfálticos, que impermeabilizam o pavimento e fornecem proteção contra os raios ultravioleta (UV).

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Brasil, um país de rodovias

O Brasil é conhecido por ser um país de investimentos contínuos no transporte rodoviário, sendo o principal modal utilizado para transportar cargas por toda a sua extensão territorial.

Atualmente, mais de 62% de todo o sistema de transporte brasileiro é rodoviário, e 58% das cargas que são transportadas utilizam o meio rodoviário, ou seja, o setor rodoviário brasileiro é especialmente importante pela grande participação que detém no transporte de cargas.

História das rodovias

O rodoviarismo no Brasil é uma aposta desde o início do século XX. Ainda em meados dos anos 1920, o então governador do Estado de São Paulo, Washington Luis, fez a seguinte afirmação: “Governar é fazer estradas”. Foi ele o responsável por projetar e modernizar estradas no interior do estado e para o litoral, em direção ao Porto de Santos.

Mas foi durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) que o rodoviarismo foi implementado de maneira incondicional. A intenção do então presidente da república era, com a implementação da capital em Brasília, integrar o país de norte a sul por meio das rodovias.

A partir daí, o investimento em rodovias por todo o território nacional só cresceu. De 8.675 km em 1960, a malha rodoviária federal pavimentada cresceu para 47.487 km em 1980.

Grandes obras

O Rodoanel Metropolitano de São Paulo, chamado de Mário Covas, é uma das obras rodoviárias mais relevantes da América Latina, e um exemplo da importância das rodovias bem planejadas e executadas para o fluxo das estradas no país.

A obra, que é resultado de um Termo de Compromisso entre a união e o estado de São Paulo e o Consórcio Dynatest / Pacs, se destaca não só pela construção de alta complexidade, mas principalmente pelo impacto positivo na logística que beneficia a sociedade.

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Conheça o Heavy Vehicle Simulator, equipamento de avaliação do desempenho de pavimentos

Uma vez que um projeto rodoviário é concluído, o próximo passo é avaliar o desempenho do pavimento. No entanto, esta verificação pode levar até dez anos de espera, a paritir dos resultados de atuação do tráfego sobre a rodovia.

Porém, com a utilização de um “simulador de tráfego”, é possível reproduzir, num curto espaço de tempo, o tráfego previsto para os diversos trechos da rodovia. Esta é a principal função do Heavy Vehicle Simulator (HVS).

Esse tipo de técnica, com ensaios acelerados por simuladores de tráfego, vem sendo amplamente utilizada nas rodovias brasileiras, principalmente pela Dynatest. Ela funciona como ferramenta de apoio na tomada de decisões, não só em relação à conservação do pavimento, como também no teste de novos materiais.

A tecnologia do Heavy Vehicle Simulator é um utilizada para a aplicação das cargas associadas à ação do tráfego de forma acelerada. É capaz de simular 20 anos de deterioração nas rodovias em até três meses, além de possibilitar o entendimento dos mecanismos da deterioração causada pelo tráfego e, em até certo grau, por fatores ambientais.

O equipamento é operado hidraulicamente e os carregamentos podem ser aplicados em eixos com rodas simples ou duplas, que são movimentados para frente e para trás em um espaço de seis metros de comprimento do pavimento (em uma trilha com largura de 1,5m, dependendo do eixo utilizado). As sessões de teste podem ser trafegadas em duas direções, para maximizar a produtividade, ou em apenas uma direção, quando apropriado.

Influências ambientais, como variação de temperatura e umidade na estrutura do pavimento, podem ser simuladas através de um conjunto de acessórios especiais que incluem uma câmara de controle. Esta possibilidade permite aos pesquisadores interpretarem informações do Heavy Vehicle Simulator relativas ao desempenho dos pavimentos sobre o tráfego e condições ambientais reais.

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